Imóveis de bancos

A campanha “Mês das Oportunidades”, promovida pelo Millennium bcp, tem cerca de 30 imóveis para venda nos concelhos de Braga, Póvoa de Lanhoso, Vila Nova de Famalicão e Vila Verde, no valor global de 2,8 milhões de euros. De recordar que esta iniciativa está enquadrada no âmbito da estratégia de desinvestimento imobiliário do banco.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) tem 1.061 milhões de euros de imóveis em balanço para vender, para recuperar créditos. Apesar de ter conseguido transacionar imóveis no valor de 180 milhões durante os primeiros nove meses do ano, o banco estatal também recebeu, até setembro, imóveis por incumprimento de crédito no valor de 129 milhões de euros.

O número de imóveis que as instituições financeiras portuguesas têm em carteira tem vindo a encolher ao longo dos últimos dois anos e a mudar de perfil. Ao contrário do que antes acontecia, atualmente, agora sete em cada 10 imóveis dos bancos não são casas, mas sim escritórios, armazéns, garagens, arrecadações, terrenos e lojas, entre outros. O BCP é agora o banco que lidera o ranking das instituições com mais imóveis para vender.

O Novo Banco vendeu dez edifícios e cinco frações autónomas localizados em todo o país num negócio avaliado em mais de 50 milhões de euros. Os imóveis em causa, entre eles o Castilho 50, em Lisboa, foram comprados pela Finangeste.

O Santander, considerando que tem uma elevada exposição elevada ao setor imobiliário, decidiu vender a participação maioritária (51%) com que ficou na carteira imobiliária do Popular, que acaba de comprar. Depois de vários candidatos se terem apresentado na corrida, o Santander está agora a negociar com os americanos da Blackstone, cuja oferta suplantou as propostas apresentadas pela Apollo e pela Lone Star.

O Millennium bcp acaba de lançar uma campanha de verão, com duração até ao final do mês de agosto, que contempla a venda de 80 imóveis residenciais e terrenos para construção no Algarve, a preços de desconto.

A Euro Estates – mediação, consultoria e leilões imobiliários realiza no domingo (dia 9) um leilão de imóveis da Caixa Geral de Depósitos (CGD). São ao todo 64 os imóveis que vão estar a ser negociados, 12 dos quais residenciais. O evento realiza-se em Lisboa, no VIP Grand Lisboa Hotel & Spa, às 15 horas.

Comprar casas de bancos em leilão parece ser um negócio que não sai de moda. No último fim de semana, a Euro Estates – mediação, consultoria e leilões imobiliários vendeu 124 imóveis do Santander Totta por cerca de oito milhões de euros. Um balanço positivo, tendo em conta que foram levados a leilão 150 imóveis localizados em todo o país.

O Banif Banco de Investimento vendeu o 15º piso da Torre 3 das Amoreiras, em Lisboa, por 4,5 milhões de euros a um Family Office Nacional. O escritório em causa, que tem uma área bruta de construção de 1.400 m2, fica situado numa das zonas mais centrais da capital e está atualmente arrendado a uma startup portuguesa.

O Millennium bcp vai arrancar com o processo de venda de um total de 178 frações residenciais no empreendimento Village Marina, localizado em Olhão, junto à Marina e ao Parque Natural da Ria Formosa. O objetivo do banco é comercializar as casas, de tipologias T1, T1+, T2, T2+ e T3 e com áreas entre os 56 m2e os 160 m2, em bloco a um investidor, tendo a expetativa de que o negócio seja fechado com franceses, ingleses, suíços ou alemães.

O Novo Banco tem no side bank imóveis (incluindo os de dação em pagamento por incumprimento de crédito) no valor líquido de 2,4 mil milhões de euros. Isto depois de no ano passado o banco ter tido um encaixe líquido com a venda de imóveis de 500 milhões de euros. As provisões para imóveis em 2016 somaram 126,3 milhões de euros.

As maiores imobiliárias a operar em Portugal têm cada vez menos imóveis de bancos à venda em Portugal e poucas casas já restam para vender. A maioria da oferta é não residencial, ou seja, lojas, armazéns e terrenos. ERA, Remax e Century confirmam esta tendência.

A banca está preocupada com a fatura fiscal mais agravada que terá de começar a pagar em 2017 sobre os imóveis de habitação que tem em carteira, devido às novas regras do adicional sobre o IMI. Mas o Governo entende que os bancos têm de ser tratados "como qualquer outro proprietário" e que o património imobiliário que o setor financeiro herdou na crise, com o crédito malparado, "não é responsabilidade do Estado".

A Euro Estates, consultora imobiliária líder no segmento de venda em leilão, vai realizar até final do ano um leilão online de imóveis particulares, ou seja, casas que não estão na posse da banca. São cerca de 40 imóveis localizados de norte a sul do país que vão a praça com descontos de 20%, revelou ao idealista/news Diogo Pitta Livério, diretor comercial da Euro Estates.

Com a crise, que levou à falência centenas de empresas do setor da construção, os bancos, os principais credores, ficaram milhões de euros em imóveis inacabados que começam agora a entrar no mercado. A crescente procura de imóveis – todos os dias são vendidas em média 355 casas, segundo o INE – está a fazer com que os próprios bancos avancem diretamente com a promoção.

Dos 106 imóveis do Novo Banco que foram a leilão no passado fim de semana em Lisboa e no Porto – 61 na capital e 45 na Invicta –, mais de 82% foram comercializados, ou seja, cerca de 90 imóveis. Em causa está um volume de vendas de cerca de seis milhões de euros, revelou a Euro Estates, responsável pela organização dos leilões.

São, ao todo, 106 imóveis que estão na posse do Novo Banco que vão a leilão no fim de semana de 16 e 17 de julho, sábado e domingo, respetivamente. Em causa estão imóveis localizados de norte a sul do país, sendo que o valor base total de licitação ronda os 5,5 milhões de euros.

A banca continua a pagar a fatura da crise. Depois da pesada herança de casas devido às muitas famílias que deixaram de pagar a prestação do crédito à habitação, agora os bancos vêem-se a braços com uma pesada carga de imóveis não habitacionais, resultado das falências. Os maiores bancos nacionais têm mais de 7.000 milhões de euros em imóveis no balanço e a maioria são lojas, escritórios e armazéns.

O leilão de imóveis do banco Santander Totta realizado no passado fim de semana – dia 30 de abril em Lisboa e 1 de maio no Porto – foi um sucesso. Ao todo, e dos 135 imóveis a concurso, vendeu-se em sala cerca de 92% da carteira (124 imóveis) e foi atingido um valor global de vendas acima dos oito milhões de euros, revelou a Euro Estates, consultora imobiliária responsável pela promoção do leilão.

Já arrancou o Mês das Oportunidades do Millennium bcp. A campanha está em vigor até 31 de maio, período durante o qual o banco vai tentar vender mais de 400 imóveis – localizados de Norte a Sul do país – destinados a habitação, comércio, armazéns e terrenos com condições vantajosas.