Santander Totta

O leilão de imóveis do banco Santander Totta realizado no passado fim de semana – dia 30 de abril em Lisboa e 1 de maio no Porto – foi um sucesso. Ao todo, e dos 135 imóveis a concurso, vendeu-se em sala cerca de 92% da carteira (124 imóveis) e foi atingido um valor global de vendas acima dos oito milhões de euros, revelou a Euro Estates, consultora imobiliária responsável pela promoção do leilão.

O banco Santander Totta vai levar a leilão 135 imóveis localizados de Norte a Sul do país no fim de semana de 30 de abril e 1 de maio. Os leilões realizam-se em Lisboa (no Hotel Corinthia) e no Porto (no Hotel Ipanema), respetivamente, e são promovidos pela Euro Estates, consultora imobiliária líder no segmento de venda em leilão.

O Santander Totta é a partir de hoje o novo dono do Banif, tornando-se no segundo maior banco privado a operar em Portugal. A entidade pagou 150 milhões de euros pelos balcões do Banif e outros negócios bons, que o Estado português estava a tentar vender. A fatura da intervenção pública no banco totaliza, para já, 2.930 milhões para os contribuintes e o primeiro-ministro garante que não irá superar este valor.

Boas notícias para quem está a pensar pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa. Isto porque a banca parece estar de novo a abrir a torneira do crédito à habitação, sobretudo os grandes bancos: o Santander Totta e a CGD já quase duplicaram os montantes concedidos até ao final de setembro.

No primeiro semestre, BCP, Santander Totta, BPI e CGD tiveram, em conjunto, um lucro de 467,6 milhões de euros, o valor mais elevado desde a segunda metade de 2010, altura em que lucraram cerca de 560 milhões de euros.

A consultora Euro Estates realizou no passado fim de semana dois leilões de imóveis – um em Lisboa e outro no Porto – que estavam na posse do banco Santander Totta. Em comunicado, a empresa revela que 90% dos imóveis que foram a leilão foram vendidos.

O leilão imobiliário de cerca de 140 imóveis detidos pelo banco Santander Totta e promovido pela consultora Euro Estates foi adiado uma semana: era para realizar-se no fim de semana de 27 e 28 de junho, mas irá decorrer a 4 e 5 de julho. O evento de sábado terá lugar no hotel Ipanema Park, no Porto, e o de domingo no hotel Corinthia, em Lisboa.

A Euro Estates, líder de venda de imóveis em leilão em Portugal, promove nos dias 27 e 28 de junho dois leilões com cerca de 130 imóveis de norte a sul do país detidos pelo banco Santander Totta, com quem colabora desde 2007.

Nos últimos tempos os bancos começaram a aderir “à moda” de baixar os spreads no crédito à habitação, o que pode significar uma diminuição na prestação da casa. No caso do Santander Totta, os clientes Mid e Mass Market têm agora acesso a spreads a partir de 1,79%.

O Santander Totta tem em curso duas campanhas de venda de cerca de 600 imóveis (de uma carteira de 2.000), que são propriedade do banco, com “condições de preço atrativas”. Para atrair compradores, o banco oferece spreads a partir de 2,35% e um financiamento que pode ir até 110% do preço de venda.

Os bancos continuam a mostrar-se mais disponíveis para emprestar dinheiro para a compra de casa. E uma das formas que encontram para o fazer é baixar os spreads. Isso mesmo voltou a fazer o Santander Totta, que já disponibiliza spreads a partir de 1,5%.

O Santander Totta decidiu baixar os spreads no crédito à habitação aos clientes Select, premiando o seu maior relacionamento com o banco. Os mesmos passam a beneficiar de um spread a partir de 2,30%, face aos 2,49% praticados anteriormente.

Nos primeiros nove meses do ano, as famílias e os promotores imobiliários viram-se forçados a entregar aos bancos 1.933 imóveis, por dificuldades em cumprir com o pagamento do empréstimos concedidos. Trata-se de um aumento de 4,5% face ao período homólogo. A maioria destes imóveis vai depois a leilão, mas esta modalidade também está a perder fulgor. Em causa estão dados da APEMIP.

Nos seus círculos mais próximos, quase todos sabiam a sua intenção de abandonar a liderança do banco na próxima junta de acionistas, no dia 15 de setembro, de acordo com fontes consultadas pelo idealista News. Mas a cinco dias dessa data, Emílio Botín faleceu na sua casa de Madrid, com 79 anos e uma vida marcada pela expansão do grupo Santander. Em Portugal, o grupo é dono do Santander Totta, um dos grandes bancos do sistema financeiro nacional.

Os bancos querem, a todo o custo e com rapidez, continuar a "limpar" as casas que têm no balanço, "herdadas" de clientes que não pagaram os empréstimos. Para isso, não apenas dão spreads mais baixos e isentam de comissões os créditos à habitação, como dão dinheiro para obras, decorar a casa ou até pagar despesas como água e luz.

Banco de Portugal terá sondado interesse do Santander no BES: O regulador da banca nacional terá sondado o Banco Santander para avaliar o potencial interesse da instituição no BES.O BPI considera “improvável que o Santander (ou outro banco qualquer) possa estar interessado” no BES enquanto a incerte

Nos últimos meses, e contrariando uma tendência que se verificava há já algum tempo, os bancos começaram a mostrar maior disponibilidade para o crédito à habitação. Uma das medidas passa por baixar os spreads e aumentar os prazos de financiamento. Isso mesmo fez o Santander Totta, que através da campanha “Soluções Casa” ofereceu soluções para comprar, trocar ou remodelar a casa.

Boas notícias para quem quer pedir dinheiro emprestado ao banco para comprar casa. Os bancos, que durante muito tempo fecharam a torneira do crédito à habitação, mostram-se agora mais disponíveis para financiar a aquisição de imóveis. Uma das medidas passa por reduzir os spreads. Isso mesmo está a fazer o Santander Totta, que lançou a campanha “Soluções Casa”, para clientes que querem comprar, trocar ou remodelar a casa.

O Santander Totta vai investir 25 milhões de euros na expansão da sua sede operacional em Campolide, Lisboa. Os trabalhos de alargamento do edifício vão arrancar no terceiro trimestre de 2014 e as obras deverão estar concluídas no início de 2016. A sede financeira do Santander Totta vai permanecer na Rua do Ouro, na Baixa da capital portuguesa, mas o banco admite alienar outros imóveis em Lisboa.