A Sociedade de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI) Vila dos Números vai passar a estar cotada em bolsa. A empresa, que foi fundada em 2010 e passou a deter o estatuto de SIGI em dezembro de 2022, tem como política de investimento a aquisição e o desenvolvimento de projetos de construção e reabilitação de edifícios para revenda ou arrendamento para comércio, serviços ou habitação, podendo também investir em prédios mistos ou rústicos.
Segundo o Jornal de Negócios, está prevista para esta terça-feira (24 de junho de 2024) a admissão técnica da SIGI no mercado Euronext Access em Lisboa, um sistema de negociação multilateral da bolsa de Lisboa, de 50 mil ações com o valor inicial de subscrição de 120 euros, representativas de 100% do capital subscrito da empesa.
“Na medida em que se trata de uma admissão técnica, a Vila dos Números não irá fazer uso dos mecanismos de oferta pública ou de colocação privada no âmbito de captação de capital”, explica a empresa no documento da operação, citado pela publicação.
O único acionista da Vila dos Números é a Léxico SGPS, mas o regime das SIGI obriga a que as sociedades sejam cotadas em bolsa, havendo já outros veículos deste tipo a negociar em Lisboa: a Atrium Bire e a Olimpo Real Estate Portugal, SIGI (ORES Portugal). Ambas têm como acionistas a Sonae e o Bankinter.
De acordo com a empresa, “o objetivo da Vila dos Números consiste em alcançar, numa perspetiva de médio e longo prazo, uma valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores predominantemente imobiliários”.
“Constitui política de investimento da Vila dos Números – SIGI, S.A, a aquisição e o desenvolvimento de projetos de construção e reabilitação de edifícios para revenda ou arrendamento para comércio, serviços ou habitação. (…) Investirá em imóveis urbanos, rústicos ou mistos, localizados em âmbito nacional, com enfoque nas zonas de maior dinâmica populacional, nomeadamente na região da Grande Lisboa e na região do Algarve”, lê-se no site da SIGI.
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Ores compra três hipermercados Continente por 26,2 milhões
A Olimpo Real Estate Portugal (Ores Portugal) comprou um portfólio composto por três hipermercados Continente localizados na Guarda, Cantanhede e Ponte de Lima. A sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI), criada pela Sonae e Bankinter, fechou o negócio por 26,2 milhões de euros.
Atrium: SIGI da Sonae Sierra e Bankinter entra na bolsa de Lisboa
A Atrium, sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) lançada pelo Bankinter Investment e Sonae Sierra em meados do ano passado, anunciou que “as ações representativas do seu capital social foram admitidas à cotação no sistema de negociação multilateral Euronext Access, gerido pela Euronext Lisboa”.
SIGI têm novas regras para combater branqueamento de capitais
Há novas regras para as Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI). O novo regulamento publicado em Diário da República, a 9 de junho, prevê que estas sociedades têm de enviar mais informações à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) adotando, assim, novos procedimentos no âmbito do combate ao branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo. São vários os dados a comunicar no decorrer da sua constituição e um dele passa mesmo por identificar as sua
Imóveis da SIGI da Sonae Sierra e do Bankinter valorizam 6,6%
Os seis imóveis da ORES Portugal (Olimpo Real Estate Portugal) adquiridos em 2020 valorizaram quase três milhões de euros em 2021. A Sociedade de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI) lançada no final de 2019 pela Sonae Sierra e o Bankinter detém, ao todo, sete imóveis no país, tendo comprado, no ano passado, um armazém logístico em Vila Nova de Gaia, que está arrendado ao Grupo Luís Simões. Esta é, de resto, a única SIGI existente em Portugal.
Só uma SIGI foi criada em 2 anos de regime – porquê?
Já há muito era aguardado um regime em Portugal equivalente aos norte-americanos REIT (Real Estate Investment Trust), para que o país se tornasse – ainda mais – num íman de investimento imobiliário internacional. E, em julho de 2019, o Parlamento português aprovou a formação das chamadas Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI). De lá para cá, apenas foi criada uma SIGI – a ORES Portugal. Porquê? O regime de transparência fiscal parece não convidar
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