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Portugueses continuam a preferir comprar casa em vez de arrendar

Portugal é um país de proprietários, e apesar de haver cada vez mais inquilinos, a procura pelo mercado de compra e venda continua a ser maior que no do arrendamento urbano. Segundo dados divulgados pelo gabinete de estudos da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), relativos aos primeiros nove meses do ano a procura casas no mercado de compra e venda ronda os 53,5%.

Luís Lima, presidente da APEMIP, considerou, no entanto, que esta tendência, “a manter-se, não o será por muito mais tempo”.

De acordo com o Dinheiro Vivo, que se apoia nos dados da APEMIP, em termos de procura de casas para arrendar, 39% dos casos apontavam para um valor entre os 300 e os 500 euros. Já em 38,5%, o objetivo era encontrar uma solução igual ou inferior a 300 euros mensais. Só 13,9% procuravam arrendar habitações entre os 500 e os 750 euros.

No que diz respeito à aquisição de imóveis, 23,5% das pesquisas direcionaram-se para valores iguais ou inferiores a 75 mil euros, 30,6% situavam-se entre os 75 mil e os 125 mil euros e 20% entre os 125 mil e os 175 mil euros.

Citado pela publicação, Luís Lima adiantou que “o mercado imobiliário continuou, em 2013, a refletir o diminuto poder de compra e o escasso rendimento disponível das famílias, bem como o crescente nível de desemprego e as restrições ao nível do financiamento bancário”.

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