
a associação portuguesa de seguradoras (aps) defendeu a limitação às famílias em dificuldades do resgate de planos poupança-reforma (ppr) para pagar a prestação da casa, considerando que a lei lesa o estado, ao permitir resgates sem perda de benefícios fiscais. “seria mais correcto existirem regras que limitassem o acesso a essa possibilidade de resgate", disse o presidente da aps, seixas vale, na comissão parlamentar de orçamento e finanças
sublinhe-se que o responsável foi ouvido sexta-feira no parlamento, no último dia de audições que vão servir de base às alterações que serão feitas à lei que, desde janeiro, permite a qualquer cidadão (mesmo sem dificuldades financeiras) resgatar os ppr e ppr educação (ppre) para pagamento do crédito à habitação, sem penalizações nem perda de benefícios fiscais
citado pelo público, seixas vale frisou que esta possibilidade deveria ser dada a "famílias com dificuldades" e até de "forma mais intensa do que a prevista na lei". o líder da aps adiantou, no entanto, que o âmbito alargado da lei vai custar dinheiro ao estado, já que esta permite levantar os fundos para pagar crédito à habitação sem perda dos benefícios fiscais. "pagamos todos para quem tem ppr, e esses só são 15% da população. permitir que não haja penalização de benefícios fiscais é um duplo benefício a uma parte da população e àquela que tem maiores níveis de rendimento", que é, em geral, a que faz os planos de poupança, disse
de referir que existem cerca de 2,5 milhões de contratos de ppr que se estima que abranjam 1,5 milhões de portugueses. actualmente, há 13 mil milhões de euros em ppr sob gestão das seguradoras, sobretudo, mas também de sociedades gestoras de fundos de pensões
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1 Comentários:
Este teórico dos seguros é um espectáculo. De acordo com a definição dele, o que são famílias em dificuldades ?
Devem ser todas.
No entender do visionário a minha família que perdeu em 3 anos 7 remunerações mensais em 28 que recebia e que tem dois PPR não é uma família em dificuldades.
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