Inflação sobe para 10,2% em outubro – a mais alta desde maio de 2012
Apesar dos esforços do Banco Central Europeu (BCE) para travar o consumo e o investimento, por via da subida das taxas de juro diretoras – voltou a aumentar os juros esta quinta-feira em 75 pontos base – , a inflação em Portugal continua a subir. Segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta sexta-feira, dia 28 de outubro, a inflação no nosso país deu o salto para 10,2%, uma taxa superior em 0,9 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior, sendo a mais elevada desde maio de 1992.
Cheque 125 euros: milionários a receber e pagamento repetido 33 vezes
O cheque de 125 euros, apoio extraordinário do Estado para ajudar as famílias a mitigar os efeitos da inflação e da subida dos juros, continua envolto em polémica. Às dúvidas relativamente a quem tem direito a recebê-lo e ao caos nos pagamentos (ou falta deles), junta-se agora o facto de haver milionários a receber esta ajuda dada pelo Governo, nomeadamente cidadãos estrangeiros titulares de vistos gold, atribuído por exemplo a quem compra casas acima dos 500.000 euros. E há ainda quem tenha recebido 33 cheques de 125 euros na mesma morada.
Arrendar casa em Portugal: taxa de esforço sobe para 54%
O custo de vida das famílias está a ficar mais caro à boleia da inflação. E as rendas das casas também estão a encarecer, tendo aumentado 4,5% no terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado, segundo o idealista. Em resultado, a taxa de esforço das famílias para pagar a renda da casa subiu no último ano. A percentagem do rendimento familiar necessário para pagar o arrendamento de uma habitação em Portugal passou de 48% no terceiro trimestre de 2021 para os 54% no verão de 2022 (+ 7 pontos percentuais), mostra estudo do idealista.
BCE aumenta juros em 75 pontos: taxas dos depósitos a prazo vão subir?
A economia europeia estremeceu com a nova subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) em 75 pontos base esta quinta-feira, dia 27 de outubro. Há consequências à vista para a economia: a Euribor deverá continuar a subir, tornando os créditos habitação mais caros, e há já vários países que estão a sentir as economias a contrair. Mas também há efeitos positivos para as carteiras das famílias: o aumento dos juros diretores impulsiona também a subida das taxas de juro dos depósitos a prazo no espaço europeu, tornando-os mais rentáveis. Explicamos.
Como gerir o salário em tempos de crise
O cenário é de crise, com a taxa de inflação a não dar tréguas e o Banco Central Europeu (BCE) a responder com a subida da taxa de juros. Uma das consequências deste cenário, além do aumento da prestação da casa a pagar ao banco pelo crédito habitação, é a perda de poder de compra, que segundo António Costa é “brutal”. Mas há formas de tentar “minimizar” os danos, nomeadamente fazendo uma gestão correta do salário.
O grande desafio do mercado imobiliário: dar prioridade à habitação
Dar prioridade à habitação em Portugal. É este o grande desafio do mercado imobiliário no atual cenário macroeconómico.
Subida dos juros pelo BCE: há recessão económica na Europa à vista?
A economia europeia já está a desacelerar. E a nova subida dos juros pelo Banco Central Europeu (BCE) em 75 pontos base esta quinta-feira, dia 27 de outubro, vem limitar ainda mais o consumo das famílias e o investimento das empresas. Neste contexto, o risco de recessão está a tornar-se cada vez mais evidente na Zona do Euro. E Christine Lagarde, presidente do regulador europeu, tem isso bem presente na sua tomada de decisão, admitindo que há "a probabilidade de uma recessão está a pairar no horizonte".
Marcelo: BCE deve reponderar "subida em galope das taxas de juro"
O Presidente da República defendeu esta quinta-feira, dia que foi anunciada a nova subida de 75 pontos nas taxas de juro diretoras, que o Banco Central Europeu (BCE) deve reponderar até ao fim deste ano a "subida em galope das taxas de juro", que considerou poder ser a opção errada na atual conjuntu
BCE volta a subir juros em 75 pontos: como fica o crédito habitação?
O Banco Central Europeu (BCE) continua empenhado em pôr um travão à inflação que se faz sentir na Zona Euro e que chegou aos 9,9% em setembro, mesmo depois das taxas de juro diretoras terem subido 125 pontos base entre julho e setembro. Esta quinta-feira, dia 27 de outubro, o Conselho do BCE reuniu-se e decidiu voltar a usar a sua principal arma contra a inflação: voltou a subir as taxas de juro diretoras em 75 pontos base. Uma vez mais, a decisão do regulador europeu vai continuar a ter impacto no custo dos créditos habitação, por via da subida das taxas Euribor.
Reação do idealista ao aumento das taxas de juro do BCE
Relativamente ao aumento das taxas de juro anunciado há poucos minutos pelo Banco Central Europeu (BCE), Miguel Cabrita, responsável do idealista/créditohabitação em Portugal, explica que "este aumento foi inicialmente descontado pelo mercado durante semanas e tem sido responsável pelas fortes subidas da Euribor que se têm registado nos últimos dias. No entanto, esse movimento mostra a ineficácia das medidas tomadas até agora, incluindo o importante aumento aprovado em setembro, com o objetivo de conter a inflação”.
Quanto sobe a prestação da casa com a Euribor? Simula aqui
Pela terceira vez em 2022, o BCE decidiu subir as taxas de juros diretoras, desta vez, em 75 pontos, tendo em vista pôr um travão à alta inflação na Zona Euro. Mas esta decisão traz consequências: segundo Miguel Cabrita, responsável do idealista/créditohabitação em Portugal, o aumento dos juros pelo regulador europeu "tem sido responsável pelas fortes subidas da Euribor que se têm registado nos últimos dias”. Ou seja, este novo aumento dos juros diretores poderá inflacionar a subida da Euribor e, por conseguinte, aumentar as prestações da casa. Mas quanto? Muito depende do ano do contrato.
Juros da casa ainda longe de 2008 mas custo de vida gera preocupação
O efeito da subida dos juros na prestação da casa está longe dos patamares registados em 2008/2009, quando a Euribor atingiu valores máximos, mas a inflação atual e valor dos novos empréstimos habitação trazem preocupação acrescida, avisa a Deco.
Em outubro de 2008, o valor da prestação mensal de u
Crédito para comprar casa: montante total concedido em máximos de 2015
O Banco Central Europeu (BCE) prepara-se para voltar a subir as taxas de juro diretoras – já aumentaram 50 pontos base e 75 pontos base, num segundo momento – esta quinta-feira (27 de outubro de 2022), o que fará com que a prestação a pagar ao banco pelo empréstimo da casa continue também a acelerar. A verdade é que o negócio do crédito habitação continua em alta em Portugal, conforme mostram os dados mais recentes do Banco de Portugal (BdP): no final de setembro, o montante total de empréstimos aos particulares para habitação cresceu 4,4% em relação ao período homólogo, para 99 954,4 milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos anos (desde junho de 2015).
Comprar casa: taxa de esforço subiu para 41%
A perda de poder de compra e subida acentuada dos juros nos últimos meses está a provocar um aumento no esforço financeiro das famílias portuguesas para a compra de casa. O custo de vida está a subir a uma maior velocidade que os salários, e isso reflete-se na taxa de esforço, que subiu 13 pontos percentuais num ano. No terceiro trimestre de 2022, as famílias destinavam 41% dos seus rendimentos para a habitação, valor que compara com os 28% observados em igual período do ano passado.
Banca alerta para efeitos de medidas paternalistas no crédito da casa
A banca foi, esta quarta-feira, ao parlamento defender que é suficiente o apoio a créditos habitação de famílias carenciadas, que ao Estado compete dar-lhes ajuda, e alertar para consequências de medidas ‘paternalistas’ cuja fatura será paga por gerações mais novas.
"Há que prevenir que as boas int
Deco quer linha de financiamento para crédito habitação de famílias
A associação Deco defendeu esta terça-feira, no parlamento, que é preciso lançar uma linha de financiamento de crédito à habitação para famílias em vulnerabilidade económica, face à subida dos juros, e que a banca deve ser obrigada a renegociar créditos.
"O PARI [plano de ação para o risco de incum
Marcelo promete acompanhar com atenção subidas nas prestações da casa
O Presidente da República garante que vai acompanhar, com o Governo, o aumento das prestações do crédito à habitação, estimando um crescimento até 25%. “O Governo tem tentado responder a isso através de prestações específicas.
Preço das casas a desacelerar – em Lisboa e mais seis concelhos
As casas para comprar continuam a ficar mais caras em todos municípios com mais de 100 mil habitantes. Mas houve 7 concelhos que registaram uma desaceleração da evolução dos preços medianos das casas para comprar, com destaque para Lisboa: que passou de um crescimento homólogo de 13,7% no primeiro trimestre de 2022 para 7,6% no segundo trimestre do ano (ou seja, -6,1 pontos percentuais), refere o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira. Já no Porto os preços das casas aceleraram entre estes dois momentos (+9,2 p.p.).
Crédito da casa: taxa de esforço acima de 40% vai ditar renegociação
O Governo deverá levar esta quinta-feira, 27 de outubro, a Conselho de Ministros, um projeto de diploma para atenuar o impacto do aumento da subida dos juros nas famílias com crédito habitação. O documento prevê que uma taxa de esforço superior a 40% e uma evolução nesses mesmos encargos de cin
Crédito habitação: Costa recusa “dramatismo” e quer prudência do BCE
O impacto do aumento dos juros nos créditos habitação está a ser acompanhado pelo Governo, juntamente com o Banco de Portugal e com a Associação Portuguesa de Bancos.