Queda do imobiliário na China gera pressão extra na economia mundial
O atual cenário macroeconómico é marcado pela incerteza da guerra na Ucrânia e ainda pelos riscos da pandemia (embora tenham diminuído, não desapareceram). A tudo isto acresce ainda “os riscos e as incertezas sobre a resiliência da economia chinesa e, em particular, do seu setor imobiliário que continuarão a pressionar o dinamismo da economia global”, explica o Governo na proposta OE2023. Isto quer dizer que o período de maior incerteza irá prolongar-se para 2023, tornando a “tomada de decisões mais complexa”, admite o Executivo de António Costa.
Concreta está de volta: "A construção tem de ser mais sustentável"
A fileira do imobiliário e da construção vive, hoje, vários desafios. E um deles passa por tornar a construção mais sustentável, contribuindo para a economia circular. Esta é uma questão que vai estar no centro de debate da Concreta - Feira de Arquitetura, Construção, Design e Engenharia, que arranca esta quinta-feira, dia 13 de outubro, no Porto. Até porque, hoje, “os arquitetos e engenheiros (…) têm cada vez mais atenção à origem e aos impactos, por exemplo, dos materiais utilizados na construção, contribuindo para uma menor pegada ecológica, maior durabilidade dos projetos”, explica Amélia Estêvão, diretora de marketing da Exponor, em entrevista ao idealista/news.
As reações de Marcelo e da oposição à proposta do OE2023
O Governo entregou a proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), no Parlamento, esta segunda-feira, 10 de outubro de 2022. Da esquerda à direita, todos os partidos da oposição reagiram ao projeto-lei com duras críticas, considerando que o pacote de medidas apresentado é insuficiente, e aquém das expectativas. Também o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, assumiu estar “pessimista” quanto às previsões do Executivo sobre a inflação.
Apoios ao crédito habitação: condições extra de renegociação em breve
Para ajudar as famílias a enfrentar a subida dos juros no crédito habitação, o Governo desenhou várias medidas na proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), como é o caso da redução do escalão do IRS para trabalhadores por conta de outrem que possuam empréstimos da casa. Em paralelo ao orçamento, também foi desenhado um diploma que cria novo regime de renegociação dos contratos de crédito habitação com os bancos. E o ministro das Finanças já anunciou que espera apresentar “em poucas semanas” este novo processo legislativo que prevê as condições e modalidades de renegociação dos contratos.
Comprar casa e colocá-la a arrendar rendeu 5,9% no terceiro trimestre
Comprar uma casa para colocá-la a arrendar é opção para muitas pessoas que pretendem ganhar um rendimento extra ao final do mês. Mas, afinal, qual é a rentabilidade bruta do negócio do arrendamento em Portugal? Um estudo do idealista mostra que a rentabilidade bruta da compra de uma casa em Portugal para arrendar foi de 5,9% no terceiro trimestre de 2022, menos que em plena pandemia (6,5%).
Credit Suisse põe à venda o famoso hotel Savoy de Zurique
O banco suíço Credit Suisse colocou à venda o famoso hotel Savoy, em Zurique (Suíça), num processo que está inserido no seu plano de reestruturação, que passa por se "desfazer" de algum património imobiliário. Trata-se de um alojamento que funciona há quase 200 anos e que pode ser vendido por cerca de 400 milhões de francos suíços (412 milhões de euros).
Queda do preço das casas ameaça estabilidade financeira, alerta CGD
O contexto atual de alta inflação e de subida das taxas de juro ameaça colocar as famílias portuguesas em situação de fragilidade. O alerta é dado pela CGD, que abre a porta a incumprimentos no pagamento das prestações bancárias, nomeadamente no crédito habitação. Também os preços das casas tenderão a cair de forma “abrupta”, refere o banco público, salientando que esta situação “poderá constituir uma ameaça para a estabilidade financeira”.
Incumprimento no crédito habitação vai subir, prevê Fitch
Hoje, o incumprimento dos créditos habitação em Portugal está nos níveis mais baixos dos últimos 24 anos. Mas o atual cenário, marcado pela inflação e pela subida dos juros a pique, pode mudar tudo. A Fitch prevê que, à medida que as taxas de juro crescem, o nível de incumprimento do crédito habitação vai aumentar em 2022 e 2023. E vai afetar, sobretudo, as famílias mais vulneráveis.
Madeira vai criar fundo para apoiar famílias com crédito à habitação
O Governo da Madeira (PSD/CDS-PP) vai criar um fundo para auxiliar famílias com crédito à habitação devido à subida das taxas de juro, anunciou o chefe do executivo Regional, referindo que a medida entrará em vigor este mês. Apoios vão ser calculados em função da taxa de esforço.
Do salário mínimo ao IRS: o que já se sabe sobre o OE2023
As negociações do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) têm marcado a agenda nos últimos dias. E a proposta vai dar entrada na Assembleia da República (AR) esta segunda-feira, dia 10 de outubro. Já há várias linhas gerais conhecidas da proposta do Governo socialista, que vão mexer com as carteiras das famílias no próximo ano. Da atualização do IRS com base em aumentos de 5,1% à subida do salário mínimo para 760 euros, passando pelos apoios no crédito habitação. Explicamos o que está em causa.
Apoios ao crédito habitação confirmados pelo Governo: o que vai mudar?
A maioria dos portugueses está a sentir a subida das prestações da casa assim que são atualizadas, dada a subida dos juros. Isto porque cerca de 93% dos créditos habitação no nosso país são de taxa variável e indexadas à Euribor, que está em máximos de dez anos. Para atenuar o agravamento da taxa de esforço das famílias, o Governo está a preparar apoios ao crédito habitação, que vão passar pela extensão do prazo ou suspensão da comissão de amortização. Explicamos as medidas que estão em cima da mesa.
Recessão económica em 2022 é afastada pelo BdP apesar da alta inflação
Este ano está a ser marcado pela subida generalizada dos preços. Começou logo a sentir-se nos produtos energéticos e no supermercado, e rapidamente contagiou toda a economia portuguesa. Contas feitas, o Banco de Portugal (BdP) estima que a inflação aumente 7,8% em 2022. E este contexto não só estagna o rendimento real disponível, como reduz a poupança das famílias. Mas, ainda assim, o crescimento da economia foi revisto em alta em outubro para 6,7%, afastando um cenário de recessão em 2022.
PSD quer que Centeno esclareça realidade sobre empréstimos habitação
O PSD questionou o Banco de Portugal sobre a “realidade dos contratos de crédito habitação”, sobretudo o número de contratos com taxa de juro indexada à Euribor e contratos com taxa fixa, assim como créditos ao consumo.
De acordo com o requerimento, apresentado esta quinta-feira (dia 06 de outubro
Maioria dos membros do BCE votou na subida dos juros em 75 pontos base
"Um número muito elevado de membros" do Conselho do Banco Central Europeu (BCE) votou a favor do aumento das taxas de juro, de 75 pontos base, para 1,25%, na reunião de setembro, foi esta quinta-feira, dia 6 de outubro, anunciado.
Crédito habitação para estrangeiros: spread desde 1,2% no Novo Banco
Embora os cidadãos com domicílio fiscal em Portugal sejam os que mais compram casas no país, os negócios imobiliários fechados por não residentes continuam a aumentar em 2022. E num contexto de alta subida da Euribor, já há bancos a melhorar as ofertas de crédito habitação para estrangeiros. Um deles é o Novo Banco que oferece um spread com bonificação máxima desde 1,20%. Explicamos tudo na rubrica de crédito habitação do mês de outubro.
Novo Banco: não houve aumento significativo do crédito malparado
O presidente executivo do Novo Banco indicou que não houve um aumento significativo do crédito malparado perante as altas taxas de juro e a inflação e adiantou que a instituição deve atingir a meta de 5% a curto prazo.
Poupanças nos depósitos a prazo? Montante subiu 7% com a alta inflação
Com o poder de compra pressionado por uma inflação que chegou aos 9,3% em setembro, os portugueses têm optado cada vez mais por proteger as poupanças nos depósitos a prazo, ainda que rendam pouco (0,07%). Os dados do Banco de Portugal (BdP) mostram que o montante de novos depósitos a prazo subiu 7% em agosto face ao mês anterior, atingindo os 4.124 milhões de euros.
Novos créditos habitação caem 11% com subida dos juros para 2,01%
As mudanças da política monetária por parte do BCE têm agitado as águas do mercado de crédito habitação. Depois de o regulador europeu ter subido as taxas de juro diretoras, as taxas Euribor voltaram a dar o salto em setembro. E como em Portugal a taxa variável continua a ser a mais procurada, qualquer flutuação da Euribor reflete-se nas taxas de juro dos novos créditos habitação, que em agosto atingiu o valor médio de 2,01%, o mais elevado desde maio de 2016, aponta o Banco de Portugal (BdP). Por outro lado, a subida dos juros poderá estar a influenciar o montante concedido em novos créditos habitação, já que caiu 11% entre julho e agosto.
Comprar ou vender casa: melhor agora ou esperar até 2023?
O atual contexto económico, caracterizado pela alta inflação e subida das taxas de juro, está a influenciar vários setores, nomeadamente o imobiliário. E é por isso que tanto compradores como vendedores de imóveis se perguntam se este é ou não um bom momento para fazer negócio, ou se é preferível esperar até 2023. Eis o que pensam alguns especialistas.
Casas novas em Lisboa: portugueses rendidos ao O’Living
As famílias continuam a comprar casa em Portugal, tendo sido vendidas 43.607 habitações entre abril e junho de 2022, mais 4,5% que no período homólogo. Significa isto que apesar do contexto atual os portugueses continuam ativos no mercado residencial. O projeto O’Living, junto ao Parque das Nações, em Lisboa, é exemplo disso: terá 86 apartamentos e mais de metade (44 imóveis/51%) estão vendidos, sendo que 99% dos compradores são… portugueses.