Quanto rende pôr as poupanças nos depósitos a prazo em Portugal?
O ciclo de baixas taxas de juro nos depósitos a prazo ainda não terminou em Portugal, muito embora o Banco Central Europeu (BCE) esteja comprometido em subir as taxas de juro diretoras para fazer baixar a inflação na Zona Euro, que atingiu os 10% em setembro.
O mapa de risco macroeconómico por país em 2022
Para estabelecer o nível de risco de um país, foram levados em consideração vários fatores externos que podem afetar os investimentos e as avaliações das empresas de um país. Da política monetária, aos fluxos comerciais e ao marco regulatório ou ao clima político.
Perguntas a fazer se queres comprar casa com crédito habitação agora
Comprar casa é uma das decisões financeiras mais importantes na vida de uma família, sobretudo se necessitar de recorrer a financiamento bancário, já que se traduz numa responsabilidade de longo prazo. É por isso que antes de dar este passo e contratar um crédito habitação para comprar casa, é importante ter em conta a documentação que deve ser apresentada, qual o valor das poupanças necessário e qual o valor que terá se ser pago de prestação da casa todos os meses.
Preço das casas na Suécia cai 11,2% em meio ano
O mercado imobiliário sueco, que foi um dos mais “quentes” durante a pandemia, está a atravessar uma crise. O preço das casas caiu 11,2% em setembro, face ao pico atingido em março, sendo esta a maior queda registada desde a última crise financeira global, segundo a Bloomberg. A explicar este arrefecimento está, entre vários fatores, a forte subida das taxas de juro.
“A tecnologia transforma a venda de uma casa numa viagem mais rápida”
O mundo está repleto de desafios e incertezas. E todos os setores de atividade estão a sentir os ventos de mudança, nomeadamente o imobiliário e em concreto o negócio da mediação. A pandemia veio acelerar a digitalização, que está a ganhar força em tempos de crise como os que se vivem. É caso para dizer que o “comboio” da tecnologia está a passar, e quem não o apanhar fica pelo caminho. “A tecnologia disponível hoje transforma o processo de venda de um empreendimento numa viagem mais rápida, mais previsível e até mais eficiente”, diz ao idealista/news João Félix da Costa, CEO da startup portuguesa Gigantic, que tem nova solução 3D para o mercado imobiliário.
Cheque de 125 euros: caos nos pagamentos (ou falta deles)
O apoio extraordinário do Estado, para mitigar os efeitos da inflação, começou a ser pago aos contribuintes na quinta-feira, dia 20 de outubro. E já se afigura o caos no pagamento do cheque de 125 euros às famílias. Isto porque há famílias que têm direito ao apoio e o sistema indica não o vão receber. E, por outro lado, há famílias que não têm direito a estas ajudas à inflação – por receberem mais de 2.700 euros brutos mensais, por exemplo – e têm o pagamento agendado nas plataformas.
Prestação da casa sobe 14,8% para 272 euros – a mais alta desde 2012
Os empréstimos habitação já estão a refletir os efeitos da subida das taxas de juro diretoras pelo BCE e o consequente aumento das taxas Euribor. Isto porque, no conjunto de contratos de crédito habitação em Portugal, a taxa de juro atingiu os 1,144% em setembro, o valor mais elevado desde março de 2016. E esta evolução espelha-se nas prestações da casa, que estão a ficar mais caras. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a prestação média fixou-se em 272 euros em setembro (+14,8% em termos homólogos). Esta é a prestação da casa mais elevada desde maio de 2012.
Medidas para a habitação apresentadas muito em breve, diz Medina
As medidas no âmbito da habitação com soluções para mitigar o impacto da subida dos juros para quem tem empréstimo serão apresentadas “muito em breve”, disse o ministro das Finanças, Fernando Medina, salientando "o rigor e precaução" com que têm de ser desenhadas.
“Imobiliário continua a ser um bom sítio para proteger as poupanças”
Vivem-se tempos conturbados e de incerteza um pouco por todo o mundo. Um cenário – de inflação alta, taxas de juro a crescer e custos de construção a aumentar, entre outros fatores – que também terá impacto na mediação imobiliária. Estes são temas que serão, seguramente, abordados esta quinta-feira (20 de outubro) no Imocionate 2022, que se realiza no Centro de Congressos do Estoril. “O imobiliário continua a ser um bom sítio para proteger o valor das poupanças”, diz ao idealista/news o economista Nadim Habib, um dos oradores do evento.
Valorização dos imóveis reduz diferenças entre ricos e pobres, diz BdP
“Sempre que o valor dos ativos aumenta significativamente, e de forma transversal aos vários tipos de famílias, a desigualdade da distribuição da riqueza reduz-se”. Quem o diz é o Banco de Portugal (BdP) no Boletim Económico de outubro, explicando que é precisamente isso que está a acontecer em 2022. O “dinamismo do mercado imobiliário” e o “elevado peso dos imóveis no total de ativos” é responsável, em grande medida, pelo aumento de 12,1% da riqueza líquida em termos nominais no país.
Investimento em imobiliário a bater recordes – “2022 é ano estranho”
“É um ano muito estranho este que estamos a viver. A nós corre bem. É um sentimento um pouco esquizofrénico”. É desta forma que Eric van Leuven, diretor-geral da Cushman & Wakefield (C&W) em Portugal, inicia a apresentação da 39ª edição do Marketbeat Portugal. Segundo a consultora, 2022 pode ser um ano de recordes em termos de investimento em imobiliário comercial, com vários negócios em pipeline e em vias de “sair do papel” até final do ano, o que permite concluir que Portugal continua no radar dos investidores estrangeiros. Não há, no entanto, como fugir ao contexto atual, marcado por alta inflação, taxas de juro a subir e elevados custos de construção, por exemplo, pelo que se antevê que haja um travão no investimento em 2023.
Logística ao rubro: Goldman Sachs está a estudar projetos em Portugal
O investimento imobiliário continua a ser um refúgio para os investidores nacionais e internacionais. E o segmento de logística continua a atrair investidores de todo o mundo, até porque há escassez de imóveis deste tipo para a procura existente. Um dos gigantes que está de olho em desenvolver novos imóveis logísticos em Portugal é a norte-americana Goldman Sachs.
Crédito habitação: o que é e como se calcula a taxa de esforço?
Nas famílias em que o rendimento é relativamente baixo ou com uma taxa de esforço elevada, o aumento do custo de vida já está a pressionar os orçamentos, e a provocar uma subida do sobreendividamento. Daí que seja tão importante conhecer a taxa de esforço, para evitar cenários de incumprimento e maiores dificuldades financeiras. No artigo da Deco Alerta desta semana, explicamos tudo sobre este assunto. Toma nota.
Imobiliário comercial: investidos mais de 1.100 milhões até agosto
Apesar do atual contexto macroeconómico, caracterizado pela subida dos juros e inflação alta, o mercado imobiliário português continua a dar sinais de resiliência – pelo menos, para já. Até ao final de agosto foram investidos 1.100 milhões de euros em imobiliário comercial, segundo o WMarket Review Mid-year 2022, uma publicação bianual da consultora imobiliária Worx.
Apoios ao crédito habitação: banca espanhola propõe congelar prestação
A subida das taxas Euribor está a agravar os créditos habitação de taxa variável em todos os países da Europa. E há vários Estados-membros que estão a preparar um conjunto de apoios para ajudar as famílias a pagar prestações da casa mais caras. Portugal foi um deles, com o Governo de António Costa a anunciar descontos no IRS e condições extra de renegociação para as famílias. E, em Espanha, a banca está a estudar a hipótese de congelar o pagamento das prestações da casa durante um ano para atenuar o impacto da subida dos juros e da inflação nos orçamentos familiares.
Ter poupanças em depósitos: juros em Portugal dos mais baixos na UE
A subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) para travar a inflação acaba por influenciar o aumento generalizado dos juros na Zona Euro, quer nos créditos habitação, quer nos depósitos a prazo. Mas nem todos os países europeus estão a refletir esta subida dos juros diretores da mesma forma. Colocar as poupanças num depósito a prazo rende 1,44% nos Países Baixos, enquanto em Portugal rende 20 vezes menos. A taxa de juro nos depósitos a prazo no nosso país, de 0,07%, foi mesmo a terceira mais baixa da União Europeia (UE) em agosto.
Crédito habitação: vêm aí mais medidas para apoiar famílias
Para ajudar as famílias a enfrentar a subida dos juros no crédito habitação, o Governo desenhou várias medidas na proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), como a redução do escalão do IRS. Ainda assim, o Ministério das Finanças e o Banco de Portugal (BdP) estão a trabalhar em novas medidas, nomeadamente alterações aos regimes que monitorizam sinais que apontem para o incumprimento dos créditos para a compra de habitação permanente.
Oferta de casas à venda em Portugal desceu 23% num ano
A procura de casas para comprar continua em alta em Portugal, mesmo num contexto de alta inflação e subida de juros no crédito habitação, que tem encolhido o poder de compra das famílias. Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) espelham isso mesmo: só entre abril e junho deste ano foram transacionadas 43.607 habitações, traduzindo-se num crescimento de 4,5% face ao mesmo período 2021. E este aumento da venda de casas explica, em parte, a descida da oferta de habitações no mercado, bem como a continuada subida de preços. O stock de casas à venda no país caiu 23% entre o terceiro trimestre de 2022 e o mesmo período de 2021, aponta um estudo do idealista, o principal Marketplace imobiliário do sul da Europa.
Santarém pede crédito de 15 milhões para pagar antigo quartel à Estamo
O município de Santarém vai contrair um empréstimo de 15 milhões de euros, a 20 anos, para pagar a antiga Escola Prática de Cavalaria (EPC) à Estamo, pondo fim à tentativa de negociar o valor acordado em 2008.
Evolução “adversa” da guerra sobe custos dos créditos habitação
Hoje, a economia mundial vê-se confrontada com vários riscos. E um deles prende-se com o “elevado grau de incerteza” quanto à evolução da guerra na Ucrânia, já que pode influenciar quer o crescimento económico dos países da Zona Euro, quer a inflação. Ao analisar os impactos de uma “evolução mais adversa da guerra”, o Governo de António Costa conclui que os encargos com os créditos habitação acabariam por subir e sentir-se-ia uma maior pressão sobre os preços das matérias-primas, afetando os custos energéticos e o setor da construção.