Governo admite criar mais apoios ao crédito habitação
A rápida subida de juros no crédito habitação colocou muitas famílias em dificuldades financeiras. E para atenuar os efeitos da subida das prestações da casa, o Governo avançou com medidas, criando novas regras para renegociar os empréstimos e a bonificação dos juros. Agora, o Governo admite ajustar estas medidas de apoio ao crédito habitação e até avançar com novas medidas complementares.
Venda de malparado e imóveis pelo Montepio sob investigação do BdP
O Banco Montepio vendeu à CarVal Investor duas carteiras de crédito malparado e imóveis em 2015, que resultou na perda de 12 milhões de euros para a instituição financeira.
Empréstimo da casa facilitado: taxas de esforço serão revistas
Há mudanças à vista na concessão de novo crédito habitação em Portugal, de forma a permitir que mais pessoas possam recorrer a financiamento bancário na hora de comprar casa. Em causa estão alterações no cálculo da taxa de esforço, que devem avançar ainda este ano, revelou a vice-governadora do Banco de Portugal (BdP), Clara Raposo.
Crédito habitação: prestação da casa vai descer em 2024
O aperto da política monetária pelo Banco Central Europeu (BCE) tem-se traduzido num aumento das taxas Euribor, às quais estão indexados os créditos habitação de taxa variável.
Imóveis de bancos: Montepio vendeu 7.000 em cinco anos por 900 milhões
O banco Montepio vendeu cerca de 7.000 imóveis em cinco anos, entre 2018 e 2022, tendo arrecadado 900 milhões de euros com estas transações. Já este ano, no primeiro trimestre, a entidade financeira “desfez-se” de outros 250 ativos.
Novo Banco quer vender dívida do hotel “Titanic” de 37 milhões
Depois da venda do projeto Harvey ter caído por terra, o Novo Banco está novamente empenhado em vender as suas carteiras de crédito malparado. Mas desta vez de forma individualizada. Para já, o banco liderado por Mark Bourke quer vender a dívida de 37 milhões de euros que tem como garantia o hotel Eurostars Oasis Plaza, também conhecido como o hotel “Titanic” da Figueira da Foz.
Crédito habitação é um risco para a economia nacional, avisa OCDE
O sistema financeiro português está (ainda) de boa saúde - mais forte do que na crise do subprime em 2007 -, a situação financeira das famílias melhorou na última década e o desemprego está baixo, mas há um risco a pairar sobre a banca nacional e a economia do país: a alta exposição das famílias ao
BCE deve "redobrar esforços" para controlar risco de crédito
O Tribunal de Contas Europeu (TCE) instou o Banco Central Europeu (BCE) a “redobrar os esforços” de supervisão da gestão dos riscos de crédito, nomeadamente o de não pagamento dos empréstimos, alertando para o aumento do malparado.
FMI defende reserva de capital na banca para "proteger" o imobiliário
O Fundo Monetário Internacional (FMI) sugeriu a constituição de uma reserva de capital destinada a reforçar a resiliência da banca portuguesa face aos “riscos macrofinanceiros da exposição ao setor imobiliário”. “Para reforçar a resiliência do setor bancário face aos riscos macrofinanceiros da exposição ao setor imobiliário, as autoridades portuguesas poderiam considerar a introdução gradual de uma reserva de capital de risco sistémico setorial, desde que se evitem efeitos pró-cíclicos”, lê-se no relatório da missão do FMI a Portugal ao abrigo do Artigo IV, divulgado esta terça-feira (9 de maio de 2023).
Marcelo pede reflexão sobre condições do crédito habitação
O Presidente da República considera essencial uma reflexão sobre crédito habitação em matéria de prazos, taxas e prestações, salientando as nefastas consequências sociais resultantes da subida dos juros e o atual período positivo da banca.
Lucros dos bancos crescem com subida dos juros no crédito da casa
Os lucros dos bancos estão a ser beneficiados pelas altas taxas de juro nos empréstimos e lenta subida nos depósitos, segundo analistas contactados pela Lusa, que avisam para o risco de algum crescimento a médio prazo do crédito problemático. Na semana passada, Santander Totta, Novo Banco e Montepio já apresentaram resultados e os lucros cresceram, alicerçados sobretudo na subida da margem financeira (a diferença entre os juros pagos nos depósitos e os juros cobrados no crédito).
Olhos postos em Portugal – investidores mantêm aposta no imobiliário
“Portugal está no radar do investimento imobiliário”. “Portugal é um refúgio para os investidores imobiliários”. Estas são algumas das ideias que vários players do setor, entre eles mediadores, consultores e promotores, têm vincado ao longo dos últimos anos. E a verdade é que o país parece continuar a ser um destino apetecível, quer numa ótica de investimento particular, através da compra de casas, por exemplo, quer numa perspetiva institucional, com fundos que estão particularmente atentos a negócios imobiliários em solo nacional. Continuará a ser esta uma tendência, em tempos conturbados como os que se vivem, marcados por inflação alta e taxa de juros a subir? A resposta a esta e outras perguntas é dada por quem anda no terreno, os promotores imobiliários.
Crédito habitação: procura cai com subida de juros e menos confiança
A procura de crédito habitação diminuiu no último trimestre do ano devido à menor confiança dos consumidores e ao aumento das taxas de juro, segundo o Inquérito aos Bancos sobre o Mercado de Crédito de janeiro do Banco de Portugal.
Também para os próximos meses os bancos esperam uma redução d
Ciclo imobiliário está a mudar na Europa com subida dos juros - como?
As dificuldades em refinanciar um edifício de escritórios em Londres (Reino Unido) ou a tensa venda do Commerzbank Tower em Frankfurt (Alemanha) são exemplos claros da mudança de ciclo no mercado imobiliário europeu, que é marcada pelas crescentes dificuldades na obtenção de crédito face à rápida subida das taxas de juro. Hoje, os investidores estão a enfrentar a maior mudança de ciclo do setor imobiliário na Europa, diz a Bloomberg. E estão também a aguardar os resultados da banca e a sua reação à possível subida do crédito malparado.
Renegociar crédito: Bankinter não "marca" clientes como problemáticos
O espanhol Bankinter disse que não sinaliza como problemáticos clientes que renegoceiam créditos por subida das taxas de juro, ainda que exijam vigilância. Renegociações feitas ao abrigo do novo regime legal serão marcadas como "renegociação regular".
Empréstimo da casa: Centeno diz que incumprimento é "residual"
A subida dos juros no crédito habitação tem deixado muitas famílias em sobressalto.
Preço das casas em Portugal podem cair até 3% em 2023, diz Moody’s
Em Portugal, o mercado residencial manteve-se de pedra e cal ao longo de 2022, apesar dos desafios colocados pela guerra na Ucrânia. Mesmo com a alta inflação e a subida a pique dos juros no crédito habitação, as famílias continuaram a comprar casas e os preços das habitações foram subindo. Mas à medida que as taxas de juros sobem, o risco de correção de preços também aumenta. E, por isso, a Moody’s admite que os preços das casas podem cair até 3% em 2023.
Qualidade do crédito malparado em Portugal está "estável", diz DBRS
A agência de rating DBRS atribui a perspetiva de "estável" à qualidade do crédito malparado em Portugal, o que significa que não espera uma degradação. Na análise divulgada sobre crédito malparado na Europa, a DBRS destacou o crescimento dos preços dos imóveis em Portugal, em 2022, mas considerou que há incerteza quanto à manutenção dos níveis dos preços do imobiliário este ano devido à subida das taxas de juro.
Banca está prestes a vender carteira de hotéis da ECS por 850 milhões
Está tudo a postos para que seja selada a venda do portfólio imobiliário da ECS Capital à Davidson Kempner Partners. O contrato de compra e venda desta carteira de hotéis de luxo (e outros imóveis) deverá ser fechado esta quinta-feira, dia 29 de dezembro, entre os bancos portugueses e o fundo norte-americano pelo valor de 850 milhões de euros. Dada a sua dimensão, este já é considerado o negócio imobiliário do ano.
BCE sobe juros em 50 pontos: qual o impacto no crédito habitação?
O contexto económico mudou em 2022, com a inflação a disparar na Zona Euro. E, para travar esta subida, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu mudar o rumo da sua política monetária, iniciando a subida das taxas de juro diretoras em julho. De lá para cá, o regulador europeu já subiu os juros diretores em 250 pontos base, tendo o último aumento sido anunciado esta quinta-feira, de 50 pontos. Estas decisões estão a ter impacto nas carteiras das famílias, já que a subida dos juros diretores influencia a evolução da Euribor, agravando o custo dos créditos habitação de taxa variável.