Hernández Reche: "Vamos hacia otra burbuja, aunque es distinta a la de 2008"

Economista alerta para nova bolha imobiliária em Espanha

O mercado imobiliário em Espanha continua a ser uma das principais preocupações da população, com preços elevados, oferta limitada e sinais de instabilidade que podem apontar para uma nova bolha. A incerteza sobre o futuro do setor prolonga-se para 2025 e 2026, num contexto de forte procura e insuficiente oferta de habitação, principalmente nas grandes cidades e zonas costeiras. Segundo Vicenç Hernández Reche, economista e especialista em psicologia económica, alerta para uma situação que pode ser considerada uma nova bolha, embora distinta da que ocorreu em 2008.
Casas mais caras em Tóquio

Preços das casas em Tóquio disparam para níveis da bolha de 1980

Os preços das casas em Tóquio estão a atingir níveis nunca antes vistos desde a bolha imobiliária de 1980. Segundo dados da consultora Tokyo Kantei, o preço por m2 atingiu 1,62 milhões de ienes (10.247 euros) no terceiro trimestre de 2023, um valor acima do máximo de 1,4 milhões de ienes (8.861 euros) registado em 1990. E o preço médio dos novos apartamentos atingiu um recorde, chegando aos 88,7 milhões de ienes (560 mil euros) no primeiro semestre. A UBS alerta que a habitação tornou-se inacessível para a maioria da população da cidade.
Preços das casas a descer

Risco de bolha imobiliária modera-se nas principais cidades do mundo

O aumento da inflação e das taxas de juro nos últimos dois anos reduziu de forma acentuada os desequilíbrios existentes nos principais mercados imobiliários globais, aponta a análise de risco de bolha imobiliária da UBS. Na edição de 2023, apenas Zurique e Tóquio continuam a correr risco de bolha imobiliária. Há um ano, contabilizaram-se nove cidades nesta situação. Agora, Toronto, Frankfurt, Munique, Hong Kong, Vancouver, Amesterdão e Telavive apresentam mercados mais moderados, embora continuem sobrevalorizados.
bolha imobiliária

Afinal, no mundo, onde é que há risco de bolha imobiliária?

O aumento global da inflação e das taxas de juros nos últimos dois anos levou a um declínio acentuado nos desequilíbrios nos mercados imobiliários dos centros financeiros globais, de acordo com o UBS Global Real Estate Bubble Index 2023. Na edição deste ano, apenas duas cidades – Zurique e Tóquio – permanecem na categoria de risco de “bolha imobiliária". Portugal não foi analisado no estudo, mas vários players nacionais afastam este cenário para o país, uma vez que continua a haver uma escassa oferta de habitação.
Bolha imobiliária em Portugal

"Portugal não tem e nunca terá uma bolha imobiliária", garante Ramalho

Muito subiram os preços das casas nos últimos anos – é certo. Mas isto não quer dizer que Portugal tenha ou venha a ter uma bolha imobiliária, uma vez que continua a haver uma escassa oferta de habitação e um emprego resiliente. Quem o disse foi António Ramalho, antigo CEO do Novo Banco, no primeiro dia do Portugal Real Estate Summit, uma iniciativa que conta com o idealista como media partner. Em paralelo ao evento, também foram galardoados os melhores projetos imobiliários em Portugal e Espanha.
Risco de bolha imobiliária

Bolha imobiliária: quais as cidades do mundo com maior risco?

Quando um mercado residencial ganha força e os preços das casas sobem, começam a soar os alarmes. Estes são sinais de que o mercado está a ficar sobrevalorizado e a sentir uma forte procura para a oferta existente. Foi este cenário que se verificou na última década em várias cidades do mundo, especialmente no Canadá, nos EUA e em várias capitais europeias, que estão hoje em risco de bolha imobiliária, segundo analisa a UBS.
Desafios da mediação imobiliária: a visão de quem anda no terreno

Desafios da mediação imobiliária: a visão de quem anda no terreno

Primeiro foi a pandemia da Covid-19 e agora é a guerra na Ucrânia, que está a contribuir para fazer disparar a inflação – já está nos 8,7% em Portugal – e para acelerar a anunciada subida das taxas de juro. Pelo meio, aumentam também os custos de construção e, claro, o poder de compra dos portugueses é esmagado, à boleia da subida dos preços. Que impacto terão estes e outros fatores no setor imobiliário, nomeadamente na mediação imobiliária? E o que se pode esperar do futuro? Incerteza é palavra de ordem, mas resiliência também. Contamos tudo com a ajuda de profissionais do setor. ”Do lado” da promoção imobiliária, conforme escrevemos, a confiança mantém-se, apesar de haver (muitos) desafios.
Bolha imobiliária em Portugal

Risco de bolha de preços em Portugal é afastado pelas imobiliárias

Com elevada inflação, o aumento dos preços das casas e a subida dos custos no crédito habitação – pelos novos prazos consoante a idade e o aumento dos juros à boleia das taxas Euribor -, os portugueses veem os seus orçamentos familiares diminuídos, um cenário que poderá arrefecer a procura de habita
Bolha imobiliária em Portugal

Bolha imobiliária: Portugal é o sexto país da OCDE com maior risco

O risco de bolha imobiliária está a estremecer várias economias mundiais. À medida que os bancos centrais aumentam as taxas de juro diretoras, os juros dos créditos habitação sobem apertando os orçamentos familiares que já estão pressionados pela inflação. E a tudo isto soma-se ainda o risco de recessão global. Se este contexto arrefecer a procura, os preços das casas podem mesmo começar a cair a pique e fazer estoirar a bolha em muitas economias. Portugal é uma das economias da Zona Euro em maior risco de bolha imobiliária.
Preço das casas nos EUA

As ameaças ao boom imobiliário nos EUA: juros, inflação e recessão

Os principais mercados imobiliários da maior economia mundial, os EUA, começam a abrandar a subida imparável dos preços devido a fatores como o aumento das taxas de juro dos créditos habitação e da taxa de inflação e aos receios de recessão. Cidades como Miami, Phoenix, Los Angeles ou São Francisco são um claro exemplo de mercados “quentes” que começam a apresentar sintomas de fadiga.
Onde é mais caro comprar casa no mundo

Onde é que as casas são mais caras no mundo

A inflação também está a sentir-se nos preços das casas, que estão a crescer em todo o mundo - em alguns países, mais que outros. A Turquia, por exemplo, que há muito luta contra essa situação, continua no topo em termos de crescimento de preços imobiliários, de acordo com o Global House Price Index, da Knight Frank, relativo ao terceiro trimestre, que avalia 56 territórios. Portugal aparece a meio da tabela, na 29ª posição.
Subida do preço das casas faz soar o alarme de risco de bolha imobiliária

Subida do preço das casas faz soar o alarme de risco de bolha imobiliária na Europa

Não é novidade que o setor imobiliário foi um dos que melhor conseguiu fintar a crise em tempos de pandemia da Covid-19. Uma resiliência que não teve impacto no preço das casas, que continuaram a subir um pouco por todo o mundo de forma generalizada, nomeadamente em Portugal. Um cenário que está a contribuir para que o risco de bolha imobiliária esteja a ganhar força, alerta o banco suíço UBS no seu mais recente relatório, divulgado esta quarta-feira (13 de outubro de 2021).