
Herdeiras de milionário do BPN vendem casa e carro para pagar dívidas
A viúva e as três filhas do empresário Ricardo Oliveira, conhecido como o milionário do Banco Português de Negócios (BPN) – morreu em junho de 2023 –, chegaram a acordo com a Parvalorem, entidade pública que gere os ativos tóxicos do antigo banco, para pagar uma dívida de 2,25 milhões de euros. Os bens dados como penhor são um Mercedes-Benz de 1938, avaliado em mais de um milhão de euros, e um imóvel situado na freguesia lisboeta de Campo de Ourique, avaliado em 1,25 milhões de euros.

Edifício-sede do Grupo Impala vai a leilão por mais de nove milhões
O edifício-sede do Grupo Impala, dono de revistas como a Maria, a Nova Gente e a TV 7 Dias, vai a leilão por mais de nove milhões de euros, na sequência de um processo de insolvência. Trata-se de um imóvel localizado na zona de Ranholas (Sintra), junto à IC19. Os interessados podem fazer licitações até dia 30 de setembro, sendo que o leilão eletrónico decorre na plataforma de leilões Leilosoc® Worldwide.

Fábrica de mobiliário da Kiune vendida em leilão por 1,6 milhões
A fábrica de mobiliário Kiune, empresa que está insolvente e encerrou portas em fevereiro em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, foi vendida em leilão por 1,6 milhões de euros, disse esta segunda-feira (21 de julho de 2025) o administrador de insolvência.

Imobiliário e construção com mais empresas e menos falências até junho
A atividade empresarial em Portugal parece estar de boa saúde para o imobiliário e construção, tendo registado das maiores subidas anuais na constituição de novas empresas nos primeiros seis meses de 2025.

Sociedade que reabilitou o Campo Pequeno segue com dívidas de milhões
No início dos anos 2000, Lisboa assistiu à reabilitação profunda do Campo Pequeno, que passou a funcionar enquanto sala de espetáculos e centro comercial. Mas a sociedade que levou a cabo estas obras acabou por falir anos mais tarde, deixando uma dívida de quase 100 milhões de euros.

Armazém da Kruder em Matosinhos está em leilão por 3 milhões de euros
O armazém industrial da Kruder, em Matosinhos, está em leilão online até quinta-feira, dia 15 de maio, pelo valor base de 3 milhões de euros.

Como funciona a venda de imóveis em processo de insolvência?
A venda de imóveis em processos de insolvência segue regras específicas, sendo geralmente realizada através de leilão eletrónico. Quando uma empresa ou particular entra em insolvência, o património do devedor é administrado por um Administrador de Insolvência, que gere a liquidação dos bens.

Falida Printer (de Álvaro Sobrinho) vendida em leilão por 10 milhões
A indústria gráfica Printer Portuguesa, que foi fundada há 40 anos e comprada em 2012 pelo empresário angolano Álvaro Sobrinho, cujos bens e contas bancárias tinham sido arrestadas em Portugal no ano anterior, foi declarada insolvente este ano, tendo sido vendida em leilão por 10,25 milhões de euros. O comprador é um grupo de origem chinesa, para já ainda desconhecido.

Pedir insolvência pessoal: o que significa?
Quando uma pessoa se encontra numa situação de sobre-endividamento, pedir a insolvência pessoal pode ser uma solução.

Falência da Soares da Costa foi “culposa”, aponta Ministério Público
Foi considerada a maior construtura portuguesa e está atualmente falida, acumulando dívidas de 526 milhões de euros a mais de dois mil credores. Falamos da Soares da Costa, que mudou de nome em 2022 para Sociedade de Construções da África Austral (SdCAA). O Ministério Público (MP) qualificou a insolvência da empresa “como culposa” e Joaquim António Negrita Fitas, que presidiu à empresa nos seus últimos oito anos de vida, vai a julgamento.

Imóvel industrial em Leiria está em leilão por 1 milhão de euros
Há uma unidade industrial em Leiria que está em leilão online até 6 de setembro. Trata-se do imóvel da falida Rechapal, uma sociedade de rechapagem e recauchutagem de Alvaiázere, que está avaliado em mais de 1 milhão de euros. O valor mínimo de venda é de 997 mil euros.

Banca com prioridade sobre compradores da casa em caso de insolvência
A partir de agora, quando uma construtora entra em insolvência e incumprimento do contrato, a banca passa a ter primazia sobre os compradores da casa na execução da dívida. Em causa está um decreto-lei do Governo, já publicado em Diário da República (DR).

Construção tem 'boom' de novas empresas – mas imobiliário está em queda
A construção de edifícios residenciais (e outros imóveis) foi o setor de atividade que registou o maior crescimento de novas empresas nos primeiros seis meses deste ano, revela o Barómetro Informa D&B esta sexta-feira divulgado.

Terreno de 1.500 m2 para construção urbana está em leilão por 1 euro
A Empobor – Empresa Portuguesa de Borrachas faliu no início de 2017 com dívidas de 7 milhões de euros. E acabou por ser declarada insolvente por não ter conseguido cumprir o processo especial de revitalização. Agora, está a decorrer o processo de liquidação desta empresa, o qual passa pelo leilão de um terreno para construção urbana com quase 1.500 metros quadrados (m2) pelo valor mínimo de um euro. Este lote situa-se no concelho de Figueiró dos Vinhos e tem um valor patrimonial que ronda os 57 mil euros.

Pequenas empresas de construção registam “elevadas” insolvências
O ano de 2023 foi marcado por um clima de incerteza, tendo em conta a alta inflação e subida dos juros que se fez sentir. E todos estes fatores impactaram a atividade empresarial em Portugal, de tal forma que o país fechou o ano registando um aumento de 14% de insolvências face ao ano anterior. Em dezembro, observou-se uma subida mensal de 0,7% nas insolvências, com os pequenos negócios de serviços, construção e retalho a registar os valores mais elevados.

Proprietários do Zmar em “guerra” com administrador de insolvência
A maioria dos proprietários de casas de madeira no Zmar Eco Campo Resort entraram em “guerra” com o administrador de insolvência da dona do parque, depois de ter denunciado os seus contratos de propriedade sem qualquer consentimento.

Construção acelera criação de empresas em 2023 – mas imobiliário recua
O arrefecimento da compra de casas é um dos efeitos do cenário económico atual sobre os negócios imobiliários. Mas, ainda assim, a procura de casas continua a ser bem superior à oferta existente, pressionando a criação de empresas no ramo da construção. É isso mesmo que se tem verificado nos primeiros cinco meses de 2023, com o nascimento de 2.613 empresas no setor da construção, mais 4% face ao mesmo período do ano anterior. Já no ramo imobiliário foram criadas menos 234 empresas. Os processos de insolvência aumentaram nas duas atividades neste período.

Parque Marconi está à venda para pagar dívidas de milhões aos bancos
O processo de insolvência do fundo imobiliário Invesfundo II segue caminho. Este fundo, que foi criado no seio do Grupo Espírito Santo, quer agora avançar com o pagamento das dívidas aos seus credores, nomeadamente ao Novo Banco e ao Montepio, que ascendem a 85 milhões de euros.

Estado desiste de vender online hotel no Cartaxo e baixa o preço
O Hotel da Quinta das Pratas, abandonado no Cartaxo, que tem o Estado como credor, continua sem comprador à vista. O imóvel foi colocado em leilão eletrónico pela terceira vez, mas não recebeu qualquer oferta. E o objetivo agora será tentar captar propostas por carta fechada.

Hotel no Cartaxo que tem o Estado como credor continua sem comprador
O Estado continua sem se conseguir “desfazer” do Hotel da Quinta das Pratas, o único que existe no Cartaxo – abriu portas em 2002 e ficou insolvente em 2014, tendo sido esvaziado há um ano. Foram três as tentativas de venda do hotel através de leilão eletrónico, todas sem resultado. O maior credor é o Estado, que reclama cerca de 95% dos créditos de 3,22 milhões de euros sobre a Oliveira & Baião, que está em sede de liquidação e detém o direito de superfície do alojamento.

Há cada vez mais famílias insolventes – sobretudo por desemprego
Nos primeiros nove meses de 2022, foram declaradas 5.161 insolvências de famílias, um número que representa 80% do total, visto que foram declaradas insolventes “apenas” 1.216 empresas. Esta é uma tendência que se tem verificado nos últimos anos, mas a diferença entre particulares e empresas nunca foi tão grande. Em causa estão dados do Ministério da Justiça.

Hotel abandonado no Cartaxo que tem o Estado como credor sem comprador
À segunda não foi também de vez. O Hotel da Quinta das Pratas, o único que existe no Cartaxo, foi colocado em leilão eletrónico em outubro, por 2,14 milhões de euros, mas não atraiu propostas, tendo voltado à praça este mês por um valor mais baixo: 1,82 milhões de euros. Mas também não foi feita qualquer proposta de compra. Em causa está um alojamento abandonado instalado num terreno de 4.000 metros quadrados (m2) onde o Estado tem “enterrados” cerca de três milhões de euros.

Estado perde milhões com hotel no Cartaxo que volta a leilão
O direito de superfície do Hotel da Quinta das Pratas, no Cartaxo, inicialmente detido pelo apresentador de televisão João Baião, e declarado insolvente em 2014, num processo que se arrastou pelos tribunais, volta a estar à venda em leilão online. A primeira tentativa de alienação do imóvel fracassou, e o Estado quer desfazer-se do imóvel, que continua a dar prejuízo.

Construção e imobiliário a crescer: há mais empresas novas em 2022
O setor da construção e imobiliário vive um bom momento em 2022, apesar dos vários constrangimentos que sente devido à subida dos preços dos materiais, da energia, dos custos com a mão de obra e das taxas de juro em alta. Até outubro deste ano, o número de empresas cresceu, quer no ramo da construção (+8,2%), quer nas atividades imobiliárias (+13%), face ao mesmo período do ano passado. Já as insolvências caíram na construção entre estes dois momentos.

Construtora Opway entra em liquidação com dívida de 632 milhões
Embora tenha apresentado um plano de recuperação no início de 2020, a construtora Opway não teve hipótese de se reerguer durante a pandemia. E, agora, o tribunal decidiu por termo à administração da insolvência e avançar com a “liquidação e partilha da massa insolvente”. Em causa estão dívidas de 632 milhões de euros a 1.830 credores, sendo o maior de todos a Caixa Geral de Depósitos (CGD).