Aprovada flexibilização do apoio à retoma progressiva – será possível reduzir horários a 100%
O Governo aprovou esta quinta-feira (8 de outubro de 2020), em Conselho de Ministros (CM), várias mudanças ao apoio à retoma progressiva, que sucedeu ao lay-off simplificado. Na prática, fica alargado o universo de empregadores que podem ser abrangidos por este regime e as empresas com quebras mais acentuadas beneficiam de “mais” ajuda, podendo reduzir em 100% os horários de trabalho.
Trabalhadores em lay-off tradicional duplicam em agosto
O número de empresas que recorreram ao lay-off tradicional, e que é distinto do regime simplificado criado como forma de mitigar os efeitos da pandemia da Covid-19, aumentou para 215, depois de ter estabilizado nos 201 nos dois meses anteriores - os trabalhadores abrangidos ascenderam a 7.789, duplicando face a julho, de acordo com as estatísticas mensais da Segurança Social relativas a agosto, divulgadas esta terça-feira (22 de setembro de 2020).
Em cada 1.000 prestadores de serviços, 280 está no desemprego
Os efeitos negativos da pandemia da Covid-19 refletem-se, entre várias coisas, no emprego. A Fixando revelou que, em cada 1.000 profissionais, na sua plataforma online de contratação de serviços locais em Portugal, 280 está no desemprego. Segundo os dados do estudo, 27,6% dos inquiridos apontaram rendimentos inferiores a 250 euros em julho de 2020.
Lay-off simplificado à lupa: tudo sobre o regime... em vias de ser prolongado
O regime de lay-off simplificado foi criado pelo Governo para responder à pandemia do novo coronavírus, tendo os trabalhadores abrangidos por este regime direito a um mínimo de 2/3 do seu vencimento bruto, quer estejam em suspensão de contrato ou em redução de horário. O Estado comparticipa com 70% e a empresa com 30%. Agora, dois meses depois de entrar em vigor – o decreto-lei foi publicado dia 27 de março –, o tema volta a estar em cima da mesa, com o Governo a estudar a possibilidade de o prolongar no pós-Covid-19. Preparámos um guia que ajuda as empresas e os trabalhadores a perceber como funciona e o que é o lay-off simplificado.
Quanto se ganha em lay-off? Há um simulador da Segurança Social que ajuda a fazer contas
Os trabalhadores das empresas que adiram ao regime de lay-off, criado pelo Governo para responder à pandemia do novo coronavírus, podem suspender os contratos de trabalho ou reduzir temporariamente os períodos normais de trabalho, ficando a ganhar dois terços do ordenado original, sendo que 70% do valor será pago pela Segurança Social (SS) e 30% pelo empregador. Para ajudar os trabalhadores, a SS disponibilizou uma calculadora que permite simular salários, mostramos-te alguns cenários.
Coronavírus: manual para ajudar as empresas a proteger os seus colaboradores
O coronavírus está a “obrigar” as pessoas e as empresas a adaptarem-se, tendo de adoptar novas formas de viver, conviver e trabalhar. A consultora Mercer preparou um guia para as empresas – intitulado “Dez considerações para proteger os seus colaboradores” – no qual examina o impacto causado pelo COVID-19 e dá algumas sugestões.
Coronavírus: os direitos dos trabalhadores da função pública
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o estado de pandemia do novo coronavírus, que já está a surtir efeitos na economia global e vida social das populações.
O trabalho ideal para a tua personalidade? Este mapa de vocações dá uma ajuda
Entrar no mercado de trabalho pode ser tarefa complicada, sobretudo quando não se tem bem a certeza do que se quer fazer. Há um mapa interativo que pode ser útil, ou seja, que pode ajudar a encontrar a vocação certa para determinado tipo de pessoa.
Em que setores trabalham os europeus… e os portugueses?
Em 2016, havia 232 milhões de pessoas empregadas na UE, sendo que a maior parte (29,7%) estava a trabalhar na administração pública, artes e entretenimento. Em Portugal, quem reside no norte é provável que trabalhe na indústria, no Alentejo em agricultura e no sul no comércio, alojamento ou restauração.
Mudar de emprego faz ganhar mais 8,5% – contra um aumento de 2,9% para quem fica
Os trabalhadores que mudaram de posto de trabalho entre outubro de 2018 e abril de 2019 tiveram um aumento salarial de 8,5%, uma subida superior à verificada por quem se manteve no mesmo emprego (2,9%).