Mercado laboral

Quase metade das empresas portuguesas (45%) não contrata mais pessoas porque não recebe a tempo e horas dos clientes. Em causa estão dados que constam no “Relatório Europeu de Pagamentos”, da multinacional sueca Intrum Justitia, segundo o qual os atrasos nos pagamentos causam estrangulamentos à gestão das empresas e impedem que estas possam fazer mais contratações.

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Nem todos nascem para ser chefes e mesmo os que são líderes inatos cometem erros. A forma como se digirem aos colaboradores é uma das falhas mais habituais. Para garantir um ambiente mais tranquilo entre os trabalhadores e de confiança é preciso deixar de lado frases autoritárias como estas, que mais não servem do que para alimentar climas de medo.

As chefias intermédias e os diretores de primeira linha fazem parte das categorias profissionais que maiores aumentos registaram em Portugal em 2014. Em contrapartida, as funções de topo e as de menos responsabilidade foram as que sofreram uma maior diminuição dos incrementos salariais, ao contrário do ano passado, mostram dados da consultora Mercer.

No final de 2014 vão desaparecer os duodécimos com o "fim de vida" da lei que os criou. E os alarmes estão a começar a soar tanto para os tralhadores privados como da Função Pública, a par dos pensionaistas, porque o pagamento mensal dos subsídios de férias e de natal acabaram por ser, em muitos casos ao longo dos últimos três anos, a forma de compensar a subida do IRS e manter o mesmo valor de rendimento no final do mês.

A partir de março deste ano que se está a registar em Portugal um aumento do número de trabalhadores com menos horas de trabalho, no âmbito dos processos de layoff, face ao mesmo período homólogo. Esta tem sido a solução de várias empresas a operar no mercado nacional para responder a quebras de negócio.

Em julho registaram-se 627 empresas insolventes em Portugal, menos 18,3% que no mês anterior (767), que tinha sido o mais crítico de 2015. Julho foi, de resto, o mês com menos insolvências do ano, logo seguido de janeiro e fevereiro, com 630 empresas insolventes cada.

O trabalho temporário afeta sobretudo a população jovem. No ano passado, a taxa de trabalho temporário entre os jovens – com idades compreendidas entre 15 e 24 anos – da União Europeia (UE) rondou em média os 43.4%, tendo sido ligeiramente superior à verificada no ano anterior (42,6%). Portugal é o quarto país da UE com a maior taxa de trabalho temporário (63%).