Dívidas do BPN

Herdeiras de milionário do BPN vendem casa e carro para pagar dívidas

A viúva e as três filhas do empresário Ricardo Oliveira, conhecido como o milionário do Banco Português de Negócios (BPN) – morreu em junho de 2023 –, chegaram a acordo com a Parvalorem, entidade pública que gere os ativos tóxicos do antigo banco, para pagar uma dívida de 2,25 milhões de euros. Os bens dados como penhor são um Mercedes-Benz de 1938, avaliado em mais de um milhão de euros, e um imóvel situado na freguesia lisboeta de Campo de Ourique, avaliado em 1,25 milhões de euros.
Grupo Impala

Edifício-sede do Grupo Impala vai a leilão por mais de nove milhões

O edifício-sede do Grupo Impala, dono de revistas como a Maria, a Nova Gente e a TV 7 Dias, vai a leilão por mais de nove milhões de euros, na sequência de um processo de insolvência. Trata-se de um imóvel localizado na zona de Ranholas (Sintra), junto à IC19. Os interessados podem fazer licitações até dia 30 de setembro, sendo que o leilão eletrónico decorre na plataforma de leilões Leilosoc® Worldwide.
Banco norte-americano Silicon Valley Bank (SVB) colapsou

Colapso de bancos nos EUA "não tem paralelo" em Portugal, diz APB

A Associação Portuguesa de Bancos (APB) disse que a situação que levou ao colapso de dois bancos norte-americanos nos últimos dias, o Silicon Valley Bank (SVB) e o Signature Bank, "não tem paralelo no funcionamento do sistema bancário português”, pelo que não é “extrapolável”. Já o presidente do Eurogrupo, Paschal Donohoe, considerou que “não há exposição direta” do sistema bancário europeu à falência do SVB, mas acrescentou que o colapso do banco californiano é “um lembrete” para a necessidade de garantir a resiliência dos bancos.
Bens imobiliários da têxtil Coelima avaliados em 13,3 milhões – menos de metade da dívida

Bens imobiliários da têxtil Coelima avaliados em 13,3 milhões – menos de metade da dívida

Os bens imobiliários da têxtil Coelima, sedeada em Guimarães, estão avaliados em 13,3 milhões de euros, segundo o auto de apreensão entregue no tribunal pelo administrador de insolvência da empresa, cujo processo se arrasta desde abril. O valor do ativo imobiliário, composto por 11 parcelas entre edifícios e terrenos, não cobre nem metade das dívidas de 29,5 milhões de euros identificadas na petição da insolvência, escreve o Público. Há duas propostas em cima da mesa para comprar a Coelima, da Felpinter e da Mundotêxtil.
Insolvências na construção aumentam 2,1% – e há muito menos empresas a nascer

Insolvências na construção aumentam 2,1% – e há muito menos empresas a nascer

O número de insolvências de empresas em Portugal aumentou 27,8% nos primeiros dois meses de 2020 face ao mesmo período do ano passado. Já as constituições caíram 20,1%, o que (também) não é uma boa notícia. O setor da Construção e Obras não escapa a este cenário, já que representava, em janeiro e fevereiro deste ano, 14% das insolvências (+2,1% que no período homólogo) e apenas 11% das constituições (-28,3% que no período homólogo).
Hard Club no Porto falido e cobiçado pelo Grupo Ferreira - mas Kalú e sócios não se entendem

Hard Club no Porto falido e cobiçado pelo Grupo Ferreira - mas Kalú e sócios não se entendem

Perto da insolvência, o Hard Club vive momentos difíceis que podem comprometer a sua viabilidade. A sala de espetáculos, localizada no Mercado Ferreira Borges do Porto, tem em curso um Processo Especial de Revitalização (PER) para tirar a empresa do buraco financeiro em que se encontra, mas as divergências entre os quatro sócios - Kalú, baterista dos Xutos & Pontapés é sócio-gerente - têm dificultado o processo.

Fábrica da antiga Triumph vai a leilão por 5,7 milhões

Instalações, frota e equipamentos da antiga Triumph, agora insolvente, vão ser leiloadas dia 3 de maio por 5,7 milhões de euros. A fábrica, situada em Loures, foi encerrada e declarada insolvente no início do ano, levando ao despedimento coletivo de quase 500 trabalhadores.

Têxtil de Barcelos arrenda fábrica da falida Ricon

O grupo têxtil Sonix, de Barcelos, arrendou as instalações da antiga Ricon em Vila Nova de Famalicão, sublinhando a intenção de continuar a contratar as ex-funcionárias da Ricon, cuja falência foi decretada no início de fevereiro.
Crédito na construção continua a ter risco elevado

Crédito na construção continua a ter risco elevado

O mais recente estudo divulgado pela Crédito y Caución alerta para o risco de crédito no setor da construção, que permanece em níveis elevados no mercado global. As falências repentinas de importantes construtoras na Europa põem em evidência “o elevado nível de risco de crédito para as empresas do setor de construção", revela a seguradora.

Insolvências de empresas caem 17% num ano

O número de empresas insolventes em Portugal está a diminuir. Em outubro, registou-se um valor absoluto de 653 insolvências, menos 61 que no período homólogo do ano passado. No acumulado do ano são 4.947 as empresas insolventes – menos 1.023 que em 2016 –, o que traduz um decréscimo de 17% num ano.

Economia real a melhorar: Insolvências caem 22% e pedidos de PER recuam 36%

Portugal tem vindo a ser notícia, nomeadamente, na imprensa internacional devido ao "milagre económico", após a passagem da troika pelo país. Com excepção da dívida pública, a generalidade dos indicadores macroeconómicos nacionais tem vindo a melhorar, e agora chegam as boas novas a nível da economia real: o número de insolvências de empresas recuou 22% nos primeiros seis meses do ano face ao igual período de 2016. E, no mesmo período, os pedidos de Processo Especial de Revitalização (PER) caíram 36% em termos homólogos.
Imóveis pesam 7 mil milhões nas contas dos bancos, que querem vender rápido e barato

Imóveis pesam 7 mil milhões nas contas dos bancos, que querem vender rápido e barato

A banca continua a pagar a fatura da crise. Depois da pesada herança de casas devido às muitas famílias que deixaram de pagar a prestação do crédito à habitação, agora os bancos vêem-se a braços com uma pesada carga de imóveis não habitacionais, resultado das falências. Os maiores bancos nacionais têm mais de 7.000 milhões de euros em imóveis no balanço e a maioria são lojas, escritórios e armazéns.

Faliu a imobiliária Chave d’Ouro, que era do antigo líder da APEMIP

Luís Lima sucedeu a José Eduardo Macedo como presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP) a 15 de janeiro de 2009. Agora, sete anos depois, o ex-lider da entidade foi forçado a encerrar a Chave d’Ouro, que chegou a ser uma das maiores mediadoras imobiliárias do país.