Construir casas em Portugal

Casas acessíveis? "Preços não cruzam com custos de construção"

À partida, construir casas para a classe média parece ser uma boa aposta, tendo em conta a elevada procura que existe em Portugal. Mas, no final de contas, colocar casas no mercado a preços acessíveis para estas famílias revela-se muito difícil. “O problema hoje é que os números não cruzam, porque temos custos de construção que aumentaram brutalmente depois da pandemia e o preço dos terrenos também tem estado a aumentar”, comenta Nuno Santos, Head of Portugal da RE Capital, em entrevista ao idealista/news. Somando estes custos aos impostos na construção, uma casa de 100 metros quadrados já iria chegar ao mercado por mais de 250 mil euros. “Para que o negócio seja interessante para os investidores, temos de ir para um preço de venda que já não faz sentido para a classe média”, garante o responsável.
Mais casas para a classe média portuguesa

Casas para a classe média? Sem terrenos do Estado será muito difícil

O Governo comprometeu-se, no programa Mais Habitação, a ceder património público devoluto (imóveis e terrenos) ao setor privado, de forma a aumentar a oferta de habitação em Portugal, nomeadamente para a classe média e a custos acessíveis à generalidade das pessoas. Uma iniciativa que é vista com bons olhos por parte dos promotores imobiliários, mesmo aqueles que operam mais no segmento de luxo, como a Vanguard Properties (VP). 
WTC Lisboa

“Classe média tem muita dificuldade em comprar ou arrendar casa”

“O problema da habitação em Portugal só é um problema porque os políticos portugueses querem que seja um problema”, as palavras são de Isaltino Morais, presidente da autarquia de Oeiras, que discursava na inauguração oficial do World Trade Center Lisboa (WTC), em Carnaxide, esta quarta-feira, dia 28 de setembro de 2022. O autarca endereçou “um abraço a todos” e muito particularmente àqueles que ali vão trabalhar, lamentando o facto de ainda não ser possível “responder às necessidades de habitação de todos aqueles que vêm para aqui viver”.
Promoção imobiliária: confiança mantém-se – mas há (muitos) desafios

Promoção imobiliária: confiança mantém-se – mas há (muitos) desafios

Depois da pandemia, e num momento de recuperação pós-Covid, a conjuntura geopolítica e económica voltou a mudar. A guerra na Ucrânia fez disparar a inflação e acelerou a anunciada subida das taxas de juro. No imobiliário, o aumento dos custos de construção, a falta de mão de obra e matérias primas são uma ameaça à estabilidade, e trazem novos desafios a um setor que, até agora, tem dado provas de resiliência. No segmento da promoção imobiliária, a confiança no mercado mantém-se, ainda que seja difícil traçar cenários para o longo e médio prazo. O que esperar do futuro? Contamos tudo com a ajuda de profissionais do setor.
Guimarães: preço das casas atingiu uma situação “gravíssima”, diz ministro

Guimarães: preço das casas atingiu uma situação “gravíssima”, diz ministro

Foi celebrado o protocolo no âmbito do 1º Direito – Programa de Apoio ao Acesso à Habitação com mais um município: Guimarães. Este é o 50º acordo celebrado entre a autarquias do país e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). Nesta cidade, o preço das casas atingiu uma situação “gravíssima”, que “impede que a população de rendimentos intermédios consiga aceder a casa na sua terra de sempre”, sublinhou Pedro Nuno Santos, ministro das Infraestruturas e da Habitação, na passada sexta-feira (dia 21 de maio de 2021).  
Casas com "novo conceito de luxo e preços equilibrados" a nascer no antigo estádio das Antas

Casas com "novo conceito de luxo e preços equilibrados" a nascer no antigo estádio das Antas

Foi com o foco em resolver o "enorme” problema da falta de oferta de habitação nova para a classe média que a 'joint venture' Quantico/Albatross Capital projetou o Antas Atrium, um empreendimento residencial que vai começar a ser construído em breve, entre maio e junho, deste ano. Este projeto imobiliário vai dar uma nova vida ao terreno que um dia foi a morada do antigo estádio das Antas, no Porto.
“Continua a fazer todo o sentido desenvolver habitação para a classe média portuguesa”

“Continua a fazer todo o sentido desenvolver habitação para a classe média portuguesa”

“Continua a fazer todo o sentido desenvolver habitação para a classe média portuguesa, uma vez que continua a haver escassez deste tipo de produto no nosso país e será necessário responder à procura”. A garantia é dada ao idealista/news por Miguel Alegria, CEO da Engexpor, empresa especializada na gestão de projetos e gestão da construção que está no mercado há mais de 35 anos, estando envolvida em várias obras no país. 
Rendas acessíveis em Lisboa: nova fase de candidaturas a decorrer

Rendas acessíveis em Lisboa: nova fase de candidaturas a decorrer

Um ano depois do lançamento oficial do Programa de Renda Acessível (PRA) da Câmara de Lisboa (CML), a autarquia abriu uma fase de candidaturas. A 4.ª edição arrancou esta segunda-feira (dia 21 de dezembro de 2020) e decorre até ao dia 20 de janeiro de 2021. Em causa estão 48 habitações particulares, de tipologias entre T0 e T4, arrendadas pela autarquia para sub-arrendamento, com uma renda correspondente a um terço do rendimento líquido do agregado familiar. 
Nexity enfrenta pandemia e aposta em Portugal: vai investir em casas para todos

Nexity enfrenta pandemia e aposta em Portugal: vai investir em casas para todos

Está há dois anos a estudar o mercado português e decidiu dar o “pontapé de saída” no país em plena pandemia. A promotora imobiliária de origem francesa, Nexity, apresentou oficalmente o seu plano estratégico para Portugal, que irá passar, entre outras coisas, por criar oferta para as famílias portuguesas de classe média. Vai começar, para já, por investir cerca de 68 milhões de euros em três projetos de imobiliário residencial, localizados no Porto e Lisboa.
“Produtos destinados à classe média já começam a ser um objetivo dos promotores”

“Produtos destinados à classe média já começam a ser um objetivo dos promotores”

Estarão os promotores imobiliários cada vez mais apostados em trazer ao mercado oferta para a classe média portuguesa? Para Paulo Silva, Head of Country da Savills Portugal, a resposta a esta pergunta é sim. “Mantêm-se os desequilíbrios entre a oferta e a procura, já existindo evidência de que irão sofrer ajustamentos nos próximos anos, por aumento da oferta. Os produtos destinados à classe média já começam a ser um objetivo dos promotores, facto que representa uma boa notícia para este segmento de mercado”, referiu, em comunicado.
Mais 170 casas para a classe média construídas pela Câmara do Porto

Mais 170 casas para a classe média construídas pela Câmara do Porto

Junto ao hotel Ipanema Park, num terreno sem uso e que soma perto de 19 mil metros quadrados de área bruta de construção, vai nascer habitação para a classe média do Porto. A autarquia anunciou que vai investir cerca de 19 milhões de euros para construir 170 fogos, na freguesia de Lordelo do Ouro, entre os bairros da Mouteira e Pinheiro Torres.