Imóveis pesam 7 mil milhões nas contas dos bancos, que querem vender rápido e barato

Imóveis pesam 7 mil milhões nas contas dos bancos, que querem vender rápido e barato

A banca continua a pagar a fatura da crise. Depois da pesada herança de casas devido às muitas famílias que deixaram de pagar a prestação do crédito à habitação, agora os bancos vêem-se a braços com uma pesada carga de imóveis não habitacionais, resultado das falências. Os maiores bancos nacionais têm mais de 7.000 milhões de euros em imóveis no balanço e a maioria são lojas, escritórios e armazéns.
Montepio conta com venda de imobiliário para salvar contas e sair dos atuais prejuízos

Montepio conta com venda de imobiliário para salvar contas e sair dos atuais prejuízos

O Montepio conta com a venda de ativos e poupanças de reestruturação para sair do vermelho, passando dos prejuízos registados no primeiro trimestre para lucros, nos próximos meses. A instituição financeira espera arrecadar entre 400 e 500 milhões de euros com a venda de imóveis, participações financeiras e carteiras de crédito malparado. A maior fatia deverá vir da alienação de imobiliário, que já gerou um encaixe de 60 milhões nos primeiros três meses do ano.

Dunas Capital compra gestora portuguesa de ativos imobiliários Selecta

A gestora de património ibérica Dunas Capital acaba de acordar a aquisição de 100% do capital da Selecta, o segundo maior grupo independente de gestão de ativos imobiliários em Portugal e detentora de um património de 570 milhões de euros. A operação está prevista para estar concluída no primeiro trimestre de 2016, depois da aprovação do Banco de Portugal e da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

"Banco mau": qual será o modelo adotado em Portugal?

À semelhança de outros países europeus, a criação de um "banco mau" está agora em cima da mesa em Portugal. O Governo está a estudar um modelo que ajude à resolução do problema das imparidades e do crédito malparado. Em Itália, o caso mais recente, Bruxelas apenas aceitou que fossem dadas garantias públicas que ajudam os bancos a livrarem-se dos ativos problemáticos. Já em Espanha e Irlanda foram criados veículos para limpar os balanços da banca.

Pestana vende resort no Brasil e reforça presença nos EUA com novo hotel

O Grupo Pestana continua a seguir a estratégia de venda de ativos imobiliários que detém, com o objetivo de dedicar-se apenas à exploração de unidades hoteleiras. Nesse sentido, acaba de alienar o Pestana São Luís Resort Hotel, no Brasil, continuando a operar o hotel através de franquicia. Dentro desta mesma lógica, o grupo hoteleiro madeirense formalizou, na semana passada, um contrato de exploração de um hotel em Newark, nos EUA, em parceria com o Grupo Seabra.

Bancos obrigados a dar mais informação ao regulador sobre imóveis em carteira

Os imóveis que os bancos têm em carteira estão a preocupar o Banco de Portugal (BdP), que decidiu agora obrigar todas as instituições financeiras a operar em Portugal a dar mais dados ao regulador sobre as suas exposições ao setor imobiliário. Nesse sentido, até ao próximo dia 18 de abril, terão de enviar ao supervisor "informação completa relativa à sua exposição, direta e indireta, ao risco associado ao mercado imobiliário", e, resultado da sua atividade em Portugal e no estrangeiro, no final de 2015.
Campus de Justiça de Lisboa vendido a investidores estrangeiros por 223 milhões

Campus de Justiça de Lisboa vendido a investidores estrangeiros por 223 milhões

O Campus de Justiça de Lisboa tem novos proprietários. Este ativo imobiliário estava nas mãos do fundo de base nacional Office Park Expo, que acaba de ser vendido por 223 milhões de euros, a um fundo internacional. O portfólio integra ainda o edifício onde funciona um supermercado El Corte Inglés, dois estacionamentos e um núcleo de postos de transformação de energia.
Tranquilidade coloca à venda carteira de imóveis avaliada em 140 milhões de euros (incluíndo a sede)

Tranquilidade coloca à venda carteira de imóveis avaliada em 140 milhões de euros (incluíndo a sede)

A seguradora Tranquilidade, vendida pelo Grupo Espírito Santo ao fundo norte-americano Apollo, tem agora em curso um plano para alienar todo o seu património imobiliário, avaliado na ordem dos 140 milhões de euros. A sede da empresa, na Avenida da Liberdade, é um dos ativos que está já no mercado. O processo estruturado de venda desta carteira de imóveis terá arrancado há cerca de um mês.
Fundo europeu anda às compras e tem 100 milhões para investir em ativos imobiliários em Portugal

Fundo europeu anda às compras e tem 100 milhões para investir em ativos imobiliários em Portugal

Muito ativa em Espanha e, após ter comprado o Focus Park de Gaia, a Temprano Capital Partners está agora empenhada em encontrar mais ativos imobiliários no mercado luso para investir. A empresa europeia de investimento e gestão de ativos tem 100 milhões de euros disponíveis para aplicar em Portugal. E anda à procura de mais oportunidades de negócio nos segmentos de escritórios, comercial e residencial.

Bancos devem reduzir exposição ao imobiliário, volta a insistir o Banco de Portugal

Depois do alerta dado na semana passada em viva voz pelo governador, o Banco de Portugal voltou agora a reiterar que os bancos devem reduzir e diversificar a exposição aos ativos imobiliários e à dívida soberana. O regulador, diz no relatório de estabilidade financeira, publicado esta quarta-feira, considera que "o sistema financeiro português continua exposto a um conjunto de desafios e riscos muito significativos".
Grupo Pestana muda de estratégia e passa de proprietário a gestor de hotéis, estando disponível para vender imóveis

Grupo Pestana muda de estratégia e passa de proprietário a gestor de hotéis, estando disponível para vender imóveis

O Pestana, dono de ativos com um valor superior a 1.100 milhões de euros, admite vender ativos da atual carteira composta por 86 hotéis, se as condições de mercado forem favoráveis. Ao longo das suas quatro décadas, o grupo hoteleiro madeirense cresceu como proprietário, sendo investidor e gestor em simultâneo, mas a nova estratégia de negócio passa por reforçar a operação também através de contratos de gestão.

Sonae vende e arrenda 12 lojas por 105,9 milhões de euros

A Sonae concluiu uma operação de venda e posterior arrendamento (sale and leaseback) de 12 ativos de retalho alimentar localizados em Portugal. O negócio “totalizou 105,9 milhões de euros e corresponde a ativos cujo valor contabilístico líquido estimado é de 74,8 milhões de euros”, lê-se no comunicado enviado pela empresa à CMVM.
Lisboa: edifício Niña está no mercado

Lisboa: edifício Niña está no mercado

O Edifício Niña, localizado na Avenida 5 de Outubro nº 206, em Lisboa, e propriedade do Fundo de Investimento Imobiliário – Imofomento, gerido pela BPI Gestão de Ativos, SA, está no mercado. Tem cerca de 3.800 m2 de área acima do solo, distribuídos em nove pisos de escritórios, e 76 lugares de estacionamento privativos.
Radiografia do dia: Retorno dos investidores institucionais em ativos imobiliários

Radiografia do dia: Retorno dos investidores institucionais em ativos imobiliários

Os investidores institucionais obtiveram um retorno total de 11,82% nas suas carteiras de investimento, durante o ano de 2014. Em causa estão os grandes fundos de pensões e outros investidores de cariz institucional que no total gerem carteiras na ordem dos 400 mil milhões de dólares, correspondentes a 7.000 ativos imobiliários sob gestão, segundo dados da National Council of Real Estate Investment Fiduciaries.

Neinver e Colony Capital juntam-se para comprar ativos logísticos em Portugal e Espanha

A promotora imobiliária espanhola Neinver e o fundo norte-americano Colony Capital deram as mãos para criar uma joint-venture que visa adquirir ativos logísticos nos mercados europeus, com especial interesse em Portugal e Espanha. E acabam de fechar a sua primeira operação: a compra de 16 centros logísticos que somam 110.000 metros quadrados em diferentes localizações na Península Ibérica.
Antiga Lusotur continua à venda pelas mãos da Catalunyacaixa

Antiga Lusotur continua à venda pelas mãos da Catalunyacaixa

A espanhola Catalunyacaixa não desiste do seu foco de libertar-se de ativos imobiliários. A última transação que está sobre a mesa é a da imobiliária Lusort (antiga Lusotur), promotora de um resort de casas de luxo no Algarve. A entidade financeira resgatada pelo Estado espanhol é dona a 100% da Lusort desde 2010, quando a antiga Caixa Cataluña dissolveu a socidade imobiliária Prasa Procam, que detinha até àquele momento a 50% com o grupo Prasa.
Novo Banco prepara venda de ativos imobiliários no valor de 200 milhões

Novo Banco prepara venda de ativos imobiliários no valor de 200 milhões

O Novo Banco quer vender ativos imobiliários no valor de cerca de 200 milhões de euros. Segundo a Bloomberg, que cita três pessoas com conhecimento da operação, estão em causa cerca de 20 propriedades comerciais, entre elas lojas, escritórios e armazéns, que estão na posse da Espírito Santo Ativos Financeiros (ESAF).