Prestação da casa sobe 14,8% para 272 euros – a mais alta desde 2012
Os empréstimos habitação já estão a refletir os efeitos da subida das taxas de juro diretoras pelo BCE e o consequente aumento das taxas Euribor. Isto porque, no conjunto de contratos de crédito habitação em Portugal, a taxa de juro atingiu os 1,144% em setembro, o valor mais elevado desde março de 2016. E esta evolução espelha-se nas prestações da casa, que estão a ficar mais caras. Os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que a prestação média fixou-se em 272 euros em setembro (+14,8% em termos homólogos). Esta é a prestação da casa mais elevada desde maio de 2012.
Apoios ao crédito habitação: banca espanhola propõe congelar prestação
A subida das taxas Euribor está a agravar os créditos habitação de taxa variável em todos os países da Europa. E há vários Estados-membros que estão a preparar um conjunto de apoios para ajudar as famílias a pagar prestações da casa mais caras. Portugal foi um deles, com o Governo de António Costa a anunciar descontos no IRS e condições extra de renegociação para as famílias. E, em Espanha, a banca está a estudar a hipótese de congelar o pagamento das prestações da casa durante um ano para atenuar o impacto da subida dos juros e da inflação nos orçamentos familiares.
Evolução “adversa” da guerra sobe custos dos créditos habitação
Hoje, a economia mundial vê-se confrontada com vários riscos. E um deles prende-se com o “elevado grau de incerteza” quanto à evolução da guerra na Ucrânia, já que pode influenciar quer o crescimento económico dos países da Zona Euro, quer a inflação. Ao analisar os impactos de uma “evolução mais adversa da guerra”, o Governo de António Costa conclui que os encargos com os créditos habitação acabariam por subir e sentir-se-ia uma maior pressão sobre os preços das matérias-primas, afetando os custos energéticos e o setor da construção.
OCDE admite Euribor em 5% em 2023: quanto sobe a prestação da casa?
A política monetária europeia tem um objetivo concreto: baixar a inflação dos atuais 10,0% para 2%, o nível em que é assegurada a estabilidade dos preços. E, para o alcançar, o Banco Central Europeu (BCE) já subiu as taxas de juro diretoras em 125 pontos base. Tudo indica que irá continuar a fazê-lo, de tal modo que a OCDE acredita que os juros diretores possam subir até aos 4% já em 2023. Esta subida irá impulsionar ainda mais evolução ascendente das taxas Euribor elevando-as ao patamar dos 5%, atingido em 2008. Em resultado, as prestações da casa vão subir centenas de euros. Explicamos tudo com base em simulações.
Bankinter: "Imobiliário tem de se habituar a viver com taxas de 3%"
Ramón Forcada Gallo, Diretor de Análise Financeira e Mercados do Bankinter, participou num evento da consultora Savills em Madrid, onde apresentou dados sobre a atual situação macroeconómica. De acordo com suas previsões, "restam 3 a 6 meses confusos... Estamos numa mudança de contexto que será progressiva e teremos que nos habituar a conviver com taxas de 3% a longo prazo”.
Euribor em máximos de 10 anos: prestação da casa dá o salto em outubro
Não há boas notícias para os portugueses que querem comprar casa com recurso a financiamento bancário. Em reação à subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) em 125 pontos base, as taxas Euribor estão a subir a toda a velocidade, atingindo máximos de dez anos em setembro. E, ainda assim a maioria dos novos contratos de crédito habitação em Portugal continuam a ser de taxa variável e indexada à Euribor (cerca de 68% em julho). Neste cenário, as prestações da casa vão subir - e muito. Explicamos tudo tendo por base simulações.
Euribor a 12 meses dispara para 2,233% e a 6 meses para 1,596%
Reagindo à subida das taxas de juro diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) em 125 pontos base e à instabilidade dos mercados financeiros, as taxas Euribor médias deram o salto para todos os prazos em setembro. A Euribor a 12 meses chegou aos 2,233% e a Euribor a 6 meses aos 1,596%. E tudo indica que vão continuar a subir nos próximos meses.
Apoios ao crédito habitação: já há propostas em cima da mesa
Hoje, as famílias estão a apertar o cinto. Ora porque a inflação está a encolhe o poder de compra ora porque as taxas Euribor estão a subir. É por tudo isto que o Governo já está a avaliar possíveis ajudas às famílias para pagar as prestações da casa. E já há propostas em cima da mesa por parte do BE. Mas tudo indica que estas ajudas serão de carácter transitório, já que estamos perante um cenário de normalização das taxas de juro.
Euribor em 2023: prestação da casa vai subir 23 euros, diz Centeno
A Euribor está a subir desde o início do ano e tudo indica que vai continuar a crescer. Mas quanto vão subir as prestações da casa no próximo ano? Segundo as contas do Banco de Portugal, a prestação média em julho de 2022 situava-se nos 250 euros. E tendo em conta a previsão da Euribor para julho de 2023, a prestação da casa deverá subir 23 euros.
Empréstimos habitação desaceleram pela 1ª vez em dois anos
O clima macroeconómico é hoje marcado pela alta inflação e pela subida de juros nos créditos habitação. Mas nem mesmo isso trava, de uma forma geral, a compra de casa pelas famílias com financiamento bancário. O montante total de empréstimo habitação continua a crescer anualmente (+4,6% em agosto de 2022). Mas o Banco de Portugal (BdP) destaca que esta foi a “primeira vez desde outubro de 2020 que estes empréstimos registaram um abrandamento”.
Prestação da casa: ano do contrato e valor em dívida determinam subida
O clima económico europeu está dominado pela inflação. E para a travar o Banco Central Europeu (BCE) subiu as taxas de juro diretoras, uma decisão que desencadeou uma escalada da Euribor e, por conseguinte, uma subida das prestações da casa da maioria das famílias portuguesas, já que cerca de 90% tem créditos habitação com taxa variável. Mas a subida das taxas Euribor não impacta todos os empréstimos habitação de taxa variável da mesma forma, já que depende do ano do contrato e do valor já pago. Explicamos tudo tendo por base simulações.
Prestação da casa atinge nível mais elevado desde 2009
Com os juros a subir à medida que crescem as taxas Euribor, as prestações da casa estão a ficar mais caras. É mesmo isso que mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicado esta terça-feira, dia 20 de setembro: a prestação da casa dos últimos 12 meses atingiu os 388 euros em agosto, a mais elevada desde fevereiro de 2009. Já as prestações dos últimos três meses alcançaram o maior valor alguma vez registado, de 445 euros.
Juros no crédito habitação voltam a subir e atingem 1,011% em agosto
Um efeito em cadeia está desenhado no mercado de crédito habitação. A subida das taxas de juros de referência pelo Banco Central Europeu (BCE) gerou um aumento a pique das taxas Euribor para todos os prazos.
Subida da Euribor: Bankinter dá tiro de partida com redução de spread
Mesmo num contexto de alta inflação e de subida dos juros, as famílias continuam a recorrer ao financiamento bancário para comprar casa em Portugal. Quem o diz são os dados do próprio Banco de Portugal (BdP): só nos primeiros sete meses de 2022 foram concedidos 8.630 milhões de euros em novos créditos habitação no país. E quando a procura está em alta e os juros sobem à boleia da Euribor, os bancos usam estratégias para atrair mais clientes. É aí que entra a redução dos spreads. E já houve um banco que deu o tiro de partida nesta corrida: o Bankinter, que oferece agora um spread mínimo de 0,85%.
Como a subida da Euribor afeta o crédito habitação de taxa variável?
A subida dos juros anunciada pelo Banco Central Europeu (BCE) teve como primeira consequência uma subida significativa da Euribor, o que se veio a refletir no aumento das prestações da casa a pagar pelas famílias que contraíram um crédito habitação de taxa variável.
Apoios para o crédito habitação: Banca pede “prudência nas reações”
A inflação continua a pressionar os rendimentos dos portugueses por diferentes frentes: desde a subia dos custos dos alimentos ao aumento dos preços dos produtos energéticos, passando também pela subida dos juros nas prestações da casa.
Euribor a 2% até ao final do ano? Prestação sobe entre 10% e 17%
A era dos empréstimos habitação mais baratos de sempre chegou ao fim e deu lugar a tempos de instabilidade. As taxas Euribor abandonaram o terreno negativo e estão a subir a grande velocidade para todos os prazos, encarecendo a prestação da casa nos contratos com taxa variável.
Prestação da casa a subir: como evitar perder a casa para o banco?
Comprar uma casa é, para muitos, o sonho de uma vida e implica um elevado esforço: anos a trabalhar e a poupar para ter o dinheiro para a entrada da casa, suportar outros encargos na aquisição e associados ao crédito habitação. E o pior cenário para uma família é perder a casa para o banco
BCE sobe juros em 75 pontos base: qual o impacto no crédito habitação?
O Banco Central Europeu (BCE) voltou a subir as taxas de juro diretoras esta quinta-feira, dia 8 de setembro. Depois de em julho ter subido pela primeira vez em 11 anos estas taxas em 50 pontos base, o regulador europeu decidiu, desta vez, aumentar os juros em 75 pontos base. E tudo indica que este não será o último aumento, já que estão previstas outras subidas dos juros em 2022 para combater a inflação, que ultrapassa os 9% na Zona Euro. Esta decisão traz consequências para a economia europeia, que serão sentidas, sobretudo, no custo dos créditos habitação e no financiamento público e empresarial. Mas também traz aspetos positivos para quem tem poupanças no banco, dado que tornará os depósitos a prazo mais rentáveis do que nunca.
Euribor em máximos de 2012: prestação da casa mais alta em setembro
A era dos juros negativos acabou e a prestação da casa está a subir, mês após mês, para as famílias.
Comprar casa com financiamento a 100% com crédito pessoal? Os riscos
Hoje, só é possível pedir um crédito habitação em Portugal com financiamento máximo de 90%, dadas as limitações impostas em 2018 pelo Banco de Portugal (BdP). Mas, ainda assim, há quem contorne o sistema e consiga comprar uma casa 100% financiada pelos bancos. Como? Recorrendo ao crédito pessoal para pagar o valor da entrada. Mas este duplo financiamento bancário traz riscos acrescidos para as famílias, que assumem taxas de esforço mais elevadas.
Crédito habitação: qual é o peso da Euribor na prestação da casa?
Na hora de pedir um crédito habitação para comprar casa, há que ter em conta vários fatores. E um deles é o indexante, uma taxa de juro utilizada como referência nos empréstimos de taxa variável. O indexante mais utilizado neste tipo de crédito é a Euribor, que tem subido para todos os prazos.
Crédito habitação: qual a diferença entre spread base e contratado?
Num momento em que os créditos habitação para comprar casa estão a ficar mais caros com a subida da Euribor, importa passar a pente fino todos os indicadores associados ao empréstimo da casa. Um deles é o spread, que é a margem de lucro do banco quando concede um crédito habitação. E há dois tipos de spreads a ter em conta: o spread base e o spread contratado. Mas quais são as diferenças entre eles? Explicamos tudo neste artigo.
Euribor a subir: prestações da casa dão novo salto em agosto
Não há boas notícias para quem tem crédito habitação de taxa variável ou pretende contratar um. As taxas Euribor continuam a subir mês após mês para todos os prazos: a média da Euribor a 12 meses chegou a 0,992% em julho e a Euribor a 6 meses aos 0,466%.
Euribor a 12 meses atinge 0,992% em julho - e a 6 meses 0,466%
As taxas Euribor estão a subir a toda a velocidade. E depois do Banco Central Europeu (BCE) ter subido as taxas de juro diretoras em 50 pontos base, poderão subir ainda mais. Em julho, as taxas médias da Euribor subiram para todos os prazos.