Subida de taxas de juro na Europa

BCE: inflação alta abre a porta à subida de juros ainda este ano

A inflação é um tema que tem dominado a agenda europeia. Isto porque atingiu um novo recorde em janeiro e deverá continuar em alta mais tempo que o previsto. A expectativa é que a inflação comece a baixar ao longo do ano. Mas as dúvidas persistem. E embora as taxas de juro continuem inalteradas e em mínimos históricos, o Banco Central Europeu (BCE) não exclui completamente uma subida das taxas de juro em 2022. Todo este cenário já começa a fazer-se sentir em Portugal.
Comprar ou arrendar casa em Portugal

Comprar ou arrendar casa? 77% dos portugueses são proprietários

Escolher onde e como viver não é tarefa fácil. Comprar casa pode ser um processo demorado e quando envolve crédito habitação é preciso reunir muita documentação e ter poupanças para financiar, pelo menos, parte da casa. Trata-se mesmo de um compromisso a lonzo prazo. Já arrendar casa pode ser bem mais simples em termos contratuais e traz mais liberdade à mobilidade. E qual destes cenários preferem os portugueses? Os dados mais recentes do Eurostat não deixam margem para dúvidas: a esmagadora maioria - cerca de 77,3% - disse ser proprietário de uma habitação em 2020, enquanto 22,7% afirmaram estar a arrendar uma casa. E olhando para a última década, 2020 foi mesmo o ano em que houve mais proprietários em território nacional, embora tenha sido, também, profundamente marcado pelo choque da pandemia.
Juros no crédito habitação a subir

Juros no crédito habitação voltam a subir em novembro

A taxa de juro implícita no crédito habitação esteve muitos meses a descer, uma tendência que parece estar agora a inverter-se. Em novembro, subiu para 0,807%, um valor superior ao verificado em outubro (0,803%), mês em que já se tinha verificado um crescimento, segundo dados divulgados esta quarta-feira (22 de dezembro de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Juros no crédito à habitação voltam a descer e atingem novo mínimo - 0,826% em abril

Juros no crédito à habitação voltam a descer e atingem novo mínimo - 0,826% em abril

Mês após mês, a taxa de juro implícita no conjunto de contratos de crédito à habitação continua a descer. Abril é o oitavo mês consecutivo em que esta taxa cai, e desta vez, atingiu um novo mínimo – 0,826%. Este valor é 1,5% inferior ao registado no mês de março (0,841%), revela o Instituto Nacional de Estatística esta quinta-feira (dia 19 de maio de 2021).
Juros no crédito habitação descem há seis meses e atingem novo mínimo histórico em fevereiro

Juros no crédito habitação descem há seis meses e atingem novo mínimo histórico em fevereiro

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação caiu em fevereiro pelo sexto mês consecutivo – está em queda desde setembro de 2020 –, atingindo o novo mínimo histórico de 0,853%, menos que em janeiro (0,873%) e que no mesmo mês do ano passado (0,997%). Em causa estão dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).
Fim à vista para os juros mínimos?

Fim à vista para os juros mínimos?

O ciclo de mínimos históricos nas taxas da dívida parece ter terminado ou estar a terminar, o que poderá significar que é o fim da linha para os juros mínimos. Nas obrigações a 10 anos, que servem de referência na Zona Euro, os juros poderão regressar a terreno positivo já no verão, depois de dois anos abaixo de zero. No conjunto da Zona Euro, a subida das taxas desde o final do ano passado é particularmente acentuada nos prazos mais longos. No que diz respeito aos juros da dívida portuguesa a 10 anos, quadruplicaram desde início do ano, chegando aos 0,25% no dia 23 de fevereiro. 
Taxas de juro devem manter-se (muito) baixas mesmo num cenário pós-pandemia

Taxas de juro devem manter-se (muito) baixas mesmo num cenário pós-pandemia

As taxas de juro devem manter-se (muito) baixas mesmo num cenário de recuperação económica pós-pandemia-Covid-19. As expetativas apontam para que os bancos centrais mantenham as políticas de alívio monetário em 2021, o que é uma boa notícia, por exemplo, para os portugueses que pediram dinheiro emprestado ao banco para comprar casa.
Taxa de juro média dos novos créditos à habitação cai para 0,84% – um novo mínimo histórico

Taxa de juro média dos novos créditos à habitação cai para 0,84% – um novo mínimo histórico

A taxa de juro média dos novos créditos à habitação – empréstimos para a compra da casa concedidos pelos bancos a clientes particulares – fixou-se em 0,84% em novembro, menos três pontos base face a outubro. Estabeleceu-se, desta forma, “um novo mínimo histórico pelo quarto mês consecutivo”, segundo dados divulgados esta terça-feira (5 de janeiro de 2021) pelo Banco de Portugal (BdP).
Taxa de juro do crédito à habitação desce em novembro – continua abaixo de 1%

Taxa de juro do crédito à habitação desce em novembro – continua abaixo de 1%

A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação desceu 1,4 pontos base (p.b) para 0,918% em novembro – estava em 0,932% no mês anterior. Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu de 0,914% em outubro para 0,857% em novembro. No mês em análise, o capital médio em dívida aumentou 270 euros, fixando-se em 54.915 euros, e a prestação média subiu um euro para os 228 euros.
Fim à vista nos juros negativos? Suécia dá primeiro passo e sobe taxa diretora para 0%

Fim à vista nos juros negativos? Suécia dá primeiro passo e sobe taxa diretora para 0%

O banco central da Suécia, o Riksbank – é também o mais velho banco central do mundo –, subiu a taxa de juro diretora de -0,25% para 0%, sendo o primeiro dos cinco bancos centrais que aplicavam algum tipo de taxas negativas a fazê-lo. No país, os juros atingiram o nível mais baixo em fevereiro de 2016, com uma descida para -0,5%. Em dezembro de 2018, o Riksbank efetuou a primeira subida para -0,25% e agora, um ano depois, voltou a subir para 0%.
Euribor negativa: bancos devolveram 1,8 milhões de euros aos clientes num ano

Euribor negativa: bancos devolveram 1,8 milhões de euros aos clientes num ano

A banca está, desde há um ano, obrigada por Lei a compensar os clientes com crédito à habitação sempre que se registem taxas Euribor negativas. E, neste período, foram devolvidos já cerca de 1,8 milhões de euros, segundo os cálculos da associação para a defesa do consumidor Deco. Este valor corresponde ao diferencial negativo que os bancos têm de pagar aos clientes nos contratos em que o cálculo resulte em juros abaixo de zero.
Prestação da casa desce em julho com ajuda de Draghi - como vai ser com Lagarde?

Prestação da casa desce em julho com ajuda de Draghi - como vai ser com Lagarde?

O mês que acaba de arrancar veio com boas notícias para muitas das famílias que têm um crédito à habitação. O valor da prestação a pagar ao banco pelos clientes com empréstimos da casa, indexados às Euribor a três e a seis meses, desce agora em julho, face às últimas revisões. Esta revisão em baixa foi influenciada pela intenção de Mário Draghi, recentemente manifestada em Sintra, de introduzir novos estímulos à economia, incluindo a descida dos juros, o que acabou por arrastar as Euribor para novos mínimos históricos.