O que está a pandemia a mudar nos vários segmentos do setor imobiliário?

O que está a pandemia a mudar nos vários segmentos do setor imobiliário?

A que mudanças estamos a assistir nos vários segmentos do setor imobiliário na sequência das sucessivas restrições impostas pela pandemia da Covid-19? E o que se pode esperar do futuro? “A logística tornou-se ainda mais um segmento de destaque, face à importância que teve e está a ter nesta pandemia”. Esta é uma das conclusões a retirar do estudo Prime Watch, da consultora imobiliária portuguesa B. Prime. 
Britânica Blackbrook vai comprar portefólio de supermercados em Portugal para arrendar à Sonae

Britânica Blackbrook vai comprar portefólio de supermercados em Portugal para arrendar à Sonae

A britânica Blackbrook Capital, empresa dedicada ao investimento imobiliário, comprometeu-se a comprar um portefólio de supermercados em construção em Portugal que irá, depois, arrendar à Sonae. Sem revelar o número de ativos que compõe o portefólio, a quem os adquiriu e quais os valores envolvidos no negócio, a empresa revela, em comunicado, que os espaços em causa irão operar com a insígnia Bom Dia, as lojas mais pequenas da marca Continente.
Imobiliário “dá luta” à pandemia: investidos 24 mil milhões de euros na compra de casa em 2020

Imobiliário “dá luta” à pandemia: investidos 24 mil milhões de euros na compra de casa em 2020

O setor imobiliário português está a “dar luta” à pandemia da Covid-19. Os números revelados pela JLL mostram isso mesmo, comprovando que o setor está resiliente à crise pandémica. “O mercado manteve um volume de transações elevado, estimando-se 2,6 mil milhões de euros investidos em imobiliário comercial e outros 24 mil milhões de euros em compra de habitação”, revela a consultora, frisando que, em ambos os casos, trata-se do terceiro melhor ano de sempre do mercado: em 2019 foram transacionados 3,240 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 25,1 mil milhões de euros em residencial e no ano anterior 3,356 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 24,1 mil milhões de euros em residencial.
AMRR pede ao Governo redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua

AMRR pede ao Governo redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua

A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) pede ao Governo e à Assembleia da República a aplicação das rendas variáveis no ano 2021 e uma redução das rendas dos lojistas e dos restaurantes de rua. O ano 2020 “está a ser catastrófico” e a não aprovação de “medidas de justa repartição do sacrifício entre proprietários, arrendatários e Estado” resultará na falência de milhares de empresas e na destruição de centenas de milhares de empregos”, alerta a associação, reagindo às medidas de combate à pandemia da Covid-19,  aprovadas em Conselho de Ministros do passado sábado.
Hammerson aprova venda de 50% da Via Outlets por 307 milhões

Hammerson aprova venda de 50% da Via Outlets por 307 milhões

A gestora imobiliária britânica Hammerson já deu “luz verde” à venda da Via Outlets, dona do Freeport e do Porto Fashion Outlet, em Portugal, e de outros ativos semelhantes espalhados pela Europa. Os acionistas aceitaram a alienação de 50% do capital da empresa de ‘outlets’ à APG Strategic Real Estate Pool, fundo gerido pela APG Asset Management e detentor dos restantes 50% do ativo.
Centros comerciais: vendas das lojas estão a recuperar, mas ainda com quebras de 19,7%

Centros comerciais: vendas das lojas estão a recuperar, mas ainda com quebras de 19,7%

Os centros comerciais foram um dos setores mais afetados pela pandemia, e um dos últimos a abrir portas depois do confinamento. Ainda assim, já está a dar alguns sinais positivos ao mercado. Apesar de as vendas no passado mês de setembro, nos 93 conjuntos comerciais representados pela Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC), terem registado uma quebra de 19,7% face ao mês homólogo do ano passado, há uma recuperação em comparação com os meses anteriores.
Investimento em imobiliário comercial em máximos históricos (2.330 milhões) apesar da pandemia

Investimento em imobiliário comercial em máximos históricos (2.330 milhões) apesar da pandemia

Nem as dificuldades causadas pelo novo coronavírus travaram o investimento em imobiliário comercial. E este já é considerado, de resto, um dos melhores anos de sempre neste segmento: entre janeiro e setembro de 2020, foi atingido um novo máximo de 2.330 milhões, representando um crescimento de 36% face a igual período do ano passado, segundo dados revelados pela Cushman and Wakefield (C&W). O volume de investimentos previstos até ao final do ano deverá rondar os 2.700 milhões – trata-se de um decréscimo em relação a 2019, mas ainda assim será um terceiro máximo histórico.
Freeport nas mãos de gestora holandesa APG por 301 milhões

Freeport nas mãos de gestora holandesa APG por 301 milhões

O Freeport, em Alcochete, e o Porto Fashion Outlet, em Vila do Conde, vão passar a ser detidos integralmente pela holandesa APG - uma das compradoras de parte do capital da Brisa. A gestora de fundos de pensões comprou os 50% restantes que não detinha na Via Outlets, entidade que tem vários destes ativos espalhados pela Europa. O negócio deverá rondar os 301 milhões de euros e ficará concluído no quatro trimestre do ano.
Covid-19 faz mossa mas investiram-se 1.670 milhões em imobiliário comercial até junho, um recorde

Covid-19 faz mossa mas investiram-se 1.670 milhões em imobiliário comercial até junho, um recorde

O mercado imobiliário português sentiu o impacto da pandemia da Covid-19 nos primeiros seis meses do ano, tendo havido uma “suspensão generalizada dos processos de tomada de decisão” no segundo trimestre. Mas nem tudo são más notícias, já que foram investidos em imobiliário comercial 1.670 milhões de euros entre janeiro e junho de 2020, um novo máximo histórico semestral. Em causa estão dados que constam no último “Market Update” da Cushman & Wakefield (C&W).
Suspensão das rendas fixas nos centros comerciais é uma “lei cega e discriminatória”- diz a APCC

Suspensão das rendas fixas nos centros comerciais é uma “lei cega e discriminatória”- diz a APCC

O Parlamento aprovou a suspensão da renda fixa nos centros comerciais até 31 de março de 2020, mas a medida não foi bem recebida por várias vozes do setor imobiliário. A Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC) acusa o Parlamento de ter permitido uma “inaceitável e gravosa ingerência do Estado na relação entre privados” ao promover uma “lei cega e discriminatória”. A posição é, de resto, partilhada pela Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII).
Microsoft vai fechar quase todas as suas lojas físicas no mundo

Microsoft vai fechar quase todas as suas lojas físicas no mundo

A Microsoft anunciou uma "mudança estratégica" nas suas operações de retalho, que inclui o encerramento das lojas físicas da marca a nível global. A tecnológica tem 83 lojas em todo o mundo, incluindo 71 nos Estados Unidos e várias outras fora, onde apresentam e vendem portáteis e 'hardwar
ACAI contra interferência do Estado na relação contratual entre lojistas e proprietários

ACAI contra interferência do Estado na relação contratual entre lojistas e proprietários

A Associação de Empresas de Consultoria e Avaliação Imobiliária (ACAI) considera que a iniciativa legislativa apresentada pelo PCP, que prevê a intromissão do Estado na relação contratual entre lojistas e proprietários de centros comerciais, pode pôr em risco a reputação de Portugal como país seguro para investir. A ACAI defende que a medida “criaria um precedente gravíssimo”.