"Austeridade não acabou" em Portugal

"A austeridade não terminou" em Portugal, avisa o ex-líder da CGTP Manuel Carvalho da Silva, considerando inaceitável "que o que foi introduzido como exceção se torne normalidade". O professor e investigador do Centro de Estudos Sociais (CES) da Universidade de Coimbra apela aos portugueses para manterem a "capacidade de resistir".

Estado antecipa reembolso ao FMI em 500 milhões de euros

O Estado reforçou, em dezembro, o reembolso antecipado ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em mais 500 milhões de euros e planeia ainda reduzir o dinheiro a ir buscar ao mercado através da emissão de Obrigações do Tesouro durante 2017. A meta anual passou de 16 mil milhões para 15 mil milhões de euros, confirma o Ministério das Finanças.

Portugal com segundo resgate à vista, diz FT

Será Portugal capaz de escapar a um segundo resgate? A questão é lançada pelo Financial Times (FT), com uma espécie de pergunta retórica. O prestigiado jornal económico diz que as reformas levadas a cabo por Portugal, no âmbito da intervenção da Troika (BCE, CE e FMI) foram insuficientes para que o país recuperasse a sua saúde económica e financeira.
Imobiliário e construção reduzem dívida em 14 mil milhões de euros em cinco anos

Imobiliário e construção reduzem dívida em 14 mil milhões de euros em cinco anos

A construção, um dos setores que estava mais alavancado em Portugal, reduziu a dívida à banca em 10,5 mil milhões de euros desde a chegada da troika. Por outro lado, as atividades imobiliárias reduziram o seu endividamento 13%, menos 3,5 mil milhões de euros. Ou seja, mais de metade do total da dívida das empresas privadas, que entre junho de 2011 e junho de 2016 baixou 20,4 mil milhões, segundo mostram os últimos dados do Banco de Portugal.

FMI diz que há gente a mais na Função Pública - devido ao regresso às 35 horas

O chefe da missão do FMI em Portugal tem receios quanto ao impacto orçamental do regresso das 35 horas semanais para a Função Pública. Subir Lall diz que, "se todo o trabalho que era feito em 40 horas pode agora ser feito em 35 horas, isso pode sugerir um certo nível de sobredimensionamento em algumas partes do setor público", o que, por sua vez, "aponta para a necessidade de uma reforma mais ampla do setor público se agora conseguir fazer mais com mesmo".