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Depois do Regime de Residente Não Habitual - que concede privilégios fiscais a estrangeiros em Portugal - agora é a vez do regime de autorizações de residência para atividade de investimento estar na frente de ataque do Bloco de Esquerda (BE), que reclama o seu fim por considerar que favorece a especulação imobiliária e a criminalidade económica. Em resposta, o Governo admite avaliar alterações aos chamados vistos gold - que têm ajudado à dinamização do imobiliário nos últimos anos.
O mercado imobiliário português - devido à escalada de preços e à dificuldade crescente das famílias adquirirem um imóvel para viver - precisa de ser monitorizado, mas ainda não há uma bolha imobiliária, diz a Comissão Europeia. Em causa está uma correção de valorizações baixas no passado, que não indicia a acumulação de desequilíbrios, provocada pelo boom do turismo e o investimento estrangeiro, segundo Bruxelas.
O investimento captado através dos vistos gold caiu 50,5% em julho, face a junho, e recuou 56,3% em termos homólogos, para 26,1 milhões de euros. O número de Autorizações de Residência para a Atividade de Investimento (ARI) atribuídas resultou da compra de imóveis.
Hoje em dia, no imobiliário em Portugal, “há dois aspetos a combater, a ganância de quem é proprietário de imóveis para reabilitação, que está desmedida, e a imprudência de alguma mediação imobiliária na definição de preços, que são absurdos”, diz Pedro Vicente, diretor geral da empresa de capitais chineses Level Constellation (LC), em entrevista ao idealista/news, recusando-se a falar em bolha imobiliária.
O investimento captado através dos vistos gold subiu 34,6% em junho, face ao mesmo mês do ano passado, para 52,8 milhões de euros. Recuou, no entanto, 18,8% em termos homólogos no primeiro semestre.
A melhoria da imagem de Portugal atrai cada vez mais turistas e investidores dos EUA para Portugal. Os baixos preços dos imóveis e do custo vs qualidade de vida, face aos daquele país, são também fatores que estão a aliciar os norte-americanos a investir no imobiliário nacional. Seja para comprar casa ou arrendar.
O nível de investimento que chega a Portugal por via dos chamados vistos gold é cada vez menor, continuando a ser o imobiliário o principal motor deste programa. Em abril, o investimento resultante da Autorização de Residência para a atividade de Investimento (ARI) caiu 18,4%, face a igual mês de 2017, para 63,6 milhões de euros.
Comprar ou não uma casa. Há sempre alguém a viver este dilema. Devo comprar? Devo esperar? Numa altura em que os bancos voltam a estar mais disponíveis para o crédito à habitação, esta pode ser uma boa altura para comprar. Mas será mesmo assim? A Associação de Defesa dos Direitos do Consumidor (Deco) analisou três fatores que influenciam o mercado e que te podem ajudar a decidir.
“Esquema perverso” e “esquema de prostituição das cidadanias europeias”. Foi assim que a eurodeputada e vice-presidente da Comissão sobre Crimes Financeiros do Parlamento Europeu, Ana Gomes, classificou o regime de vistos gold.
Há muitos investidores a chegar a Portugal no âmbito do programa dos vistos gold, ou seja, sobretudo através da aposta no imobiliário. Ainda assim, e depois de instalados, “começam a olhar para outro tipo de investimentos”, garantiu o ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral.
O Ministério Público considerou que os dados obtidos em escutas telefónicas e no correio eletrónico dos arguidos do julgamento do processo vistos gold, devidamente analisados e conjugados com documentação bancária e societária, justificam a condenação dos visados. Entre eles estão António Figueiredo, ex-presidente do Instituto Registo e Notariado, e o ex-ministro Miguel Macedo.
O investimento resultante da Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os vistos gold, atingiu os 91, 4 milhões de euros em fevereiro, menos 8% que no mesmo mês do ano passado. Do total do montante captado, a maior parte provém da aquisição de bens imóveis, segundo dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
A EDP vendeu o Palácio Bijou, no Porto, a um investidor privado por seis milhões de euros. O palácio, com 5.000 metros quadrados (m2) distribuídos por três prédios interligados, situa-se numa numa das zonas mais turísticas e carismáticas da cidade, a 600 metros de São Bento.
Os franceses continuam no topo da lista dos estrangeiros que mais investem no imobiliário em Portugal: representam 29% do total. Ainda assim, o investimento brasileiro está a crescer, e já representa cerca de 19% da compra de casas por parte cidadãos internacionais. Em Lisboa e Porto, porém, os brasileiros já ultrapassam os franceses, com uma representatividade de 24% e 27%, respetivamente.
O mercado imobiliário português está ao rubro, uma tendência que parece ter vindo para ficar. Recentemente, por exemplo, Lisboa foi eleita uma das 20 melhores cidades europeias para investir em imobiliário. Não é de admirar, por isso, que o tema seja notícia além fronteiras. Irá, de resto, ser debatido num seminário que se realizará em Madrid (Espanha), dia 14 de março, e que é organizado pela Belzuz Abogados e pela Escarate Asesores.
O investimento resultante da Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (ARI), como também são conhecidos os vistos gold, caiu 29% em janeiro, face a igual mês de 2017, para 99,2 milhões de euros.
Os cidadãos chineses lideram o ranking de concessão de vistos gold em Portugal. Entre 2013 e 2017, o investimento proveniente da China – país que reúne o maior número de Autorizações de Residência para a Atividade de Investimento (ARI) obtidas – ultrapassou os 2.000 milhões de euros, num total de 3.588 vistos dourados atribuídos.
É o verdadeiro três em um. Os dados do SEF mostram que cada Autorização de Residência para a Atividade de Investimento – os chamados vistos gold – atribuída equivale à entrada de três imigrantes no país: o investidor e dois familiares. No ano passado, os investidores trouxeram 2.678 familiares para Portugal.
No ano passado foram vendidas 152.000 casas em Portugal, sendo que os estrangeiros foram responsáveis pela compra de um quarto desses imóveis. Brasileiros, mas sobretudo franceses, são os grandes compradores de imobiliário em território nacional.
O investimento captado através da Autorização de Residência para a Atividade de Investimento (ARI), também conhecida como vistos gold, recuou 3,4% em 2017, face a 2016, para 844 milhões de euros. Ao todo foram atribuídos no ano passado 1.351 vistos, segundo dados do SEF.