Investimento estrangeiro

O grupo Neworld, originário da África do Sul, está a apostar forte no setor imobiliário em Portugal, tendo em desenvolvimento um projeto para Lisboa que passa pela construção de 5 empreendimentos residenciais, num investimento de 200 milhões de euros.

Flexibilidade, alternativa e mudança. Uma tríade que pode definir o modo de ser e de estar das novas gerações e que está a desafiar o mundo de investimento imobiliário. O co-living, por exemplo, assumiu-se como nova tendência, mas há outras.

O fundo inglês M&G Real Estate, que comprou este ano um edifício de escritórios em Lisboa por 46,5 milhões de euros, coloca a capital portuguesa na lista de cidades “a ter em atenção” no setor imobiliário, nomeadamente no segmento de escritórios.

Com a entrada em vigor do regime das Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGIs), Portugal poderá ter 25 empresas cotadas em bolsa nos próximos cinco anos, com um valor de capitalização superior a 7 mil milhões de euros.

O Salão Imobiliário de Portugal – SIL 2019, que este ano se realiza de 10 a 13 de outubro, vai dar “especial enfoque” à promoção imobiliária. “Queremos que este setor cresça dentro da feira", diz ao idealista/news Sandra Fragoso, gestora do evento.

A Nexo Residencias acaba de anunciar um ambicioso plano estratégico, em que Portugal surge em destaque como mercado de aposta, a par de Espanha - onde já opera e quer reforçar -, e França - onde pretende entrar em 2021. O objetivo da empresa especializada em alojamento para estudantes é abrir em Lisboa e Porto, entre seis e oito residências, entre o próximo ano e o seguinte, num total de 4.000 camas sob gestão, distribuídas pelas duas cidades.

Dos 987 milhões de euros concedidos pelo Estado em 2017 em benefícios fiscais, 494 milhões foram para os Residentes Não Habituais. Segundo dados da Autoridade Tributária, o peso dos RNH na despesa com benefícios fiscais aumentou em 2017, atingindo os 50,04%.

A expansão do mercado imobiliário e os incentivos fiscais estão a atrair um número crescente de brasileiros de rendimentos elevados para Portugal. Os mercados de Lisboa e Porto são os preferidos para investir.

A MK Premium, que opera em Portugal e Espanha, completou nos primeiros quatro meses do ano várias operações para gestão patrimonial, no valor de 9,9 milhões de euros, um montante que representa 66% do investimento previsto para 2019. 

O EMGI Group está a apostar forte no desenvolvimento de projetos residenciais de excelência/luxo em Lisboa. O República 55, que terá 18 apartamentos de tipologias T0 a T4, é o quinto projeto da empresa de capitais chineses na capital.

Já são conhecidos os oradores convidados do evento “The Brave New World of Alternatives”, promovido pela APPII. O evento tem data marcada para o próximo dia 18 de junho de 2019, no Rooftop Victoria Building, na Avenida da Liberdade, em Lisboa.

Com loja online em Portugal desde 2010, a Maisons du Monte decidiu agora investir na abertura de lojas físicas em Portugal. A gigante francesa do mobiliário e decoração abriu as portas, no passado sábado, no Mar Shopping Algarve.

A espanhola Homes Experience está a investir na sua expansão além fronteiras. A holding de empresas do setor imobiliário prevê entrar em Portugal e Itália através da Homes.ag.

O grupo norte-americano Discovery Land Company está a negociar a compra da Costa Terra, um megaprojeto turístico que a família Queiroz Pereira detém no Alentejo. O investimento deverá ultrapassar os 500 milhões.

Co-working, co-living, residências de estudantes ou residências assistidas vão estar no centro do debate do próximo workshop promovido pela APPII. O evento acontece no dia 18 de junho de 2019, no Rooftop Victoria Building, em Lisboa.

O Corum Origin, fundo da Corum Asset Management Group, comprou a loja Pingo Doce no Retail Park de Gaia a um proprietário privado, sendo o Pingo Doce o arrendatário do espaço. A empresa francesa promete continuar a investir em Portugal. 

A Baía do Tejo continua à “caça de investidores” para os seus territórios no distrito de Setúbal, num projeto conhecido como Lisbon South Bay. Terrenos esses que foram visitados pelo embaixador do Qatar e por um grupo de empresários brasileiros.

O ano de 2019 arrancou com uma quebra no investimento chinês, captado através dos vistos gold. Desde a China chegaram, nos três primeiros meses do ano 59,6 milhões de euros, o que corresponde a uma quebra de 41%, em termos homólogos. 

Há cada vez mais estrangeiros a investir no mercado imobiliário nacional. Em 2018, os estrangeiros adquiriram 1.592 imóveis residenciais na Área de Reabilitação Urbana (ARU) de Lisboa, num investimento de 675,6 milhões de euros.

Chama-se “Praça de Espanha” o projeto residencial que vai nascer nesta zona de Lisboa. Trata-se de um empreendimento com 280 apartamentos de tipologias T0 a T5, num investimento de 90 milhões de euros.

Os espanhóis da Merlin Properties já compraram 10 ativos em Portugal, oito dos quais imóveis de escritórios em Lisboa – cinco no Parque das Nações. Um investimento de quase mil milhões de euros que pode duplicar até 2023.

O projeto da “Cidade da Água”, em Almada, na margem sul do Tejo - ou a nova “pequena Expo”, como já é apelidada - deverá chegar ao mercado no primeiro semestre deste ano por 2 mil milhões de euros.