Escassez de oferta para a classe média ajuda a explicar subida dos preços das casas na pandemia

Escassez de oferta para a classe média ajuda a explicar subida dos preços das casas na pandemia

Foram vendidas no ano passado 171.800 casas, menos 5,3% que no ano anterior, sendo este o primeiro recuo no número de transações desde 2012. Uma quebra que se deve à pandemia da Covid-19, isto apesar do valor dos negócios ter atingido os 26,2 mil milhões de euros, o que representa uma subida homóloga de 2,4%, que pode ser justificada com o facto do preço das casas continuar a aumentar. Para contrariar esta constante subida, que ainda assim tem vindo a desacelerar, é preciso aumentar a oferta existente no mercado, nomeadamente para a classe média portuguesa, avisam os mediadores imobiliários. 
Que poupanças é preciso ter para comprar uma casa em Portugal? (dados por capital de distrito)

Que poupanças é preciso ter para comprar uma casa em Portugal? (dados por capital de distrito)

Mesmo em tempos de pandemia, muitos portugueses querem comprar casa e, para isso, precisam de um crédito à habitação. E se os bancos, apesar da crise gerada pela Covid-19, têm-se mantido disponíveis para emprestar dinheiro para esta finalidade, ao contrário de outros tempos, já não dão financiamentos a 100%. Assim, para se conseguir a casa que se quer, é preciso ter um pé-de-meia, ou seja, dinheiro de parte para se dar de entrada -e para suportar os outros gastos associados à aquisição, nomeadamente impostos. O nível de poupanças necessário varia consoante a zona do país onde se quer comprar casa, atendendo aos preços médios dos imóveis. Uma análise do idealista - realizada em plena crise pandémica - mostra a taxa de esforço nas capitais de distrito de Portugal Continental e Ilhas.
Preços das casas continuam a subir na pandemia - tanto nas novas como nas usadas

Preços das casas continuam a subir na pandemia - tanto nas novas como nas usadas

“Em 2020, apesar do contexto desfavorável decorrente das restrições impostas no âmbito da pandemia da Covid-19, continuou a observar-se uma dinâmica de crescimento dos preços das habitações transacionadas”, indicou esta terça-feira (23 de março de 2021) o Instituto Nacional de Estatística (INE), revelando que os preços médios anuais aumentaram 8,4% no ano passado, menos 1,2% que no ano anterior (9,6%).
Quase 50 mil casas vendidas no final de 2020 - um record trimestral histórico em plena pandemia

Quase 50 mil casas vendidas no final de 2020 - um record trimestral histórico em plena pandemia

Nunca se venderam tantas casas em Portugal num trimestre como no último de 2020, ou seja, em plena pandemia da Covid-19. Foram, ao todo, 49.734 alojamentos (42.372 existentes e 7.362 novos), mais que no trimestre anterior (45.136) e no homólogo (49.232), segundo dados divulgados esta terça-feira (23 de março de 2021) pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em termos anuais, no entanto, verifica-se uma quebra, tendo sido transacionadas, em 2020, 171.800 habitações, menos 5,3% que no ano anterior, sendo este o primeiro recuo no número de vendas desde 2012. 
Preço das casas arrefece na Europa com a pandemia: S&P prevê subida de 2,6% para Portugal em 2021

Preço das casas arrefece na Europa com a pandemia: S&P prevê subida de 2,6% para Portugal em 2021

O preço da habitação vai arrefecer na maioria dos principais mercados europeus em 2021, segundo o relatório divulgado esta terça-feira, 23 de fevereiro de 2021, pela Standard & Poor’s (S&P). A agência de rating estima que os preços em Portugal cresçam 2,6% este ano, e que recuperem 4,7% em 2022. Além disso, refere ainda que os mercados onde os alojamentos de férias são um importante motor do setor residencial - como Espanha e Portugal - provavelmente terão uma procura mais fraca este ano, por causa das viagens internacionais ainda limitadas.
Os 10 municípios mais baratos (e mais caros) para comprar casa em Portugal

Os 10 municípios mais baratos (e mais caros) para comprar casa em Portugal

O preço mediano das casas em Portugal voltou a subir no terceiro trimestre de 2020, para 1.168 euros por metro quadrado (€/m2), um valor que representa uma redução face ao segundo trimestre (-1,6%) mas um aumento relativamente ao período homólogo 2019 (+7,6%). Isto num período marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19. Mas quais são, afinal, os 10 municípios mais baratos (e mais caros) para comprar casa no país? Lisboa continua a ser a rainha dos preços altos e é em Figueira de Castelo Rodrigo (Guarda) que é mais barato adquirir um imóvel. 
Preços das casas ainda sobem em Portugal – mas já estão a cair em Lisboa

Preços das casas ainda sobem em Portugal – mas já estão a cair em Lisboa

Os preços da habitação em Portugal continuaram a aumentar (7,6%) no terceiro trimestre de 2020, em plena pandemia da Covid-19, mas a um ritmo mais lento que o verificado nos últimos tempos. E em Lisboa verificou-se mesmo uma redução do preço mediano de venda das casas em termos homólogos (-1,8%). Em causa estão dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira (2 de fevereiro de 2021), que permitem ainda concluir que há zonas do país onde a subida dos preços é mais notória: em algumas regiões do interior.
Preço das casas e do arrendamento em Portugal dispara 40% e 20% numa década

Preço das casas e do arrendamento em Portugal dispara 40% e 20% numa década

O preço das casas e do arrendamento em Portugal disparou nos últimos dez anos, tendo aumentado mais de 40% e de 20%, respetivamente, entre 2010 e o terceiro trimestre de 2020, um período já marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19. Trata-se de um crescimento superior ao verificado na média dos países da União Europeia (UE) e da Zona Euro, que registaram subidas superiores a 20% e 10% no preço e nas rendas das casas, respetivamente. Em causa estão dados divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira (14 de janeiro de 2021).
Preços das casas nos EUA registam o maior aumento desde 2014

Preços das casas nos EUA registam o maior aumento desde 2014

O preço da habitação aumentou 8,4% nos Estados Unidos (EUA), em outubro, face ao mesmo mês de 2019, segundo mostra o índice Case-Shiller. Este resultado representa a maior subida interanual desde 2014, devido à crescente procura por casas maiores nas áreas residenciais das cidades após os confinamentos causados ​​pelo novo coronavírus.
Imobiliário “dá luta” à pandemia: investidos 24 mil milhões de euros na compra de casa em 2020

Imobiliário “dá luta” à pandemia: investidos 24 mil milhões de euros na compra de casa em 2020

O setor imobiliário português está a “dar luta” à pandemia da Covid-19. Os números revelados pela JLL mostram isso mesmo, comprovando que o setor está resiliente à crise pandémica. “O mercado manteve um volume de transações elevado, estimando-se 2,6 mil milhões de euros investidos em imobiliário comercial e outros 24 mil milhões de euros em compra de habitação”, revela a consultora, frisando que, em ambos os casos, trata-se do terceiro melhor ano de sempre do mercado: em 2019 foram transacionados 3,240 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 25,1 mil milhões de euros em residencial e no ano anterior 3,356 mil milhões de euros em imobiliário comercial e 24,1 mil milhões de euros em residencial.
Preço das casas a abrandar com a pandemia?

Preço das casas a abrandar com a pandemia?

Comprar casa continua a ser (muito) caro mas preços estão a desacelerar. Será mesmo assim? Lançamos esta questão no fecho do ano passado, antes de se saber que a pandemia da Covid-19 ia trazer mudanças ao setor – e qual seria o real impacto da mesma, nomeadamente no que diz respeito ao preço das casas. Agora, um ano depois, parece haver uma resposta. Ou não! A subida dos preços das casas está a abrandar com a pandemia, havendo indicadores que apontam nesse sentido. Um “aviso” dado por várias intituições, nacionais e internacionais, que alertam para o risco de correção em baixa dos preços dos imóveis residenciais.
Preço das casas sobe em tempos (e ano) de pandemia: aumenta 5,9% em 2020

Preço das casas sobe em tempos (e ano) de pandemia: aumenta 5,9% em 2020

Os preços das casas em Portugal subiram 5,9% em 2020, em plena pandemia da Covid-19, fixando-se em 2.147 euros por metro quadrado (m2). Em relação à variação trimestral, o aumento foi de 2,7% nos últimos três meses do ano, segundo o índice de preços do idealista. No terceiro, segundo e primeiro trimestres, os preços tinham crescido 1%, 0,5% e 1,6%, respetivamente.
Que casa se pode comprar com 3,3 milhões de euros nas grandes cidades do mundo, incluindo Lisboa?

Que casa se pode comprar com 3,3 milhões de euros nas grandes cidades do mundo, incluindo Lisboa?

Que casa se pode comprar com 3,3 milhões de euros nas grandes cidades do mundo? Por esse valor é possível comprar uma casa com 386 metros quadrados (m2) em Lisboa e uma com apenas 67 m2 no Mónaco. Em causa está um estudo da Ennes Global Mortages, uma corretora de hipotecas de alto ‘standing’ com sede em Londres (Reino Unido) para clientes internacionais privados. A verdade é que o segmento residencial de luxo parece estar a passar com distinção o teste da pandemia da Covid-19, com os especialistas a considerar que comprar uma casa de luxo continua a ser uma aposta segura. 
Alemanha apoia incluir a residência habitual numa nova medição da inflação na Zona Euro

Alemanha apoia incluir a residência habitual numa nova medição da inflação na Zona Euro

Os preços das residências habituais há muito que integram a lista de bens incluídos no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do Instituto Nacional de Estatísticas da Alemanha. Não estão, no entanto, incluídos no IPC harmonizado, o que é decisivo para a política monetária do Banco Central Europeu (BCE). Um cenário que pode vir a mudar nos próximos tempos, já que o Governo alemão parece apoiar a inclusão das casas ocupadas pelos respetivos proprietários no IPC calculado para fins europeus.