Requalificação urbana

As obras de requalificação da Casa Barbot, equipamento cultural localizado em Vila Nova de Gaia, vão avançar e o espaço abrirá como polo de cultura para exposições e lançamento de livros. Em causa está um investimento “na ordem dos 1,6 milhões de euros”, revelou a Câmara Municipal de Gaia (CMG). 

O Governo vai investir 2,5 milhões de euros na requalificação do Complexo do Jamor, em Oeiras, Lisboa, nomeadamente na pista de atletismo do Estádio Nacional, que este ano celebra 75 anos.

O Pavilhão de Portugal, que acolheu a representação portuguesa na Expo'98 e pertence à Universidade de Lisboa (UL), vai ser reabilitado para receber um centro de congressos, um de exposições e outro de recepção de visitantes internacionais. As obras vão custar 9,3 milhões de euros.

Dentro de oitos anos Cascais terá uma nova cara. A requalificação do concelho, que irá envolver um investimento de mil milhões de euros, vai trazer, entre várias coisas, um novo hotel de cinco estrelas, uma marina renovada, lojas de luxo e um museu de arte urbana. Um quarto do investimento ficará por conta da autarquia liderada por Carlos Carreiras, sendo que o restante ficará a cargo de privados.

O novo hospital do grupo José de Mello Saúde em Lisboa, o CUF Tejo, vai ser inaugurado mais tarde que o previsto. A unidade hospitalar, que está a ser construída em Alcântara, devia abrir no segundo semestre de 2018, mas como foi descoberta no local uma antiga estrutura portuária, associada a uma antiga doca militar, as obras vão derrapar e o hospital só abrirá no primeiro semestre de 2019. Já a reabilitação do Hospital Miguel Bombarda, que está muito degradado, depende de uma decisão sobre a utilização futura do espaço.

O projeto imobiliário Almada Nascente, da autoria de Richard Rogers e do atelier Santa Rita e que implica a reconversão urbanística do território da Margueira, está já a despertar o interesse de investidores de várias nacionalidades, entre os quais chineses, ingleses, franceses e norte-americanos. Mas a titularidade dos terrenos está a ser um problema ao seu desenvolvimento. A questão terá de ser solucionada entre a Administração do Porto de Lisboa, a Parpública e o Governo.

A criação de uma Área de Reabilitação Urbana (ARU) na baixa de Tavira permitiu à autarquia conseguir fundos para requalificar o centro histórico da cidade e alavancar três milhões de euros de investimento imobiliário privado.

A Alameda das Linhas de Torres, no Lumiar (Lisboa), vai sofrer durante os próximos meses duas intervenções de reabilitação do espaço público. A mais relevante, no topo norte da Alameda, vai mudar a face do espaço junto ao Mercado do Lumiar, onde se situa a antiga junta de freguesia. As obras estão inseridas no programa municipal “Uma Praça em Cada Bairro” e devem ficar concluídas em 2017.

“Passeio das Dunas”, assim se chama o novo espaço de lazer à beira-mar – numa área com 17,7 hectares – que vai nascer em Quarteira e Vilamoura. As duas localidades viveram décadas de costas viradas e passam agora a estar ligadas por um passeio marginal. A primeira fase da obra, que está orçada em cerca de quatro milhões de euros e fará cair o “muro” que separava as duas zonas algarvias, foi inaugurada dia 14 pelo primeiro-ministro António Costa.

As obras do projeto de urbanização das Eirinhas, uma zona degradada do Bonfim, no Porto, vão arrancar ainda este ano. A garantia foi dada recentemente pelo presidente da Câmara da cidade, Rui Moreira. Em articulação com o fundo imobiliário do bairro do Aleixo, a autarquia vai investir 5,8 milhões de euros nas Eirinhas.

A aldeia mineira do Lousal, em Grândola, está em vias de ganhar uma nova vida, através de um grande projeto de desenvolvimento imobiliário na área do turismo residencial, saúde e bem-estar. Promovido pela Sapec, o empreendimento Lousal Mining Village envolve uma área global de 96,4 hectares, com uma área bruta de construção de 94 mil m2.

As obras no local onde ficará instalada a nova Feira Popular de Lisboa – na freguesia de Carnide – arrancam “até final do ano”, revelou o presidente da Câmara Municipal de Lisboa (CML), salientando que se trata de uma “importantíssima infraestrutura”. “[A intervenção inicial será ao nível da] envolvente da Feira Popular e da construção do parque urbano onde se vai inserir”, adiantou Fernando Medina.

A Câmara Municipal de Lisboa volta a debater quarta-feira a requalificação da Segunda Circular, projeto que surge com algumas alterações e “melhorias” após apreciação pública e cujo orçamento passou de 10 para 13 milhões de euros. Já o prazo da obra, que deve ter início em junho, passou de 10 para oito meses.

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou terça-feira um parecer sobre o projeto de requalificação da Segunda Circular, que recomenda à autarquia o aumento dos transportes públicos naquela via da cidade. As obras estão orçadas em 12 milhões de euros e devem arrancar em junho, durando 11 meses.

A faixa ribeirinha entre a marina do Parque das Nações e a Doca do Poço do Bispo, em Lisboa, vai ser reabilitada e dará lugar a uma nova zona de lazer junto ao rio Tejo. A inauguração da primeira fase do parque ribeirinho que vai nascer na zona – atualmente é um terreno deserto – deverá acontecer até final de 1016. A proposta de lançamento de um concurso para a conceção do projeto foi debatida e votada ontem em reunião do executivo municipal.

Depois do sucesso que foi a requalificação do bairro da Mouraria, que ainda não está 100% concluída, a Câmara Municipal de Lisboa centra agora atenções noutros bairros típicos, como Alfama ou Madragoa. Já a Frente Ribeirinha é e continuará a ser alvo de obras de melhoramentos. Perto do Parque das Nações recomeçaram as obras no empreendimento “Jardins Braço de Prata”, que há muito estavam paradas.

A Câmara Municipal de Lisboa aprovou a proposta do vereador das Obras, Jorge Máximo, para a requalificação e conservação do Palácio Galveias. Ao todo, a autarquia prevê que sejam investidos cerca de dois milhões de euros na requalificação do edifício.

A requalificação da Colina de Santana, em Lisboa, que implicava a construção de vários edifícios no lugar dos atuais hospitais de São José, Santa Marta, Capuchos e Miguel Bombarda, pode, afinal, não sair do papel.

A reabilitação urbana da Alta de Coimbra e a intervenção no espaço público da Mouraria, em Lisboa, foram dois dos projetos distinguidos com o prémio IHRU (Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana) 2013, atribuído por um júri presidido pelo conceituado arquiteto Souto de Moura.Os prémios IHRU

Muito se tem falado da reabilitação urbana nos últimos anos. Este tem sido, sem dúvida, um dos grandes balões de oxigénio para as construtoras, nomeadamente as pequenas empresas de construção. Há, no entanto, ainda muito por fazer.

O vereador da Habitação da Câmara Municipal do Porto (CMP), Manuel Pizarro, adiantou que a autarquia vai reabilitar em 2014 “mais de 600 fogos” de bairros sociais, investindo mais de 12 milhões de euros na habitação.

As candidaturas ao Prémio Nacional de Reabilitação Urbana 2014, que se realiza pela segunda vez, começaram na semana passada e decorrem até 31 de janeiro de 2014.