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A Comissão Europeia apresentou esta quarta-feira, dia 16 de dezembro de 2020, uma estratégia que visa prevenir uma previsível acumulação de crédito malparado um pouco por toda a União Europeia (UE) como resultado da crise provocada pela pandemia da Covid-19.A estratégia para assegurar que as família
Portugal teve uma das maiores reduções de crédito malparado (Non-Performing Loans, NPL, na sigla inglesa) na Europa. Isto apesar da pandemia da Covid-19 ter posto um travão a fundo na transação deste tipo de portefólios. Até junho, estima-se a conclusão de operações no valor de apenas 500 milhões de euros em Portugal, com o país a resgistar, no segundo trimestre de 2020, um stock de NPL de 14,2 mil milhões de euros. Trata-se de uma “expressiva redução de 7,02 mil milhões, ou seja, menos 33% face ao mesmo período do ano passado”, revela a Prime Yield, salientando que Portugal teve “um dos progressos mais assinaláveis no contexto da UE, quer em termos absolutos quer em termos relativos”.
A Autoridade Bancária Europeia (EBA, na sigla em inglês) deu “luz verde” ao lançamento de uma nova vaga de moratórias bancárias, com o objetivo de aliviar o impacto da pandemia da Covid-19 a empresas e particulares – neste caso, a maioria das moratórias, em Portugal, é relativa a empréstimos para a compra de casa. A decisão foi tomada esta quarta-feira (2 de dezembro de 2020) e tem efeitos a partir de 1 de outubro até 31 de março de 2021. O Governo "congratulou-se", entretanto, com a decisão.
O 'stock' dos empréstimos concedidos pelos bancos aos particulares para efeitos de crédito à habitação voltou a subir em outubro, em plena pandemia, para 94.237 milhões de euros. Trata-se do valor mais elevado desde fevereiro de 2017 e acima dos 93.998 milhões de euros de setembro e dos 93.309 milhões de euros de outubro de 2019. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) e revelam que o conjunto total de financiamentos aos particulares aumentou para quase 120.042 milhões de euros, o valor mais elevado desde novembro de 2015.
Depois da escalada dos últimos anos, os preços da casas em Portugal começaram a desacelerar no segundo trimestre de 2020. E a expetativa da Comissão Europeia (CE) é que venham a cair mais, no curto prazo. Sem apontar estimativas em forma de número, Bruxelas antecipa uma tendência de baixa dos preços da habitação no mercado português, atribuindo "culpas" à pandemia, mas dizendo que também o reforço da oferta de nova construção residencial deverá contribuir para este fenómeno de ajustamento. Por outro lado, o relatório da 12ª missão de avaliação pós-programa de ajustamento económico destaca a resiliência que o setor imobiliário tem mostrado nesta crise.
A britânica Signal Capital Partners comprou mais três edifícios de escritórios no complexo Quinta da Fonte, em Oeiras, às portas de Lisboa, por um valor superior a 20 milhões de euros. Adiciona, desta forma, mais 6.400 metros quadrados (m2) de Área Bruta Locável ao seu portefólio, passando a deter 15 edifícios neste 'Office Park'.
Com o encerramento de 20 balcões até final do ano, o Novo Banco decidiu apostar num novo modelo de agência, de grandes dimensões e localização privilegiada.
O 'stock' dos financiamentos para a compra de casa voltou a subir em setembro, sete meses depois do início da pandemia, e atingiu os 93.998 milhões de euros. Um valor que está acima dos 93.786 milhões de euros de agosto e dos 92.909 milhões de euros de setembro de 2019, e que também já é, de resto, o mais alto desde abril de 2017. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) e revelam que o conjunto total de empréstimos aos particulares aumentou para 119.831 milhões de euros no mês passado, face aos 119.519 milhões de euros de agosto e aos 118.205 milhões de euros do mês homólogo - o valor mais elevado desde novembro de 2015.
O 'stock' dos financiamentos para a compra de casa voltou a subir ligeiramente em agosto, mesmo em tempos de pandemia, e atingiu os 93.786 milhões de euros - em julho, este número cifrava-se nos 93.618 milhões. Os dados são do Banco de Portugal (BdP) e revelam que o 'stock’ total de empréstimos aos particulares aumentou para 119.519 milhões de euros no mês passado, face aos 119.176 milhões de euros de julho e aos 118.051 milhões de euros do mês homólogo - o valor mais elevado desde novembro de 2015.
O banco Millennium bcp, liderado por Miguel Maya, está a preparar a venda de dois portfólios de ativos problemáticos com um valor global de cerca de 750 milhões de euros. Em causa estão duas carteiras de ativos tóxicos, uma de crédito malparado de 300 milhões e outra de dívida ‘corporate’ e imobiliário de 450 milhões.
O Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros em crédito malparado até ao final do ano, disse o presidente executivo do banco, António Ramalho, à agência de informação financeira Bloomberg. A maior parte destes créditos problemáticos fazem parte da carteira de ativos designada Nata III, que estava a ser preparada antes da crise desencadeada pela pandemia da Covid-19, tendo as vendas sido ajustadas.
O presidente executivo do Novo Banco, António Ramalho, disse que o banco demoraria 20 anos a vender imóveis se vendesse um a um, em vez da venda de ativos imobiliários em pacote, como o fez.
A venda do Projeto Miraflores - carteira de imóveis que tinha sido recentemente colocada no mercado pela Parvalorem - está temporalmente suspensa por instruções do Ministério das Finanças.
O total de empréstimos para a compra de casa atingiu os 93,618 mil milhões de euros em julho, o que corresponde a uma ligeira subida de 0,18% face a junho e de 0,86% em termos homólogos.
A Parvalorem, empresa criada para gerir os créditos tóxicos do Banco Português de Negócios (BPN), pôs à venda uma carteira de imóveis avaliada em 265 milhões de euros, chamada “Projeto Miraflores”. Na lista constam mais de 100 de imóveis, sobretudo comerciais – desde escritórios, lojas e logística –, sendo que apenas uma parte diz respeito a habitação e terrenos. Os ativos em causa estão localizados principalmente em Lisboa e no Porto.
O ‘stock’ de crédito malparado dos bancos portugueses recuou 492 milhões de euros (-2,9%) no primeiro trimestre deste ano face ao trimestre anterior, uma “diminuição menos intensa” do que no período homólogo de 2019, segundo dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP).
A atual pandemia Covid-19 está a ter "um impacto de elevada magnitude na atividade económica", ainda que o impacto não tenha sido homogéneo entre os vários setores.
Os bancos receberam 783.749 pedidos para acesso às moratórias de crédito e os bancos aplicaram a medida a 688.515 contratos, em dois meses. Os restantes 95.234 contratos dizem respeito a situações ainda em análise ou cujos clientes não tinham as condições de acesso às moratórias.
O crédito malparado nos empréstimos aos particulares para compra de casa e às empresas desceu em abril – em plena crise causada pela pandemia do novo coronavírus –, face ao período homólogo. No caso dos particulares, o valor em dívida aos bancos representava 2,05% do crédito total concedido, menos que em março (2,06%) e que em abril do ano passado (2,69%). No crédito à habitação o malparado era ainda menor, de 0,74%, abaixo dos 0,77% do mês anterior e dos 1,4% do mesmo mês do ano passado.
O governador do Banco de Portugal (BdP), Carlos Costa, mostra-se preocupado com o “efeito precipício” que o fim das moratórias concedidas às empresas por causa da crise da Covid-19 poderá ter, nomeadamente, porque estas “não vão ser capazes de reembolsar de uma só vez, vão ter que diluir no tempo”.