Milionários

Entrar no clube ou no grupo correspondente ao 1% dos mais ricos do mundo não está, claro, ao alcance do comum dos mortais. No principado do Mónaco, por exemplo, é preciso ter 7,9 milhões de dólares (6,5 milhões de euros) para integrar a lista, segundo o relatório “The Wealth Report”, publicado recentemente pela consultora Knight Frank.

Nem os tempos de crise sanitária fizeram “mossa” às grandes fortunas do planeta, muito pelo contrário. Dados de um relatório recente do banco suíço UBS revelaram que a riqueza dos bilionários cresceu 27,5%, mesmo num contexto marcado pela subida do desemprego e por uma forte recessão económica à escala global.

A pandemia da Covid-19 pôs travão a fundo no negócio da animação noturna, levando ao encerramento de muitas discotecas e bares um pouco por todo o mundo, como por exemplo em Portugal. Mas há uma startup que promete revolucionar o setor: chama-se Sensorium e a ideia passa por possibilitar a realização e organização de festas em realidade virtual. O autor da ideia é um magnata russo, que está a apostar milhões de dólares neste negócio.

Chama-se “Milionários pela Humanidade” e é um grupo composto por 80 milionários oriundos dos EUA e de outros seis países – entre eles a herdeira da Walt Disney, Abigail Disney, e o antigo diretor da BlackRock, Morris Pearl – que estão a pedir aos respetivos governos para serem “mais taxados”. Uma mensagem pouco habitual, e original, que tem como objetivo ajudar a pagar os milhões de euros que os executivos estão a desembolsar em programas de combate à pandemia da Covid-19.

Pandemia, Covid-19 e crise são palavras que entraram no vocabulário sem pedir licença. Mas estarão os factos não deixam margem para dúvidas: os ricos estão mesmo cada vez mais ricos. O número de milionários e multimilionários em todo o mundo aumentou 8,8% em 2019, tendo o valor das fortunas subido 8,6% para 74 biliões de dólares (65,4 biliões de euros), conclui o estudo anual World Wealth Report, da consultora Capgemini.

O Ministério Público (MP) suspeita que a empresária angolana Isabel dos Santos será a proprietária de uma mansão no Algarve, na Quinta do Lago, no valor de mais de três milhões de euros.

A Virgin Atlantic e a Virgin Australia estão à procura de ajudas públicas em face da escassez de recursos do grupo para superar a pandemia de coronavírus. O famoso empresário Richard Branson diz que as suas companhias aéreas na Austrália e no Reino Unido não sobreviverão à crise sem o apoio do Estado.

O número de novos multimilionários na China – um país que passa por momentos complicados, devido ao surto do novo coronavírus – está a crescer a olhos vistos, tendo atingido um nível recorde até 31 de janeiro de 2020, ultrapassando os existentes nos EUA.

Os milionários viram as respetivas fortunas aumentar num ano, o que significa que a riqueza continua a estar mal distribuída. Os dados mais recentes – constam no último relatório da Wealth-X – não deixam margem para dúvidas: o número de milionários (com uma fortuna avaliada entre 5 e 30 milhões de dólares) aumentou 10,2% em 2019 face ao período homólogo, chegando agora aos 2,67 milhões em todo o mundo. 

São milionários e viram as respetivas fortunas subir em flecha nos últimos anos graças a negócios relacionados com o combate às alterações climáticas. No top 10 deste ranking está, por exemplo, Elon Musk, CEO da Tesla. 

Riqueza e pobreza não andam, definitivamente, de mãos dadas. E os números ajudam a perceber as desigualdades que existem no mundo: os 2.153 bilionários do mundo tinham em 2019 mais riqueza que 4,6 mil milhões de pessoas, o equivalente a 60% da população mundial. O alerta é dado pela Oxfam.

O CEO da Amazon, Jeff Bezos, perdeu 10,1 mil milhões de dólares no ano que se divorciou, mas continua a ser o homem mais rico do mundo. É dono de uma fortuna avaliada em 115 mil milhões de euros, segundo o Bloomberg Billionaires Index.

Os mais ricos do mundo ficaram um bocadinho menos ricos em 2018. A riqueza dos bilionários caiu 388 mil milhões de dólares (350 mil milhões de euros) para um total estimado de 8,539 biliões de dólares (7,731 biliões de euros). É a primeira vez em dez anos que a fortuna dos multimilionários “emagrece”.

Há cada vez mais milionários em Portugal. São atualmente 117 mil (com uma riqueza avaliada acima de um milhão de dólares), um número vai disparar nos próximos anos, chegando aos 174 mil em 2024.

Sam Walton, já falecido, fundou a maior fortuna familiar do mundo. O líder do clã, que criou o império Walmart nos EUA, ficaria surpreendido com o rumo que os seus netos escolheram ou, sobretudo, com os negócios nos quais decidiram investir.

As famílias mais ricas do mundo vêm a sua fortuna aumentar à velocidade dos ponteiros do relógio. Literalmente. Os números são impressionantes: 70.000 dólares por minuto, quatro milhões de dólares por hora, 100 milhões de dólares por dia.

A fortuna dos milionários mundiais sofreu uma quebra de dois mil milhões de dólares (cerca de 1,8 mil milhões de euros) em 2018. Trata-se de uma diminuição – de 3% – que interrompe sete anos consecutivos de crescimento.

O líder da LVMH - empresa de produtos de luxo - acaba de juntar-se ao pódio dos homens mais ricos do mundo. O francês Bernard Arnault aumentou o seu património líquido em quase 32 mil milhões de dólares desde o início do ano, entrando assim no ranking de fortunas superiores a 100 mil milhões de dólares, ao lado dos americanos tecnológicos Bill Gates e Jeff Bezos.

O número de indivíduos de altos rendimentos a querer mudar de país está a aumentar. Cerca de 108 mil milionários migraram em 2018, um aumento de 14% em relação ao ano passado, e mais do dobro que em 2013.