Douro Atlantic Garden nunca saiu do papel e terrenos estão agora à venda por 38,7 milhões

Douro Atlantic Garden nunca saiu do papel e terrenos estão agora à venda por 38,7 milhões

A estatal Estamo vendeu os 15 hectares da antiga Seca do Bacalhau, em Gaia, à empresa Dulivira por 28,1 milhões de euros. Isto em 2005. O contrato-promessa de compra e venda previa o direito de cedência da posição da Dulivira a um fundo imobiliário criado pelo Grupo Espírito Santo (GES), o Invesfundo III, que era gerido pela Gesfimo e obteve um financiamento inicial – do BES – de 55 milhões de euros. E para ali foi projetado o megaprojeto imobiliário Douro Atlantic Garden, que nunca saiu do papel e está agora à venda por 38,7 milhões de euros. Um terreno, de resto, que foi palco das últimas duas edições (2018 e 2019) do festival de música Marés Vivas.
Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros de crédito malparado até final do ano

Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros de crédito malparado até final do ano

O Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros em crédito malparado até ao final do ano, disse o presidente executivo do banco, António Ramalho, à agência de informação financeira Bloomberg. A maior parte destes créditos problemáticos fazem parte da carteira de ativos designada Nata III, que estava a ser preparada antes da crise desencadeada pela pandemia da Covid-19, tendo as vendas sido ajustadas.
Carteira de imóveis do BES era “má, velha e ilegal”, diz presidente do Novo Banco

Carteira de imóveis do BES era “má, velha e ilegal”, diz presidente do Novo Banco

O presidente do Novo Banco disse esta terça-feira (15 de setembro de 2020) que a carteira de imóveis que o banco 'herdou' do BES e que teve de vender era “má, velha e ilegal”. Segundo António Ramalho, que falava numa audição parlamentar, da carteira só 14% eram residenciais, sendo que 35% dos ativos tinham mais de cinco anos e 100 imóveis tinham mesmo mais de 20 anos. Era “ilegal” porque, em geral, os bancos são obrigados a vender imóveis no prazo de dois anos.
Novo Banco: operações imobiliárias “forçadas e abaixo da avaliação”

Novo Banco: operações imobiliárias “forçadas e abaixo da avaliação”

A atividade dos 26 fundos de ativos imobiliários geridos pela GNB, seguradora do Novo Banco, terão suscitado várias reservas aos auditores dos negócios, que várias vezes terão deixado alertas sobre as operações imobiliárias realizadas. Em causa estão vendas abaixo das avaliações e dos valores de balanço nas contas de 2019, e vendas forçadas que levaram a perdas para o próprio fundo e para o banco.
Novo Banco garante que imóveis vendidos “não causaram prejuízos diretos ao Fundo de Resolução”

Novo Banco garante que imóveis vendidos “não causaram prejuízos diretos ao Fundo de Resolução”

O Novo Banco garante que a operação de venda do portefólio Viriato, em 2018,  “não foi feita a preços de saldo, mas sim a preços de mercado”, “aproveitando as boas condições do mercado imobiliário” desse ano. O banco liderado por António Ramalho diz ainda que os imóveis vendidos não “causaram prejuízos diretos ao Fundo de Resolução”, uma vez que a “generalidade dos imóveis não estão cobertos pelo mecanismo de proteção de capital”.
Novo Banco vendeu imóveis a fundo anónimo, deu crédito e o Estado cobriu os prejuízos do negócio

Novo Banco vendeu imóveis a fundo anónimo, deu crédito e o Estado cobriu os prejuízos do negócio

O Novo Banco vendeu 13 mil imóveis abaixo do preço de mercado a um fundo de investidores anónimos nas ilhas Caimão, a quem também emprestou dinheiro para financiar a compra, naquele que foi um dos maiores negócios imobiliários realizados nos últimos anos em Portugal. Mas depois de alienar a carteira de imóveis, o Novo Banco registou um prejuízo, contabilístico, no seu balanço, e acabou compensado pelo Fundo de Resolução pelas perdas de milhões.
Novo Banco garante que "não vende imóveis com desconto"

Novo Banco garante que "não vende imóveis com desconto"

O Novo Banco - confirmando que a sua estratégia passa por "reduzir de forma eficaz o excesso de imóveis que havia herdado do passado" e revelando que "continuará a procurar reduzir a sua carteira de imóveis não afetos à exploração conforme as exigências regulatórias" - assegura em comunicado que "não vende imóveis com desconto" e garante que as "vendas são todas sujeitas aos direitos de preferência em vigor em Portugal e previamente inseridas no portal Casa Pronta para esse efeito". Esclarece ainda sobre o método que utiliza para calcular os preços de venda dos ativos imobiliários.
Venda da Herdade dos Pinheirinhos fechada esta semana

Venda da Herdade dos Pinheirinhos fechada esta semana

A Herdade dos Pinheirinhos vai, finalmente, mudar de mãos esta semana. Em outubro de 2019, ficou a saber-se que acordou a compra deste ativo ao Novo Banco, que tinha seis meses antes tinha colocado à venda, o terreno de 200 hectares em Melides, no concelho de Grândola. O valor do negócio nunca foi oficialmente revelado, mas no mercado fala-se de que a transação será fechada esta semana, à volta dos 80 milhões de euros, tendo já tido a autorização do Fundo de Resolução.
Resort falido na Madeira à venda por 54 milhões

Resort falido na Madeira à venda por 54 milhões

O resort Quinta do Lorde, na freguesia do Caniçal, Madeira, foi inaugurado em 2013. Mas o projeto não correu como esperado: o pagamento de salários e das obrigações creditícias começaram a falhar. Depois de um longo processo, que se arrastou ao longo de vários anos, o gestor judicial pôs o complexo à venda por 54 milhões de euros.