Peso da carga fiscal no PIB aumentou em 2020 – o que explica esta evolução?

Peso da carga fiscal no PIB aumentou em 2020 – o que explica esta evolução?

A carga fiscal em Portugal aumentou para 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020 – isto é, mais 0,3% do que no ano anterior. Mas o que justifica esta evolução num ano em que não houve um agravamento generalizado de impostos nem a sua redução? Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) avançados esta terça-feira (dia 11 de maio de 2021) sugerem que por detrás deste aumento está a resiliência do mercado de trabalho, que ao não sofrer o impacto esperado em situação de crise da pandemia da Covid-19, os valores arrecadados pelo Estado em impostos associados como o IRS e a TSU tiveram um menor impacto – e, na verdade, até subiram.
Os países mais afetados pela pandemia são…

Os países mais afetados pela pandemia são…

Espanha é o país mais afetado pela pandemia da Covid-19 em termos sanitários e económicos, sendo seguido pelo Reino Unido e pelo Brasil, que ocupam o segundo e terceiro lugares do ranking. Já a China é, entre as 40 maiores economias analisadas no índice da Oxford Economics, o país menos afetado pela crise pandémica. E foi na China, recorde-se, que o coronavírus começou a circular, em dezembro de 2019. 
Futebol português em números – contribuiu com mais de 494 milhões para o PIB na época 2019/2020

Futebol português em números – contribuiu com mais de 494 milhões para o PIB na época 2019/2020

O futebol profissional português contribuiu com mais de 494 milhões de euros para o Produto Interno Bruto (PIB) na época 2019/2020, um período já marcado pela chegada da pandemia da Covid-19, sendo responsável por pelo menos 3.163 postos de trabalho e mais de 142 milhões de euros em impostos. Estas são algumas das conclusões a retirar da quarta edição do Anuário do Futebol Profissional Português, produzido pela consultora EY em parceria com a Liga Portugal.
Nível de vida em Portugal sobe 10,7% até 2026 face ao período pré-crise

Nível de vida em Portugal sobe 10,7% até 2026 face ao período pré-crise

Entre 2019 e 2026, o Produto Interno Bruto (PIB) per capita em Portugal deve subir 10,7% em termos acumulados, segundo as projeções do “World Economic Outlook”, publicado recentemente pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). Trata-se do nono maior aumento do nível de vida até 2026 face ao pré-crise entre as 22 economias da União Europeia (EU) classificadas como avançadas pelo FMI. 
Uma dúzia de indicadores que mostram como mudou a economia na pandemia

Uma dúzia de indicadores que mostram como mudou a economia na pandemia

Pandemia, Covid-19, coronavírus, teletrabalho, ensino à distância, confinamento, desconfinamento. Estas foram algumas das palavras e/ou expressões mais usadas no último ano. Sim, porque a pandemia já chegou a Portugal há mais de um ano. E sim, o país voltou agora (só agora) a desconfinar, com a abertura, por exemplo, das creches e escolas até ao 4.º ano de escolaridade. A verdade é que muita coisa mudou nos últimos 12 meses. Mostramos-te um conjunto de indicadores que mostram como mudou a economia nacional com a súbita chegada do novo coronavírus.
PIB de Portugal cai (mesmo) 7,6% em 2020

PIB de Portugal cai (mesmo) 7,6% em 2020

O Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal caiu (mesmo) 7,6% em 2020, na sequência da pandemia da Covid-19, registando a contração “mais intensa” da atual série de Contas Nacionais do Instituto Nacional de Estatística (INE). Segundo o instituto, no quarto trimestre do ano passado, a economia portuguesa recuou 6,1%. 
PIB português caiu 7,6% em 2020

PIB português caiu 7,6% em 2020

O Produto Interno Bruto (PIB) português caiu 7,6% em 2020, ano marcado pelo aparecimento da pandemia da Covid-19, após uma contração de 5,9% no quarto trimestre. Em causa está uma estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta terça-feira (2 de fevereiro de 2021).
Centeno espera melhor reação da economia a eventual terceira vaga de Covid-19

Centeno espera melhor reação da economia a eventual terceira vaga de Covid-19

O governador do Banco de Portugal (BdP), Mário Centeno, espera que o comportamento da economia portuguesa face a uma eventual terceira vaga da pandemia, após o Natal, seja melhor que o verificado nas anteriores. "É expectável que se uma terceira vaga suceder, toda esta aprendizagem, e num contexto em que já há vacinação, se possa esperar um efeito muito mais contido na economia", disse o responsável.
Carga fiscal continua em máximos em Portugal (34,8%) – e acima da média da OCDE

Carga fiscal continua em máximos em Portugal (34,8%) – e acima da média da OCDE

A carga fiscal em Portugal manteve-se nos 34,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, o mesmo valor apurado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no ano anterior. Já a média da OCDE desceu 0,1% entre 2018 e 2019, de 33,9% para 33,8%. Em causa estão dados que constam no boletim anual sobre as receitas fiscais obtidas pelas economias que pertencem à OCDE, relativo a 2020.
Défice do segundo trimestre (10,5%) é o maior desde a resolução do BES, em 2014

Défice do segundo trimestre (10,5%) é o maior desde a resolução do BES, em 2014

No primeiro semestre de 2020, o défice ficou nos 5,4% do PIB, mas esta é uma “média” – entre janeiro e junho – com dois períodos muito diferentes: no primeiro trimestre, que foi parcialmente afetado pela pandemia da Covid-19, o défice foi de 1,1% enquanto no segundo trimestre, completamente afetado pela crise, o défice foi de 10,5% do PIB, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). Trata-se do maior défice num trimestre desde a resolução do BES, no terceiro trimestre de 2014, a qual levou o saldo orçamental para os -16%.
Economia afunda 16,5% no segundo trimestre: é a maior queda de sempre do PIB

Economia afunda 16,5% no segundo trimestre: é a maior queda de sempre do PIB

O Produto Interno Bruto (PIB) português caiu 16,5% no segundo trimestre de 2020 face ao mesmo período de 2019, tendo também contraído 14,1% em cadeia, ou seja, face aos primeiros três meses do ano. Trata-se, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), da maior queda do PIB desde que há registo oficial, sendo que a anterior maior remonta ao quarto trimestre de 2012, quando a economia portuguesa contraiu 4,5%.
Despesa corrente em saúde aumentou em 2018 e 2019 mais de 5%

Despesa corrente em saúde aumentou em 2018 e 2019 mais de 5%

A despesa corrente em saúde aumentou em 2018 e 2019, em termos nominais, 5,6% e 5,2%, respetivamente, sendo superior à variação nominal do PIB, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira (13 de julho de 2020). O INE estima ainda que a despesa das famílias em saúde tenha crescido 6% em 2019, acima dos 4,4% observados no ano anterior.
Famílias estão a poupar mais na pandemia

Famílias estão a poupar mais na pandemia

A taxa da poupança das famílias aumentou para 7,4% do rendimento disponível no primeiro trimestre de 2020, mais 0,6% que no trimestre anterior, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quarta-feira (24 de junho). A subida deve-se a uma redução do consumo e a um aumento do rendimento.
Portugal já teve um défice de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020

Portugal já teve um défice de 1,1% do PIB no primeiro trimestre de 2020

Portugal registou um défice orçamental de 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB) até março, em contas nacionais, revelam dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), publicados esta quarta-feira (24 de junho de 2020). O primeiro trimestre ainda foi pouco afetado pelos efeitos da Covid-19 na economia, bem como pelas medidas que o Governo adoptou para fazer face ao impacto da pandemia, pelo que os efeitos deverão ser mais acentuados a partir do segundo trimestre.
PIB em queda livre empurrado pela pandemia

PIB em queda livre empurrado pela pandemia

O Produto Interno Bruto (PIB) deve cair entre 15% a 20% no segundo trimestre desde ano, devido à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Trata-se de uma queda sem precedentes em Portugal nas últimas décadas, estima o ISEG na Síntese de Conjuntura de maio, que foi publicada sexta-feira (5 de junho de 2020).
Previsões do PIB das principais economias mundiais para 2020

Previsões do PIB das principais economias mundiais para 2020

As principais economias mundias estão a sentir o impacto da pior crise dos últimos anos, devido à pandemia do novo coronavírus. Nas previsões para 2020, apenas China, Indonésia e Coreia do Sul devem ver o PIB melhorar, um cenário bem diferente do que se deverá verificar em Portugal, Espanha e Itália, por exemplo – nos dois últimos países, o PIB deverá mesmo recuar mais de 10%.