Debandada na CGD: presidente e seis administradores demitem-se para não mostrar património
Com a execução da recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD) em contagem decrescente, a cúpula do banco do Estado está a colapsar. O presidente, António Domingues, apresentou a demissão ontem e esta manhã de segunda-feira ficou a saber-se que outros seis administradores também renunciaram às suas funções, cumprindo assim a ameaça que tinham feito de demitir-se em bloco contra a entrega no Tribunal Constitucional da declaração de património e rendimento.
Economia nacional está melhor do que se pensava?
O Produto Interno Bruto (PIB), que serve para ajudar a medir a saúde económica de um país, registou em Portugal um crescimento de 1,6% no terceiro trimestre, face ao mesmo período de 2015 e 0,8% numa comparação em cadeia. O que aconteceu para motivar estes resultados que tornam mais próximo o cumprimento da meta de 1,2% para o total do ano e superaram as expetativas dos analistas?
Transformar mítico Edifício Cruzeiro em Academia de Artes vai custar quatro milhões
Recuperar o interior do emblemático Edifício Cruzeiro, no Monte Estoril, vai custar quatro milhões de euros à Câmara Municipal de Cascais. Abandonado há décadas, o antigo centro comercial Cruzeiro, um dos primeiros do país, vai tornar-se na Academia das Artes do Estoril, que deverá estar pronta até 2020.
A casa do presidente da CGD na Lapa, que vale quatro milhões de euros
António Domingues passou de ser um ilustre desconhecido para a maioria dos portugueses para ser o protagonista da polémica nacional do momento, ao trocar a administração do BPI pela presidência da Caixa Geral de Depósitos (CGD). O gestor está no centro das atenções porque se recusa a tormar público o património pessoal, tal como obriga o Tribunal Constitucional. Esta casa na Lapa, um dos bairros mais exclusivos de Lisboa, vale quatro milhões de euros e faria parte da lista se fosse revelada.
Comissões no crédito à habitação disparam e chegam a ser 40% mais caras
Os bancos encontraram nas comissões a arma para lutar contra a perda de rentabilidade que têm vindo a registar nos contratos de crédito à habitação devido às baixas taxas de juro. Todas as despesas iniciais dos empréstimos para a compra de casa custam mais do que há um ano.
Tudo sobre o crédito à habitação para deficientes
A lei prevê condições especiais de acesso e juros bonificados para portadores de deficiência, mas como em tudo o que concerne à banca, há que pensar bem em todos os pormenores antes de tomar uma decisão. O crédito à habitação para deficientes surge como alternativa aos financiamentos tradicionais, com vantagens e desvantagens baseadas nas condições de acesso e nas bonificações, mas também numa oferta global que tem aumentado mas está ainda longe da perfeição.
Compra do BPI pelos espanhóis do CaixaBank aprovada pelo BCE
A operação de aquisição do BPI pelo CaixaBank foi autorizada pelo Banco Central Europeu (BCE), revelou esta sexta-feira, em Barcelona, o presidente executivo do banco espanhol, Gonzalo Gortázar. O CaixaBank, que já era o maior acionista do BPI com cerca de 45%, fez o pedido de registo da OPA junto da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) sobre a totalidade do capital social do banco português, aguardando esta decisão.
Novo imposto é uma “tragédia” e investidores estrangeiros começam a “fugir”, diz APEMIP
O novo imposto sobre o património, designado Adicional ao IMI (AIMI) e previsto na proposta de Orçamento do Estado de 2017, continua a gerar bastante polémica. Para Luís Lima, presidente da APEMIP, o mesmo é uma “tragédia para as empresas”. Este e outros intervenientes do setor temem que a carga fiscal afugente de certa forma os investidores estrangeiros.
Portugal precisa de casas novas nas periferias, avisam especialistas
A reabilitação urbana tem estado na ordem do dia. Tem e deverá continuar a estar. Mas o futuro passará, também, pela construção de novas casas, sobretudo nas periferias das grandes cidades, para responder à subida de preços que se está a viver nos principais centros urbanos do país.
Os banqueiros mais bem pagos de Portugal são...
António Vieira Monteiro, presidente do Santander Totta, é o banqueiro mais bem pago de Portugal. Seguem-se na lista Fernando Ulrich, líder do BPI, e António Domingues, que como presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai receber 423.000 euros anuais brutos – cerca de 30.000 euros por mês (pago em 14 meses) –, o mesmo valor que auferiu no ano passado, como número dois de Ulrich no BPI.
BPI fecha hoje mais 25 agências em todo o país
O BPI continua o processo de emagrecimento da estrutura, estando em vias de reduzir a sua rede para um total de 533 unidades de contacto com os clientes, entre balcões, centros de investimento e centros de empresa. Esta sexta-feira, o banco fecha mais 25 agências, que somam às 27 encerradas no primeiro semestre em Portugal.
Cartão de crédito ou débito, qual a melhor opção para a tua carteira?
Estás na dúvida se é melhor ter um cartão de débito ou de crédito, ou acumular os dois para utilizar em diferentes situações? O mercado oferece uma vasta panóplia de opções, umas mais económicas, outras mais seguras... Apresentamos-te um guia para ajudar-te a fazer a escolha certa.
Subsídio de desemprego com subida máxima de 7 euros no próximo ano
O subsídio de desemprego deverá ter uma subida máxima de sete euros no próximo ano, na sequência da atualização do Indexante de Apoios Sociais (IAS), com base na inflação, no Orçamento do Estado para 2017, que o Governo está a preparar.
BPI vai fechar mais 25 balcões em setembro - fica a saber quais são desta vez
O BPI prepara-se para encerrar mais 25 balcões no final de setembro, atingindo assim um total de 101 agências que o banco fechou em 2016 e uma redução de à volta 320 trabalhadores.
Lei da banca vai mudar para Governo encaixar gestores na Caixa
O Banco Central Europeu (BCE) chumbou oito dos 19 nomes para a administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD). Mas isso não é um problema para o Governo, que se prepara para alterar a lei bancária de forma a contornar a situação.
Prestes a fazer 100 anos, a última vida da Soares da Costa depende da banca nacional e angolana
A construtora Soares da Costa é como um gato, com sete vidas que lhe têm permitido resistir a vários e continuados sobressaltos. Na terça-feira passada, a construtora sacou o último trunfo e decidiu avançar com um Processo Especial de Revitalização (PER), para tentar viabilizar um plano de recuperação, indispensável à sua sobrevivência. Isto significa que a empresa com quase 100 anos de história depende da agora "boa vontade" dos credores, que são sobretudo bancos portugueses e angolanos e terão de perdoar uma dívida de 200 milhões de euros.
...E Montepio entra na "guerra" dos spreads baixos
O Montepio, a braços com uma forte reestruturação interna que passa pelo desinvestimento a vários níveis (como a venda de ativos imobiliários), elegeu o crédito à habitação como uma das apostas fortes deste verão. O banco liderado por Félix Morgado decidiu desafiar a concorrência com um spread de 1,55% nos empréstimos para a compra de casa, tornando-se assim na terceira oferta mais barata do mercado nacional, depois do Bankinter e do Santander Totta.
Bancos em Portugal terão de criar "almofadas" extra de capital até 2019
Os maiores bancos a operar em Portugal vão ter de constituir uma reserva adicional de fundos próprios ao londo dos próximos três anos, no âmbito de um regime transitório atribuído pelo Banco de Portugal. A maior exigência é feita à CGD, que será obrigada a criar uma "almofada" equivalente a 600 milhões de euros, metade da qual até ao início de 2018 e o restante até um ano depois.
Seis maiores bancos nacionais concedem 84,2% do crédito à habitação
Os grandes bancos são os que estão a beneficiar mais com a recuperação do crédito à habitação, sendo também aqueles que, por norma, têm spreads mais baixos. Em 2015, foram concedidos 3,9 mil milhões de euros para a compra de casa, tendo sido assinados 43.041 novos contratos. A maioria destes financiamentos (84,2%) foi atribuído pelos seis maiores bancos nacionais.
Banca nacional cortou 1.400 empregos e 340 agências num ano
O setor bancário em Portugal fechou 2015 com perto de 52.500 pessoas a trabalhar, contra as 53.888 que estavam em funções no final de 2014.Isto significa que, no período de um ano, os bancos a operar no mercado nacional cortaram 1.392 postos de trabalho e um total de 340 agências, segundo os dados mais recentes do Banco Central Europeu (BCE).