Procurar

Alojamento Local (AL) nas mãos dos vizinhos? O PS disse que sim, mas afinal (talvez) já não. Quer isto dizer que o partido deverá deixar cair o poder de veto dos condomínios no arrendamento de casas a turistas. Os socialistas estão à procura de “uma solução alternativa” e capaz de salvaguardar os interesses de todas as partes.

O mercado imobiliário está (mesmo) de boa saúde. E recomenda-se, claro. Nove em cada dez casas que são atualmente construídas em Lisboa são vendidas ainda em planta. Os dados são da consultora imobiliária CBRE e revelam uma tendência para o próximo ano: serão poucas as casas a não estarem vendidas mesmo antes da obra estar terminada.

Continua a ser uma questão para um milhão de euros. Comprar ou arrendar casa? Uma decisão difícil e que obriga a fazer muitas (mesmo muitas) contas. Arrendar era mais barato que comprar em 2007. Passados três anos, em 2010, a equação mudava. Compensava comprar outra vez. E agora, em que ponto estamos?

Será que os vizinhos podem mesmo ter uma palavra a dizer na hora de decidir se quero ter um Alojamento Local (AL) em casa? O PS defende que sim. Uma posição polémica, que já incendiou os ânimos no Parlamento e que promete continuar a alimentar este debate. Mas a verdade é que dar esse poder aos condóminos pode vir a colocar em causa um direito essencial: o direito de propriedade.

O Balcão Nacional do Arrendamento (BNA) emitiu, entre janeiro de 2013 e dezembro de 2017, 8.315 títulos de despejo, numa média de 138 casos por mês, sendo que os processos demoram entre três e quatro meses a ficar solucionados. Em 2017 foram realizados 1.636 despejos, menos 295 que em 2016, ano em que foram contabilizados 1.931 títulos de desocupação.

A Noruega pode mesmo ter uma bolha imobiliária ao virar da esquina. Quem deixou o alerta foi a Moody's. A agência de notação financeira revelou que o imobiliário no país é o mais sobrevalorizado entre as nações desenvolvidas, admitindo que existe um abismo enorme entre os preços de venda e de arrendamento, que começam a causar desequilíbrios no mercado.

O presidente da Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária de Portugal (APEMIP), Luís Lima, considera que as medidas debatidas na Assembleia da República – e que passaram para debate na especialidade – são perigosas para a continuidade do mercado de Alojamento Local (AL).

Comprar casa está cada vez mais caro? Sim, e a tendência deve manter-se nos próximos tempos. Esta é a previsão dos mediadores e promotores imobiliários, que antecipam uma subida média anual de 6% nos preços das casas em Portugal continental nos próximos cinco anos.

Os cinco projetos de lei dos diferentes quadrantes políticos referentes ao Alojamento Local (AL) que foram discutidos sexta-feira (dia 5) no Parlamento baixaram à Comissão de Ambiente, Ordenamento do Território, Descentralização, Poder Local e Habitação sem votação.

O alargamento do programa de arrendamento Porta 65 Jovem para quem tem até 35 anos entrou em vigor esta quinta-feira. A idade aumenta de 30 para 35 anos, podendo estender-se até aos 37 no caso de se tratar de um casal e de um dos elementos ter a idade regulamentar. O período de subvenção – percentagem do valor da renda mensal – também passa de 36 para 60 meses.

O mercado imobiliário está de boa saúde? Está. O ano de 2017 foi bom, mas 2018 poderá ser ainda melhor. A Cushman & Wakefield acredita que o setor deverá manter uma trajetória positiva e estima que o investimento imobiliário comercial ultrapasse os 2.500 milhões de euros no próximo ano. Tudo dependerá dos negócios que estão em pipeline, à espera de luz verde para avançar.

Os senhorios com contratos de arrendamento anteriores a 1980 já podem atualizar o valor da renda em 1,12%, segundo os fatores de correção extraordinária para 2018 publicados esta quarta-feira em Diário da República.

O edifício dos CTT na Avenida dos Aliados, no centro do Porto – tinha sido escolhido para receber a Agência Europeia do Medicamento –, vai ser convertido num hotel com mais de 100 quartos e ainda 70 apartamentos para uso residencial e turístico. O investimento de 55 milhões de euros é da responsabilidade da Habitat Investe e do Grupo Ferreira (GFH).

Os anos passam, mas há perguntas que, como manda a tradição, se mantêm. Pelo menos no que toca ao binómio comprar vs arrendar casa: um duelo de titãs longe de acabar. Comprar casa segue e soma pontos, não fosse este o melhor ano de sempre na venda de casas desde que há memória, ou melhor, desde de que há registos. O arrendamento também continua a dar que falar: não há oferta para tanta procura e os preços dispararam ao longo do ano. Melhores tempos virão? Talvez não. Os inquilinos já fazem contas à vida, tudo porque em 2018 as rendas... voltam a subir.

Ao rubro, em altas, a ferver. Mais expressões houvesse para caracterizar a rainha do imobiliário: a reabilitação urbana. Continua a agitar e a animar o setor da construção, atraindo investimento de várias frentes. O Governo não tem dúvidas: quer que a reabilitação passe a ser a regra, e não a exceção. Quer isto dizer que a reabilitação, que segue e soma (investimento), está e estará na ordem do dia: a moda veio mesmo para ficar.

O ano de 2017 foi bom? Foi ótimo. E 2018 poderá ainda ser melhor. Tudo porque o mercado imobiliário vai continuar a ferver e a atrair investimento estrangeiro. O ano fecha em alta, ao nível de investimento imobiliário, com valores próximos dos 2.000 milhões de euros.