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Do total da carteira de crédito malparado da Europa, 57% encontra-se em Itália, Portugal, Espanha e Irlanda. Em causa está um estudo do banco JP Morgan, que concluiu que a cobertura por provisões para crédito malparado deve ser 60%, pelo que há deficit de provisões nos bancos europeus.
Os dados mais recentes do Banco de Portugal mostram que o crédito à habitação voltou aos níveis pré-crise no mercado nacional. Em média, os bancos estão a emprestar à volta de 19,6 milhões de euros por dia para a compra de casa. E os 587 milhões de euros acumulados ao longo do mês de junho representam o valor mais elevado desde março de 2011.
A construção, um dos setores que estava mais alavancado em Portugal, reduziu a dívida à banca em 10,5 mil milhões de euros desde a chegada da troika. Por outro lado, as atividades imobiliárias reduziram o seu endividamento 13%, menos 3,5 mil milhões de euros. Ou seja, mais de metade do total da dívida das empresas privadas, que entre junho de 2011 e junho de 2016 baixou 20,4 mil milhões, segundo mostram os últimos dados do Banco de Portugal.
Moradias, apartamentos, lojas e armazéns, terrenos agrícolas e urbanos. Assim é composta a carteira de imóveis do antigo Banif que estão à venda nos Açores, pela mão da sociedade gestora Oitante. Desta carteira de ativos imobiliários, avaliados em mais de 28 milhões de euros, fazem ainda parte a Estalagem Senhora da Rosa e o mítico Hotel Monte Palace, ambos em São Miguel.
Junho foi um mês paradigmático na área do crédito à habitação em Portugal. Ao mesmo tempo, que a banca abriu ainda mais a torneira para financiar as operações de compra de casa, os casos de incumprimento do pagamento das prestações tocaram o nível mais alto de sempre no país, segundo informou o Banco de Portugal esta terça-feira.
Queres saber tudo o que os principais bancos têm para oferecer no momento de conceder um crédito à habitação? Para ajudar-te, o idealista/news fez uma ronda pelas grandes instituições financeiras para reunir toda a informação, que é necessário saber para pedir um empréstimo para a compra de casa.
Há cerca de dois anos que as prestações da casa estão em queda devido às baixas taxas de juro e o mês de junho que arranca hoje não é exceção. Em maio, a média mensal da taxa Euribor a seis meses (o indexante mais usado nos contratos de crédito à habitação) foi de -0,145% e a três meses de -0,257% (a segunda mais usada), sendo que 90% dos empréstimos usam taxa de juro variável.
As baixas taxas de juro são, no curto prazo, favoráveis para a economia nacional, concorda o Banco de Portugal (BdP), mas o prolongamento deste cenário está a preocupar o regulador, porque poderá prejudicar os bancos.
O setor financeiro está contra a ideia de criar um "banco mau", mas o primeiro-ministro continua convicto de que esta será a solução certa para limpar os créditos malparados da banca nacional. A posição de António Costa está alinhada com a do governador do Banco de Portugal.
A maioria dos bancos a operar em Portugal, hoje em dia, aceita dar apenas entre 80% e 85% do financiamento para a compra de casa, exigindo uma entrada no montante remanescente. Mas será que vão seguir o exemplo do inglês Barclays e voltar a dar crédito à habitação a 100% (ou até mais...) do valor do imóvel, como antes da crise?
Os maus conselhos dados na hora de te concederem um crédito à habitação já não vão passar sem consequências. As novas regras europeias, que vão entrar em vigor em Portugal este ano e no próximo, determinam que os funcionários das instituições financeiras sejam responsabilizados e sancionados pela prestação de maus serviços nos empréstimos para a compra de casa.
O Montepio conta com a venda de ativos e poupanças de reestruturação para sair do vermelho, passando dos prejuízos registados no primeiro trimestre para lucros, nos próximos meses. A instituição financeira espera arrecadar entre 400 e 500 milhões de euros com a venda de imóveis, participações financeiras e carteiras de crédito malparado. A maior fatia deverá vir da alienação de imobiliário, que já gerou um encaixe de 60 milhões nos primeiros três meses do ano.
Ao longo dos últimos cinco anos, nunca houve um mês em que os bancos tenham concedido tanto crédito à habitação como em março passado. Nesse mês, a banca emprestou mais 491 milhões de euros para novos contratos de compra de casa, o que corresponde a um novo máximo desde 2011, e uma subida de 29% face a fevereiro.
As famílias portuguesas estão a pagar menos de um quinto dos juros que suportavam há sete anos com o crédito à habitação. Dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmam que o valor médio dos juros para o conjunto dos contratos desceu de 258 euros em janeiro de 2009 para o mínimo de 50 euros em março deste ano.
A banca portuguesa está mais disponível para dar mais crédito à habitação, mas com novas regras. Ao contrário do que habitualmente acontecia, os bancos agora já não querem dar 100% do financiamento. Os clientes têm, por isso, de apresentar agora uma maior quantidade de capitais próprios quando quiserem investir na compra de um imóvel, que em geral rondará os 20% do valor de aquisição.
Sabias que o crédito malparado voltou a subir em fevereiro e que o crédito à habitação continua a ser a principal origem dos montantes de crédito vencido dos particulares, sendo que 2,61% do total concedido está em situação de incumprimento? Este é o tema de hoje da Deco Alerta. Destinada a todos os consumidores em Portugal, esta rubrica semanal é assegurada pela Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news.
A exposição dos bancos ao crédito em incumprimento é, efetivamente, um problema para Portugal e o país precisa, mesmo e com urgência, de uma solução para o malparado da banca. Esta é a posição de Bruxelas, que veio assim reiterar o alerta dado, primeiro, pelo governador do Banco de Portugal e, depois, pelo primeiro-ministro. A criação de um "banco mau" inspirado no modelo italiano está em cima da mesa do Governo.
Os portugueses continuam com dificuldades em cumprir com as responsabilidades de crédito. Mas é possível renegociar os créditos e até se pode conseguir poupar dinheiro com esta opção. Fica a saber mais sobre este assunto. Artigo escrito para o idealista/news, no âmbito da rubrica “Trocado por Miúdos”, por João Raposo, partner da Reorganiza.
À semelhança de outros países europeus, a criação de um "banco mau" está agora em cima da mesa em Portugal. O Governo está a estudar um modelo que ajude à resolução do problema das imparidades e do crédito malparado. Em Itália, o caso mais recente, Bruxelas apenas aceitou que fossem dadas garantias públicas que ajudam os bancos a livrarem-se dos ativos problemáticos. Já em Espanha e Irlanda foram criados veículos para limpar os balanços da banca.
O incumprimento das prestações de crédito e as formas de sair desta situação é o 90º tema da Deco Alerta. Destinada a todos os consumidores em Portugal, esta rubrica semanal é assegurada pela Deco - Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor para o idealista/news.