Julgamento caso BES

Caso BES: julgamento arranca 10 anos depois do escândalo financeiro

Uma década depois da queda do Grupo Espírito Santo (GES), arranca esta terça-feira (dia 15 de outubro) o julgamento daquele que já é conhecido como o maior processo da Justiça portuguesa. O principal rosto dos 18 arguidos é Ricardo Salgado, ex-banqueiro e antigo presidente do Banco Espírito Santo (BES), que vai responder em tribunal por 62 crimes, entre os quais estão as práticas de burla qualificada, manipulação de mercado ou branqueamento de capitais.
Caso BES

Caso BES: vendidos 285 imóveis confiscados que renderam 123 milhões

O colapso do Banco Espírito Santo (BES) deu-se há dez anos e não se sabe ao certo quanto valem os milhares de bens que estão arrestados no âmbito do processo. Sabe-se, sim, que desde 2015, quando foram decretados os primeiros arrestos, o Gabinete de Administração de Bens (GAB) do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça acompanhou a venda de 285 imóveis, que renderam mais de 123 milhões de euros, depositados em contas bancárias à guarda do processo.
Palacete da família Espírito Santo em Cascais

Palacete da família Espírito Santo em Cascais vendido por 14 milhões

O palacete da família Espírito Santo em Cascais, perto da Boca do Inferno, foi vendido a uma empresa americana por quase 14 milhões de euros. O Palácio Rosa, como é conhecido, já tinha estado no mercado, primeiro por 20 milhões de euros e depois por 16 milhões, mas só agora o negócio se consumou. E por um valor mais baixo.
Negócios imobiliários de Álvaro Sobrinho em Portugal

Os negócios imobiliários de Álvaro Sobrinho em Portugal

O ex-presidente do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Álvaro Sobrinho, quer usar a hipoteca de quatro imóveis para pagar a caução de seis milhões de euros, tendo esta sido uma das medidas de coação determinadas pelo juiz Carlos Alexandre a 17 de março de 2022, na sequência do processo BESA, em que o empresário luso-angolano é suspeito de ter obtido um benefício ilegítimo de 340,7 milhões de euros. Entre os imóveis que Álvaro Sobrinho detém em Portugal estão seis apartamentos de luxo no empreendimento Estoril Sol Residence, que foram comprados por 9,6 milhões de euros em 2010. 
Novo Banco recupera mais 8,5 milhões do fundo Invesfundo III

Novo Banco recupera mais 8,5 milhões de fundo imobiliário do antigo GES

O Novo Banco (NB) continua a recuperar dinheiro do Invesfundo III, fundo imobiliário do antigo Grupo Espírito Santo (GES) que entrou em insolvência. O banco liderado por António Ramalho não deverá, no entanto, conseguir recuperar os 58 milhões de euros que o BES emprestou ao referido fundo para desenvolver um megaprojeto imobiliário em Gaia há cerca de uma década. O administrador de insolvência do fundo quer pagar mais 8,5 milhões ao NB. 
Projeto imobiliário em Cascais em terrenos que eram do BES gera polémica

Projeto imobiliário em Cascais em terrenos que eram do BES gera polémica

A eventual construção de um shopping na Aldeia de Juso, em Cascais, arredores de Lisboa, está a ser contestada pelos locais e pela população das localidades vizinhas. Em causa está um lote de terreno que pertenceu ao BES, que o vendeu ao desbarato. No local estão a ser construídas infraestruturas (saneamento, esgotos, telecomunicações) e arruamentos. 
Novo Banco recupera (para já) 6,5 milhões de euros do fundo imobiliário do GES Invesfundo III

Novo Banco recupera (para já) 6,5 milhões de euros do fundo imobiliário do GES Invesfundo III

Quando ainda havia o Grupo Espírito Santo (GES), o Banco Espírito Santo (BES) lançou, em conjunto com construtores e promotores imobiliários, vários fundos imobiliários designados Invesfundo. O terceiro destes veículos, o Invesfundo III, que foi herdado pelo Novo Banco (NB) e entrou em insolvência em junho de 2020, está agora pronto para começar a reembolsar os credores, sendo que cabe à entidade liderada por António Ramalho a maioria dos créditos: 58 milhões de euros.
Douro Atlantic Garden nunca saiu do papel e terrenos estão agora à venda por 38,7 milhões

Douro Atlantic Garden nunca saiu do papel e terrenos estão agora à venda por 38,7 milhões

A estatal Estamo vendeu os 15 hectares da antiga Seca do Bacalhau, em Gaia, à empresa Dulivira por 28,1 milhões de euros. Isto em 2005. O contrato-promessa de compra e venda previa o direito de cedência da posição da Dulivira a um fundo imobiliário criado pelo Grupo Espírito Santo (GES), o Invesfundo III, que era gerido pela Gesfimo e obteve um financiamento inicial – do BES – de 55 milhões de euros. E para ali foi projetado o megaprojeto imobiliário Douro Atlantic Garden, que nunca saiu do papel e está agora à venda por 38,7 milhões de euros. Um terreno, de resto, que foi palco das últimas duas edições (2018 e 2019) do festival de música Marés Vivas.
Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros de crédito malparado até final do ano

Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros de crédito malparado até final do ano

O Novo Banco quer vender 1.200 milhões de euros em crédito malparado até ao final do ano, disse o presidente executivo do banco, António Ramalho, à agência de informação financeira Bloomberg. A maior parte destes créditos problemáticos fazem parte da carteira de ativos designada Nata III, que estava a ser preparada antes da crise desencadeada pela pandemia da Covid-19, tendo as vendas sido ajustadas.
Carteira de imóveis do BES era “má, velha e ilegal”, diz presidente do Novo Banco

Carteira de imóveis do BES era “má, velha e ilegal”, diz presidente do Novo Banco

O presidente do Novo Banco disse esta terça-feira (15 de setembro de 2020) que a carteira de imóveis que o banco 'herdou' do BES e que teve de vender era “má, velha e ilegal”. Segundo António Ramalho, que falava numa audição parlamentar, da carteira só 14% eram residenciais, sendo que 35% dos ativos tinham mais de cinco anos e 100 imóveis tinham mesmo mais de 20 anos. Era “ilegal” porque, em geral, os bancos são obrigados a vender imóveis no prazo de dois anos.