Comprar ou arrendar casa: como decidir? (parte III)
Há muito que se fala na necessidade de dinamizar o mercado de arrendamento, mas a verdade é que as rendas dispararam e muitos portugueses acabam por optar por comprar casa em vez de arrendar, apesar dos preços dos imóveis terem subido em flecha nos últimos tempos. Mas, afinal, o que é melhor, comprar ou arrendar? Ajudamos-te a decidir com a ajuda da Deco.
Inquilinos de Nova Iorque vão deixar de pagar comissões às imobiliárias
A grande maioria das operações imobiliárias nos EUA - quer de venda, quer de arrendamento - é realizada através da intermediação de um agente imobiliário.
Arrendar ou comprar casa: como decidir? (parte II)
Para quem está indeciso entre comprar a crédito ou arrendar casa para habitação própria, aparentemente o arrendamento poderá parecer a solução mais vantajosa.
Proprietários e inquilinos em uníssono: congelar rendas não é solução; problema é falta de oferta
O congelamento de rendas, adotado em Berlim, não é a solução indicada para o mercado luso, concordam proprietários e inquilinos, em linha com o Governo. O problema é a falta de oferta. Resolve-se com mais incentivos ao mercado e casas promovidas pelo Estado.
Costa rejeita congelamento de rendas como em Berlim - “É má solução” para Lisboa
Berlim vai avançar com o congelamento das rendas durante cinco anos, numa tentativa de travar a especulação imobiliária na cidade. Mas o primeiro-ministro português, António Costa, já veio dizer que esta não é uma medida para repetir em Lisboa.
A versão final do Orçamento do Estado de 2020
O Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) vai ser, substancialmente, diferente do que pretendia o Governo de António Costa.
Rendas antigas congeladas (outra vez) até 2022 – regime transitório acabava este ano
Os senhorios vão ficar sem poder subir as rendas antigas por mais dois anos. Em causa está uma proposta do PS, incluída no Orçamento do Estado para 2020 (OE2020), que vem alargar até 2022 o período de transição que estava em vigor – e que terminava este ano – para os proprietários com contratos anterior a 1990.
Arrendar casa em Portugal ficou 3,4% mais caro em janeiro
Os preços das rendas em Portugal subiram em flecha nos últimos tempos, não sendo de admirar, por isso, que ser inquilino em Lisboa seja mais difícil – e caro – que em Berlim e Barcelona. Os dados revelados esta quarta-feira pelo INE confirmam, de resto, este cenário. “A variação homóloga das rendas de habitação por metro quadrado (m2) foi 3,4% em janeiro de 2020, taxa idêntica à apurada no mês anterior”.
Renda Segura em Lisboa: câmara disposta a adiantar dinheiro aos proprietários para obras
Lisboa vai ter mais um programa de apoio à habitação, sobretudo para jovens e classe média. Chama-se Renda Segura e prevê que seja a autarquia da capital a arrendar casas a particulares para depois as subarrendar a preços acessíveis. O presidente da CML, Fernando Medina, admite estar disposto a adiantar rendas para que os proprietários possam realizar obras nas casas antes de serem colocadas no mercado.
Taxa de esforço para arrendar casa em Lisboa é muito superior à de Berlim e Barcelona
Tem-se assistido em Portugal a uma escalada de preços no mercado de arrendamento. Um cenário que se verifica também noutras cidades europeias, conforme contou ao idealista/news Christian Ammann, CEO da Century 21 Alemanha – falando sobre o caso de Berlim –, mas que tem um “peso” maior no país. Isto porque a taxa de esforço para arrendar casa em Lisboa chega a ser de 58%, um valor bem superior à verificada em Berlim (40%) e Barcelona (45%).
Rendas congeladas em Berlim? "É uma 'jogada' perigosa" e não vai aumentar oferta de casas novas
Oito em cada 10 pessoas que vivem em Berlim, na Alemanha, são inquilinos, ou seja, há na capital alemã 80% de arrendatários e 20% de proprietários, diz ao idealista/news Christian Ammann, CEO da Century 21 Alemanha. Um cenário muito diferente – praticamente inverso –, portanto, daquele que se vive em Lisboa. Sobre a recente decisão de se avançar com o congelamento das rendas durante cinco anos em Berlim, Ammann mostra-se cauteloso e diz que é preciso “esperar para ver” os resultados, mas considera que a nova lei não contribuirá para o aumento de oferta de apartamentos novos - o grande problema da cidade.
“Cultura de ser proprietário vai manter-se em Portugal, mas vai haver uma correção”
A Century 21 Portugal realizou 2.539 operações de arrendamento em 2019, mais 408 que no ano anterior. Uma subida homóloga de 19% que Ricardo Sousa, CEO da mediadora, vê com bons olhos, apesar de considerar que ainda há um longo caminho a percorrer no mercado de arrendamento em Portugal. “A tendência será aumentar a quota do mercado. A cultura de ser proprietário vai manter-se, mas acreditamos que vai haver uma correção”, diz ao idealista/news.
Como tornar rentável um negócio de arrendamento
O arrendamento tem seduzido muitos portugueses pela oportunidade de criar um negócio. Seja para fins habitacionais, turismo ou de comércio, muitas pessoas encontram no imobiliário uma forma de gerar rendimentos extra que lhes permitam ter uma vida financeira mais saudável, ajudando a cobrir despesas.
Atenção senhorios: já são conhecidos os valores para a atualização de rendas anteriores a 1980
Já são conhecidos os valores de correção extraordinária para 2019 e 2020 que permitem aos senhorios atualizar as rendas anteriores a 1980. Os aumentos são feitos com base no coeficiente de inflação de cada ano, neste caso 1,01115 e 1,0051, respetivamente.
Rendas acessíveis: 18 casas do IHRU em Mangualde vão a concurso dia 10 de fevereiro
O Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) abre dia 10 de fevereiro de 2020 o primeiro concurso por sorteio para arrendamento de habitações de sua propriedade no âmbito do Programa de Arrendamento Acessível (PAA). Em causa estão 18 habitações de tipologias T2, T3 e T4 localizadas no concelho de Mangualde (Viseu). Os valores de renda variam entre 215 e 287 euros.
Falta de habitação acessível: "A culpa é do Estado, não dos proprietários”
O Governo tem assumido a oferta de casas a preços acessíveis como uma prioridade, movendo esforços nesse sentido, desde a anterior legislatura. Mas deu-se conta de que sozinho não vai poder chegar ao objetivo de garantir habitação acessível à generalidade dos portugueses, como pretende, e decidiu chamar os profissionais do setor imobiliário para ajudarem. Um passo nesse sentido foi dado hoje com a assinatura de parcerias entre o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), que gere o Programa de Arrendamento Acessível, e as plataformas (entre as quais o idealista) e agentes imobiliários.
idealista adere a protocolos para promover Arrendamento Acessível
O setor imobiliário assinou hoje, dia 04 de fevereiro de 2020, um conjunto de protocolos com o Governo no âmbito das rendas acessíveis. O objetivo dos acordos firmados com plataformas, portais e agentes de mediação imobiliária é facilitar a divulgação e pesquisa de alojamento acessível, bem como sensibilizar os agentes do setor para a adesão ao Programa de Arrendamento Acessível (PAA). O idealista, o marketplace imobiliário líder no sul da Europa, é um dos subscritores.
Programa Renda Segura aguarda aprovação do OE2020 para ter luz verde
A Câmara Municipal de Lisboa (CML) vai arrendar casas a particulares para depois as subarrendar a preços acessíveis, como o idealista/news já tinha revelado. Em causa está o Programa Renda Segura, que segundo Fernando Medina, presidente da autarquia, aguarda a aprovação do Orçamento do Estado para 2020 (OE2020) para ter luz verde.
Metade das candidaturas ao Porta 65 reprovadas – a “culpa” é do desfasamento de preços
Metade das candidaturas ao programa de apoio ao arrendamento jovem Porta 65 foram recusadas nos primeiros dois concursos do ano passado. Foram “chumbadas” 7.535 candidaturas, de um total de 15.147 submetidas. Em causa estará o desfasamento dos valores de rendas máximos admitidos por concelho (e por tipologia) e os preços de mercado.
Dono da Vanguard reforça investimento em Portugal e compra 30% da Insula Capital
O empresário suíço Claude Alain Berda voltou a fazer negócios em Portugal, na área do imobiliário. O dono da Vanguard Properties adquiriu agora à Fibeira, através da PNI Portugal, 30% do capital e dos direitos de voto da Insula Capital, por valor não revelado. Florence Ricou continua a controlar os 69,89% que já detinha na Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, comprados no início de 2019.