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Portugal (sempre) no radar dos investidores estrangeiros – e SIGI já são uma realidade
Photo by Marie-Flore Pirmez on Unsplash

2019 fica marcado pela entrada em vigor da versão lusa dos REIT (Real Estate Investment Trusts). As alterações ao regime das Sociedades de Investimento e Gestão Imobiliária (SIGI) foram promulgadas pelo Presidente da República em agosto e em setembro foram publicadas em Diário da República (DR). Uma solução que pode trazer para Portugal ainda mais investidores imobiliários, que continuam a manter o país no radar.

Sobre as SIGI importa recordar uma recente entrevista a Nelson Rêgo, diretor geral da Prime Yield, que dizia que há várias socimis a querer investir em Portugal. Na altura ainda não tinha sido formalmente anunciada no mercado uma SIGI, apesar de haver uma na calha, conforme noticiámos. A confirmação chegou dias depois.

Relativamente a este tema, e logo no arranque de 2019, Hugo Santos Ferreira, presidente da Associação Portuguesa de Promotores e Investidores Imobiliários (APPII), dizia tratar-se de uma “medida muito bem-vinda e acertada”. Para saberes em concreto o que são e como funcionam as SIGI preparámos um giua que explica o funcionamento do regime, que podes consultar aqui.

O ano de 2019 fica ainda marcado pela chegada ao mercado nacional de uma mediadora internacional de “peso”, nada mais nada menos que a Berkshire Hathaway HomeServices (BHHS), empresa na qual o magnata Warren Buffett é acionista, presidente do conselho e diretor executivo. Uma prova, mais uma, de que o setor imobiliário entrou definitivamente no radar dos investidores estrangeiros, com Lisboa a ocupar lugar de destaque.

A capital esteve no centro das atenções, é um facto, mas um pouco por todo o país foi sendo notícia o interesse de investidores estrangeiros. E são várias as nacionalidades interessadas em investir em projetos imobiliários nacionais. Deixamos-te em baixo alguns dos projetos que comprovam este cenário:

Vistos Gold (ainda) animam mercado

A concessão de vistos gold em Portugal, que muita tinta – e polémica – tem feito correr ao longo dos anos, voltou a ser um tema “quente” este ano. Nesta imagem, por exemplo, é possível perceber porque é que o regime português é um dos mais atrativos. Os números, apesar de irregulares – em setembro verificou-se um aumento de investimento captado face ao período homólogo e em novembro um recuo –, mostram que o programa continua a movimentar muito dinheiro: nos primeiros oito meses do ano, o investimento captado totalizou 553 milhões de euros, ligeiramente abaixo dos 555 milhões de euros registados um ano antes.

Certo é que “Portugal continua a ser muito atrativo para os investidores estrangeiros”, segundo Juan-Galo Macià, CEO da Engel & Völkers para Espanha, Portugal e Andorra. Uma opinião partilhada por vários ‘players’ do mercado.

Por fim, e a confirmar a tendência de que Portugal continua a ser um destino que está na moda, recordamos alguns artigos que abordam isso mesmo. A saber: Investidores olham para a Comporta como a “nova Ibiza”, Portugal está a tornar-se na nova Miami para a "nata" brasileira e imobiliário português é o “mais quente” da Europa... à boleia dos vistos gold. Terminamos este resumo com uma espécia de dica: Três opções de investimento imobiliário tão rentáveis como a compra e venda de casas.

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